Distúrbios Emocionais

Estresse 

O que é?

A palavra "Estresse" vem do inglês "Stress". Este termo foi usado inicialmente na física para traduzir o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão. Hans Selye (médico) transpôs este termo para a medicina e a biologia, significando esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações que considere ameaçadoras a sua vida e a seu equilíbrio interno.

Estamos acostumados a utilizar a palavra "Estresse" indiscriminadamente para definir diferentes sensações que temos. É muito comum dizermos: "Estou nervoso, estressado, cansado", querendo apenas enfatizar uma mesma vivência. Utilizamos "tensão nervosa", "cansaço" e "fadiga" como sinônimos de "Estresse" para evidenciar uma conotação em comum de dificuldade, pressão e de estarmos nos desgastando mais do que deveríamos. Atualmente até na literatura técnica essa palavra tem tomado uma conotação ligada somente a desgaste. "Estresse" é a denominação dada a um conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptação que o organismo emite quando é exposto a qualquer estímulo que o excite, irrite, amedronte ou o faça muito feliz.

Apesar de estarmos acostumados em nosso dia-a-dia a associar a palavra "Estresse" somente a situações que tenham conotações negativas, consideramos importante realçar que também são entendidas como "Estresse" reações relacionadas a situações prazerosas e com retorno agradável para o indivíduo. Isto é, nem sempre o agente disparador de um processo de estresse é um acontecimento ruim. Uma paixão, um emprego novo tão desejado, uma aprovação ou uma promoção também podem gerar alterações no equilíbrio interno do organismo.

"Estresse", em princípio, não é uma doença. É apenas a preparação do organismo para lidar com as situações que se apresentam, sendo então uma resposta do mesmo a um determinado estímulo, a qual varia de pessoa para pessoa. O prolongamento ou a exacerbação de uma situação específica é que, de acordo com as características do indivíduo naquele momento, podem gerar alterações indesejáveis.

 

De onde vem?

A organização mundial de Saúde afirma que o "Estresse" é uma "epidemia global". Vivemos um tempo de enormes exigências de atualização. Somos constantemente chamados a lidar com novas informações. O ser humano cada vez mais se vê diante de inúmeras situações às quais precisa se adaptar. Como por exemplo diante de demandas e pressões externas vindas da família, do meio social, do trabalho/escola ou do meio ambiente. Outros fatores aos quais precisa se adaptar são, entre outras, as responsabilidades, obrigações, autocrítica, dificuldades fisiológicas e psicológicas.

A vulnerabilidade individual e a capacidade de adaptação são muito importantes na ocorrência e na gravidade das reações ao processo de "Estresse". O desenvolvimento do processo de "Estresse" depende tanto da personalidade do indivíduo quanto do estado de saúde em que este se encontra (equilíbrio orgânico e mental), por isso nem todos desenvolvem o mesmo tipo de resposta diante dos mesmos estímulos. Estilo de vida, experiências passadas, atitudes, crenças, valores, doenças e predisposição genética são fatores importantes no desenvolvimento do processo de estresse. O risco de um estímulo estressor gerar uma doença é aumentado se estiverem associadas exaustão física ou fatores orgânicos.

Hans Selye (médico) transpôs o conceito de "Estresse" da física para a medicina e biologia e o dividiu didaticamente em 3 fases interdependentes. Com este conceito ele deu uma nova interpretação aos distúrbios psicossomáticos. O processo de estresse, segundo Hans Selye acontece da seguinte forma:

O indivíduo depara-se com um(a) estímulo (condição) estressor(a), como por exemplo: nova paixão; emprego novo tão desejado; aprovação; promoção; beijo; falta de tempo para lazer; trânsito caótico; contas a pagar; salário congelado; intensa competição; ameaça de um predador; mudança súbita, brusca e ameaçadora na posição social e/ou nas relações do indivíduo; ameaça a segurança ou integridade física e emocional da própria pessoa ou de pessoa por ela amada; vida afetiva em desequilíbrio; conflito prolongado; guerra; acidente; assalto; seqüestro; estupro; catástrofe natural; injeções de proteínas estranhas ao organismo; frio intenso; anestesia; cirurgia.

Diante de um(a) ou mais dos(as) estímulos (condições) citados(as), o indivíduo entra na 1ª Fase descrita por Selye, denominada fase de Alarme. Nesta fase o organismo entra em estado de alerta para se proteger do perigo percebido e dá prioridade aos órgãos de defesa, ataque ou fuga.

As reações corporais desenvolvidas nesta fase são: dilatação das pupilas; estimulação do coração (palpitação), a noradrenalina, produzida nas glândulas supra-renais acelera os batimentos cardíacos e provoca uma alta de pressão arterial, o que permite uma melhor circulação do oxigênio; a respiração se altera (tornando-se ofegante) e os brônquios se dilatam para poderem receber maior quantidade de oxigênio; aumento na possibilidade de coagulação do sangue (para assim poder fechar possíveis ferimentos); o fígado libera o açúcar armazenado para que este seja usado pelos músculos; redistribuição da reserva sangüínea da pele e das vísceras para os músculos e cérebro; frieza nas mãos e pés; tensão nos músculos; inibição da digestão (inibição da produção de fluidos digestivos, inibição dos movimentos peristálticos do percurso gastrointestinal); inibição da produção de saliva (boca seca).

Caso o indivíduo consiga lidar com o estímulo estressor, eliminando-o ou aprendendo a lidar com o mesmo, o organismo volta a sua situação básica de equilíbrio interno (homeostase) e continua sua vida normal. Mas, se ao contrário, o estímulo persistir sendo entendido como estressor e o indivíduo não tenha encontrado uma forma de se reequilibrar, vai ocorrer uma evolução para as outras duas fases do processo de estresse.

Na 2ª Fase, denominada fase de Resistência, Intermediária ou "Estresse" contínuo, persiste o desgaste necessário a manutenção do estado de alerta. O organismo continua sendo provido com fontes de energia rapidamente mobilizadas, aumentando a potencialidade para outras ações no caso de novos perigos imediatos serem acrescentados ao seu quadro de "Estresse" contínuo. O organismo continua a buscar ajustar-se a situação em que se encontra.

Toda essa mobilização de energia traz algumas consequências como: redução da resistência do organismo em relação a infecções; sensação de desgaste, provocando cansaço e lapsos de memória; supressão de várias funções corporais relacionadas com o comportamento sexual, reprodutor e com o crescimento. Exemplos: queda na produção de espermatozóides; redução de testosterona; atraso ou supressão total da puberdade; diminuição do apetite sexual; impotência; desequilíbrio ou supressão do ciclo menstrual; falha na ovulação ou falha no óvulo fertilizado ao dirigir-se para o útero; aumento do número de abortos espontâneos; dificuldades na amamentação.

Com a persistência de estímulos estressores, o indivíduo entra na 3ª Fase, denominada fase de Exaustão ou esgotamento, onde há uma queda na imunidade e o surgimento da maioria das doenças, como por exemplo: dores vagas; taquicardia; alergias; psoríase; caspa e seborréia; hipertensão; diabete; herpes; graves infecções; problemas respiratórios (asma, rinite, tuberculose pulmonar); intoxicações; distúrbios gastrointestinais (úlcera, gastrite, diarréia, náuseas); alteração de peso; depressão; ansiedade; fobias; hiperatividade; hipervigilância; alterações no sono (insônia, pesadelos, sono em excesso); sintomas cognitivos como dificuldade de aprendizagem, lapsos de memória, dificuldade de concentração; bruxismo o que pode ocasionar a perda de dentes; envelhecimento; distúrbios no comportamento sexual e reprodutivo;

Algumas vezes diante de uma situação muito intensa ou extrema para a pessoa, ela desenvolve um quadro denominado "Estresse" Agudo, onde o organismo mostra-se incapaz de lidar com os estímulos e tem reações que geralmente o afastam da realidade. Normalmente este quadro se inicia algum tempo (horas, minutos) após a ocorrência do estímulo, desaparecendo dentro de horas ou dias. O "Estresse Agudo" se caracteriza por: atordoamento inicial; estreitamento do campo de consciência; diminuição da atenção; incapacidade de compreender estímulos; desorientação; retraimento da situação circundante (estupor dissociativo); agitação e hiperatividade; sinais autonômicos de ansiedade de Pânico; amnésia parcial ou completa para o episódio.

 

Como tratar?

Tratamento Psicológico:

Tem como objetivo aprender com os sintomas, de modo que estes possam ser superados. Busca propiciar que o indivíduo, através do conhecimento pessoal, crie condições de modificar seu contexto, ou aprender a conviver com o mesmo, sem perder o equilíbrio organísmico.

O "Estresse" patológico como muitos outros distúrbios, está ligado a algum tipo de desequilíbrio na interação do organismo com seu meio, do homem com seu mundo. O processo Gestalt-terapêutico visa superar esse desequilíbrio e se dá no sentido de que o indivíduo aperfeiçoe sua habilidade em identificar como anda se desequilibrando e busque maneiras de, por ele mesmo, encontrar formas de se equilibrar. Em outras palavras o que se procura em um processo psicoterapêutico é o desenvolvimento da capacidade do indivíduo de se ajustar criativamente às situações que se apresentam.

Acompanhamento Médico Alopático:

Tem como objetivo a remissão dos sintomas e o fortalecimento do organismo, diminuindo as conseqüências do desequilíbrio ocasionador dos sintomas. Busca, artificialmente, a manutenção do equilíbrio, não modificando os fatores geradores.

A gastrite, por exemplo, é uma doença comumente desenvolvida por pessoas que vivem em estado de "Estresse" contínuo. O médico alopata tenderá a indicar um remédio específico para a combater a inflamação gástrica e vitaminas para auxiliar no aumento ou manutenção da resistência do organismo. Dependendo do quadro, o médico pode inclusive receitar medicamentos para diminuir a tensão nervosa, indicar exercícios físicos moderados e aconselhar férias.

Observação: Em muitos casos a atuação interdisciplinar Psicológico-médico mostra-se a mais adequada.

Síndrome do Pânico

O que é?

A "Síndrome do Pânico" é um quadro clínico no qual ocorrem crises agudas de ansiedade sem que haja um estímulo disparador compatível com a intensidade das crises. O indivíduo vive uma variedade de experiências intensas, desprazeirosas e estranhas para ele sem que consiga identificar, a princípio, o que as desencadeou. Este quadro clínico teve sua incidência aumentada drasticamente nos últimos dez anos. Este aumento pode ser atribuído a modificações sócio-culturais e a uma maior possibilidade diagnóstica nos tempos modernos.

A característica principal do quadro clínico da "Síndrome do Pânico" são crises de ansiedade aguda, as chamadas crises de pânico. Estas se caracterizam pela súbita, inesperada e freqüentemente avassaladora sensação de terror e apreensão, acompanhada de sintomas somáticos em muitos órgãos e sistemas, como falta de ar, palpitações e sensação de desfalecimento. Os sinais e sintomas de uma crise de pânico são semelhantes aos que ocorrem durante um esforço físico intenso ou numa situação de risco de vida.


Principais Sintomas da Crise de Pânico:

A crise de pânico vem rapidamente e com severa angústia. A sua duração média é de 20 a 30 minutos, podendo variar de minutos a horas, atingindo seu ápice em aproximadamente 10 minutos. A freqüência de ocorrência das crises é variada e estas são em geral totalmente debilitantes, sendo usualmente seguidas de fadiga, conseqüência do desgaste gerado pela mesma. Os principais sintomas de uma crise de Pânico são:

 

Dor no peito
Palpitação
Sensação de engasgo
 Tremores
Falta de ar
Rigidez
Ondas de frio ou calor
Palidez
Sudorese abundante e fria
Reflexos intensificados (hipervigilância)
Formigamento das mãos e pés
Tonteira, vertigem, instabilidade
Sensação de morte ou loucura eminente
Sensação de perda de controle, dificuldades no pensamento linear e lógico
Fraqueza, sensação de desmaio
 

De onde vem?

Distúrbios na capacidade homeostática do indivíduo geram, com o decorrer do tempo, uma fragilidade, a qual se faz sentir nos momentos em que a pessoa depara-se com sentimentos que exigem um esforço maior de adaptação. A partir da ocorrência da primeira crise o indivíduo passa a funcionar num círculo vicioso no qual o medo de ter crise precipita a própria crise.

A "Síndrome do Pânico" ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens, sendo sua maior incidência entre os 18 e 35 anos. É estatisticamente mais freqüente em indivíduos que tenham algum familiar que apresente o quadro. Observa-se uma freqüência acima da média de casos de prolapso da válvula mitral entre indivíduos que apresentam este distúrbio.

A ingestão de algumas drogas como cocaína, maconha, crack, ecstasy, podem aumentar a atividade e o medo, facilitando a eclosão de um quadro de "Síndrome do Pânico". As crises de pânico não tratadas podem evoluir para uma série de fobias, limitando a liberdade do indivíduo, podendo enclausurá-lo em sua própria casa durante décadas.

 

Como tratar?

Tratamento Psicológico - O psicólogo busca auxiliar o cliente no desenvolvimento de seu auto-suporte. Procura facilitar a pessoa a entrar mais em contato com suas sensações, por exemplo através do trabalho corporal (ex.: respiração). Visa proporcionar ao cliente a oportunidade de experimentar a possibilidade de correr riscos com seu próprio suporte, dentro do ambiente "seguro" proporcionado pelo espaço psicoterapêutico, solidificando sua autoconfiança.

Uso de Medicação - A medicação pode ser utilizada para aliviar o sofrimento geralmente dramático imposto pela "Síndrome do Pânico", porém não modifica os fatores geradores deste quadro. A especialidade médica responsável por este tipo de tratamento é a Psiquiatria. Usualmente se utiliza uma associação de antidepressivos e ansiolíticos. Existem também algumas pesquisas acerca do uso de medicação similar a usada em casos de epilepsia.

Observação: Normalmente uma associação de tratamento psicoterápico e medicamentoso traz excelentes resultados.

Depressão

O que é?

A palavra "Depressão" refere-se tanto a síndrome clínica quanto ao estado afetivo (tristeza, melancolia) relacionado a mesma. A síndrome clínica caracteriza-se por sensação de impotência, incapacidade de buscar satisfação no meio ambiente e busca de isolamento em relação a esse meio, a qual pode se dar por uma redução ou ampliação de movimentos. É um dos distúrbios mentais mais frequentes nos dias de hoje. Doença afeta 4,4% da população mundial e 5,8% dos brasileiros, segundo dados da OMS, dados de 2015.   

Não se estabelece uma relação de classe social, nível cultural ou profissional. Qualquer pessoa das diferentes classes sociais, com qualquer nível cultural ou profissional pode viver este quadro, porém o mesmo é mais comum entre as mulheres (5,1%) do que entre os homens (3,6%).

O indivíduo pode vivenciar "Depressão" em qualquer idade, porém é mais comum na idade adulta do que na juventude: 7,5% das mulheres entre 55 e 74 anos sofrem de depressão e 5,5% dos homens da mesma faixa etária padecem desta doença.

 

Principais Sintomas

Alteração psicomotora
Sensação de fracasso
Alteração de apetite
Olhos opacos
Alteração no sono
Rigidez
Voz baixa e monótona
Incapacidade de reação, sensação de imobilidade
Auto-reprovação e culpa
Falta de prazer real
Pensamentos ligados a morte e/ou suicidas
Perda de interesse nas diferentes atividades, incluindo sexualidade
Ruga em Y entre as sobrancelhas
Rosto inexpressivo
Dificuldade em expressar e entrar em contato com seus sentimentos
Desespero e desolação
Sensação de vazio não preenchível
Perda da fé na vida
Pele ressecada
Respiração superficial
Perda de energia, fadiga, desânimo
Baixa temperatura

 

A vivência de sintomas depressivos após uma situação de perda em muitos casos faz parte da elaboração do luto e como tal é esperada e, na medida do possível, deve ser respeitada.

De onde vem?

Existem várias pesquisas que buscam encontrar algum determinante em termos de herança genética para que uma pessoa manifeste "Depressão". O que se vem percebendo através de pesquisas realizadas é que mesmo que exista uma predisposição genética, isto por si só não determina a ocorrência de uma crise depressiva.

A história do indivíduo está ligada a forma como ele se constitui e desenvolve sua maneira de ser. A pessoa que apresenta um quadro depressivo, por diferentes motivos, ao longo de sua vida aprende a não perceber seus próprios limites. Deixa de lado sua capacidade de identificar suas necessidades e sentimentos, e se perde num emaranhado de introjeções. Gasta muita energia para obter um pouco de gratificação. Faz um esforço tremendo, pois os padrões são altos e todas as suas energias são mobilizadas e entregues a essa tarefa. A energia que deveria estar disponível para o prazer e a criatividade fica sujeita a um "modo de vida" que não leva a plenitude.

Na relação com o mundo o indivíduo não consegue se nutrir emocionalmente de maneira adequada, o que leva gradativamente a uma falta de sentido na relação com o meio externo.

O poder criativo natural a todos nós fica aprisionado e adormecido diante da dificuldade de identificação de limites, necessidades e vontades. O peso do "tenho" substitui a leveza do "quero".

 

Como tratar?

Existem diferentes formas de se abordar a "Depressão" que estão relacionadas com os diferentes entendimentos que existem em relação a origem da mesma. Em muitos casos se faz necessária a intervenção conjunta psicológica-médica no atendimento a pessoa deprimida.

Tratamento Psicológico - O psicólogo trabalha junto com o cliente (indivíduo/família), acompanhando-o em sua busca pessoal. Procura facilitar o processo de auto-percepção, o que passa tanto pelo racional como pelo corporal, na medida em que a consciência envolve sensações que se expressam e são captadas através dos sentidos. Em um processo psicoterapêutico ao mesmo tempo em que o cliente amplia sua percepção a respeito de si próprio, aumenta sua autoconfiança e capacidade de se orientar criativamente em seu meio na busca de seu equilíbrio.

Tratamento Médico - A especialidade médica responsável por este tipo de tratamento é a Psiquiatria. O psiquiatra procura controlar a "Depressão" através de medicação e aconselhamento.

A saída de um quadro depressivo se dá normalmente de forma gradativa, com altos e baixos como está representado na figura a seguir.

A saída de um quadro depressivo se dá gradativamente, muitas vezes com altos e baixos. O indivíduo em um quadro depressivo quando chega para procurar ajuda, encontra-se deprimido a maior parte do tempo. Com o início do tratamento começa a ter alguns momentos com sensações boas, alternando com sintomas de depressão. Ao longo do processo terapêutico esses períodos de normalidade vão ficando cada vez mais duradouros e constantes, e os momentos depressivos cada vez mais raros e menos agudos.

É muito importante que o indivíduo deprimido tenha essa noção de que é comum e muitas vezes esperado ter algumas recaídas para que não abandone o tratamento diante de pequenas regressões.

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