Processos de morte e possibilidades de vida: uma perspectiva gestáltica sobre o comportamento suicida<br>Death processes and life possibilities: a gestalt perspective on suicidal behavior
Palabras clave:
Comportamento suicida, Gestalt-terapia, morte, manejo clínicoResumen
Neste artigo, busca-se evidenciar, à luz da Gestalt-terapia, os processos de estigmatização e apagamento do comportamento suicida por um viés histórico, o embasamento teórico da Gestalt-terapia com relação ao suicídio e à morte e algumas perspectivas críticas acerca do manejo clínico gestáltico com pacientes que apresentam comportamento suicida. Serão investigados os impactos do suicídio no âmbito familiar, social, cultural e da saúde, tendo em vista o caráter coletivo e multicausal deste fenômeno. Em conclusão, salienta-se a necessidade de que profissionais de saúde estabeleçam uma relação diferenciada com a morte e o morrer, perpassada por acolhimento, receptividade e, principalmente, por respeito.Citas
ARAÚJO, Emanuelle Silva; BICALHO, Pedro Paulo Gastalho de. SUICÍDIO: CRIME, PECADO, ESTATÍSTICA, PUNIÇÃO. Revista de Psicologia da IMED, Passo Fundo, v. 4, n. 2, p. 723-734, 2012.
ARIÊS, Philippe. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
AUGRAS, Monique. O Ser da compreensão: fenomenologia da situação de psicodiagnóstico. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
BERTOLOTE, José Manoel; MELLO-SANTOS, Carolina de; BOTEGA, Neury José. Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 32, supl. 2, p. 587-595, 2010.
BOTEGA, N. J. et al. Prevenção do comportamento suicida. Psico, Porto Alegre, PUCRS, v. 37, n. 3, pp. 213-220, 2006.
CARVALHO, Maria Margarida M. J. de. Suicídio – A morte de si próprio. In: BROMBERG, Maria Helena Pereira Franco; KOVÁCS, Maria Júlia; CARVALHO, M. Margarida M. J. de; CARVALHO, Vicente A. de. (org). Vida e Morte: Laços da Existência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996, p. 77-98.
CERQUEIRA, Yohanna; LIMA, Patrícia. Suicídio: a prática do psicólogo e os principais fatores de risco e de proteção. Revista IGT na Rede, v. 12, n. 23, p. 444–458, 2015. Disponível em: <http://www.igt.psc.br/ojs ISSN: 1807-2526>. Acesso em: 14 fev. 2020.
FUKUMITSU, Karina Okajuma; SCAVACINI, Karen. Suicídio e manejo psicoterapêutico em situações de crise: uma abordagem gestáltica. Rev. abordagem gestalt., Goiânia, v. 19, n. 2, p. 198–204, 2013. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672013000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 fev. 2020.
KLUBER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes, 1981.
KOVÁCS, Maria Júlia (org.). Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
KOVÁCS, Maria Júlia. A morte em vida. In: BROMBERG, Maria Helena Pereira Franco; KOVÁCS, Maria Julia; CARVALHO, M. Margarida M. J. de; CARVALHO, Vicente A. de. (org). Vida e Morte: Laços da Existência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996, p. 11-34.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Ação de saúde pública para a prevenção de suicídio: uma estrutura. Geneva, 2012.
POLSTER, Erving; POLSTER, Miriam. Gestalt-terapia Integrada. São Paulo: Summus, 2001.
REHFELD, Ari. Fenomenologia e Gestalt-terapia. In: FUKUMISTSU, Karina Okajuma; FRAZÃO, Lilian Meyer. Gestalt-terapia: fundamentos epistemológicos e influências filosóficas. São Paulo: Summus Editorial, 2013, p. 24-33.
SCAVACINI, Karen. Na sociedade em que a morte é tabu, suicídio é o maior. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, edição 515, 2017. Disponível em: <http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/7130-na-sociedade-em-que-a-morte-e-tabu-suicidio-e-o-maior>. Acesso em: 09 nov. 2020.
SCAVACINI, Karen. O suicídio é um problema de todos: a consciência, a competência e o diálogo na prevenção e posvenção do suicídio. Tese (Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano), Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, 2018.
WERLANG, Blanca Guevara; BOTEGA, Neury José. (org). Comportamento suicida. Porto Alegre: Artmed, 2004.
World Health Organization - WHO. Preventing suicide, a global imperative. 2014. Available in: <https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/131056/9789241564779_eng.pdf;jsessionid=9D7EA1304734987A67A171B3B23D5331?sequence=1>.
YONTEF, Gary M. Processo, diálogo e awareness: Ensaios e Gestalt-terapia. São Paulo: Summus Editorial, 1998.
ARIÊS, Philippe. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
AUGRAS, Monique. O Ser da compreensão: fenomenologia da situação de psicodiagnóstico. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
BERTOLOTE, José Manoel; MELLO-SANTOS, Carolina de; BOTEGA, Neury José. Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 32, supl. 2, p. 587-595, 2010.
BOTEGA, N. J. et al. Prevenção do comportamento suicida. Psico, Porto Alegre, PUCRS, v. 37, n. 3, pp. 213-220, 2006.
CARVALHO, Maria Margarida M. J. de. Suicídio – A morte de si próprio. In: BROMBERG, Maria Helena Pereira Franco; KOVÁCS, Maria Júlia; CARVALHO, M. Margarida M. J. de; CARVALHO, Vicente A. de. (org). Vida e Morte: Laços da Existência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996, p. 77-98.
CERQUEIRA, Yohanna; LIMA, Patrícia. Suicídio: a prática do psicólogo e os principais fatores de risco e de proteção. Revista IGT na Rede, v. 12, n. 23, p. 444–458, 2015. Disponível em: <http://www.igt.psc.br/ojs ISSN: 1807-2526>. Acesso em: 14 fev. 2020.
FUKUMITSU, Karina Okajuma; SCAVACINI, Karen. Suicídio e manejo psicoterapêutico em situações de crise: uma abordagem gestáltica. Rev. abordagem gestalt., Goiânia, v. 19, n. 2, p. 198–204, 2013. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672013000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 fev. 2020.
KLUBER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes, 1981.
KOVÁCS, Maria Júlia (org.). Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
KOVÁCS, Maria Júlia. A morte em vida. In: BROMBERG, Maria Helena Pereira Franco; KOVÁCS, Maria Julia; CARVALHO, M. Margarida M. J. de; CARVALHO, Vicente A. de. (org). Vida e Morte: Laços da Existência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996, p. 11-34.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Ação de saúde pública para a prevenção de suicídio: uma estrutura. Geneva, 2012.
POLSTER, Erving; POLSTER, Miriam. Gestalt-terapia Integrada. São Paulo: Summus, 2001.
REHFELD, Ari. Fenomenologia e Gestalt-terapia. In: FUKUMISTSU, Karina Okajuma; FRAZÃO, Lilian Meyer. Gestalt-terapia: fundamentos epistemológicos e influências filosóficas. São Paulo: Summus Editorial, 2013, p. 24-33.
SCAVACINI, Karen. Na sociedade em que a morte é tabu, suicídio é o maior. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, edição 515, 2017. Disponível em: <http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/7130-na-sociedade-em-que-a-morte-e-tabu-suicidio-e-o-maior>. Acesso em: 09 nov. 2020.
SCAVACINI, Karen. O suicídio é um problema de todos: a consciência, a competência e o diálogo na prevenção e posvenção do suicídio. Tese (Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano), Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, 2018.
WERLANG, Blanca Guevara; BOTEGA, Neury José. (org). Comportamento suicida. Porto Alegre: Artmed, 2004.
World Health Organization - WHO. Preventing suicide, a global imperative. 2014. Available in: <https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/131056/9789241564779_eng.pdf;jsessionid=9D7EA1304734987A67A171B3B23D5331?sequence=1>.
YONTEF, Gary M. Processo, diálogo e awareness: Ensaios e Gestalt-terapia. São Paulo: Summus Editorial, 1998.
Descargas
Publicado
2022-12-30
Cómo citar
Latini Pfeil, B. (2022). Processos de morte e possibilidades de vida: uma perspectiva gestáltica sobre o comportamento suicida<br>Death processes and life possibilities: a gestalt perspective on suicidal behavior. IGT Na Rede ISSN 1807-2526, 18(35). Recuperado a partir de https://igt.psc.br/ojs3/index.php/IGTnaRede/article/view/651
Número
Sección
Artigos
Licencia
Derechos de autor 2022 Bruno Latini Pfeil
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
-
Atribuição — Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
-
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
-
SemDerivações — Se você remixar, transformar, ou criar a partir domaterial, não pode distribuir o material modificado.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
- Não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
- Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.