Um convite para pensar sobre desenvolvimento em Gestalt-Terapia.

Autores/as

  • Luciana Loyola Madeira Soares

Palabras clave:

Psicologia do Desenvolvimento, Gestalt-terapia, sofrimento, interrupção.

Resumen

Em muitos textos encontramos referências à importância de se estudar o desenvolvimento humano por ser uma matéria indispensável ao estudo da psicopatologia. Pergunto se é a isso que se resume a importância da perspectiva do desenvolvimento. Especialmente nós, Gestalt-terapeutas, precisamos pensar em que momento de nossa permanente formação como terapeutas (aqui não me limito aos cursos) estudamos desenvolvimento e, se o fizermos, a que nos serve este estudo. Qual é o propósito do estudo do desenvolvimento para o Gestalt-terapeuta.

Biografía del autor/a

Luciana Loyola Madeira Soares

Conheci a Gestalt-terapia na UERJ, onde fiz a graduação em Psicologia (1978/1982), pelas mãos generosas e competentes de Teresinha. Na época, ela era supervisora de estágio básico e, ao perceber sua abordagem tão profunda, singular e sensível na maneira de conduzir os estagiários, fui fisgada. De lá para cá, estou mergulhada na prática e nos estudos da Gestalt-terapia. Passei por outras experiências como na Psicomotricidade, no Psicodrama, na Arteterapia, na Pós-graduação em Saúde Mental Infanto-juvenil na PUC, que muito contribuiram para minha formação profissional, mas sempre confortada e orientada pela Gestalt-terapia. Tenho participado de diferentes trabalhos em Psicologia Educacional e em docência universitária. Dedico-me também a grupos de estudos e de supervisão em Gestalt-terapia, assim como à formação de terapeutas de crianças e de adolescentes. Venho intensificando a produção de textos sobre o tema da ação do Gestalt-terapeuta no atendimento a esta clientela com o intuito de contribuir para a reflexão, discussão e ampliação de recursos teóricos para fundamentar o manejo clínico, sempre contextualizando com as condições relacionais no mundo contemporâneo. Interesso-me especialmente pelo tema da construção do papel de terapeuta e de sua habilidade estabelecer parcerias profissionais e pessoais. Acredito que a montagem de um percurso não se faz sozinha, mas sim, pela rede de parcerias que podemos tecer e, tal qual

Publicado

2005-08-05

Cómo citar

Soares, L. L. M. (2005). Um convite para pensar sobre desenvolvimento em Gestalt-Terapia. IGT Na Rede ISSN 1807-2526, 2(3). Recuperado a partir de https://igt.psc.br/ojs3/index.php/IGTnaRede/article/view/45