A institucionalização da beleza no universo feminino.

Autores/as

  • Ana Paula Veiga

Palabras clave:

beleza, meios de comunicação, realização pessoal, auto-estima, padrões utópicos.

Resumen

O presente trabalho apresenta reflexões sobre a insatisfação na auto-imagem feminina. A beleza antes atributo natural, hoje é produto de consumo manipulado. O efeito colateral é a extirpação da auto-estima e da possibilidade de valorização das singularidades. Ter um corpo é ter uma identidade e alterá-lo é uma possibilidade de ser menos dona de si. Permanentes queixas de inadequação e insatisfação se presentificam nos dias de hoje. Como tais queixas, a busca pela beleza - impositiva e padronizada - também é constante. A maioria percebe o corpo como um obstáculo, usando academias, constantes dietas ou mesmo cosméticos e operações plásticas, o que mostra a imperfeição e simboliza o feminino como fragilidade. Não é intenção desse trabalho, porém, criticar a busca pela melhora da auto-imagem nem o valor da importância estética para o bem estar, ou seja, não é este um manual contra a beleza. O objetivo maior é fazer uma reflexão sobre essa busca por corpos perfeitos e belezas fechadas. Uma tentativa de estabelecer algum ponto de discussão sobre a questão do consumo corporal como cartão de visita e como um meio de aceitação nacional.

Publicado

2006-08-29

Cómo citar

Veiga, A. P. (2006). A institucionalização da beleza no universo feminino. IGT Na Rede ISSN 1807-2526, 3(5). Recuperado a partir de https://igt.psc.br/ojs3/index.php/IGTnaRede/article/view/4