REFLEXOES ACERCA DO INICIO DA PSICOLOGIA CLINICA: CAMINHOS E POSSIBILIDADES
Resumo
No processo de formação do Gestalt-terapeuta percebemos pouca atenção no processo de construção do consultório, ponto tao importante quanto os estudos teóricos, as supervisões e o trabalho pessoal. Então, para que o psicoterapeuta possa se desenvolver e de suma importância a pratica clinica, que e o momento no qual o preparo do profissional faz sentido e ha um crescimento teórico importante. Para tanto e necessário ter um espaço físico para realizar os atendimentos e um meio de fazer a captação de clientes. Nesse momento impõe-se uma pergunta: como fazer para iniciar esse tipo de trabalho? A reflexão sobre essa pergunta nos traz diversos temas a serem discutidos, desde os mais teóricos ate os mais práticos, como a parte burocrática e administrativa. Com base nisso pensamos e levantamos muitos pontos importantes a serem discutidos, que são pouco abordados ao longo do projeto acadêmico, num primeiro momento e, posteriormente, também são excluídos do processo de formação do Gestalt-terapeuta. Alem disso, por se tratar de uma profissão que trabalha essencialmente com aspectos subjetivos, muitas vezes, torna-se um desafio ao psicoterapeuta lidar com o pragmatismo do fazer clinico. Atentos a isso e percebendo tais lacunas, sentimos a necessidade de compartilhar com outros profissionais as experiencias de iniciar um trabalho na clinica, refletindo acerca das expectativas e angustias de um psicologo recém-formado e compreendendo o contexto onde ele esta se lançando. Acolhendo, principalmente, a angustia como uma mola propulsora de todo o processo, e não como algo a ser eliminado. Para isso damos um panorama da construção do consultório, refletindo sobre esse inicio difícil e da importância de estar preparado, desmistificando a ideia de que o percurso profissional como psicologo clinico não e possível. Palavras-chave: Gestalt-Terapeuta; inicio; clinica; consultório.Downloads
Publicado
2017-09-20
Edição
Seção
Tema Livre