O processo de construção da relação de parentalidade na adoção tardia: Uma análise a partir dos conceitos da Gestalt-terapia<br>The process of building the parenting relationship in late adoption: an analysis from the concepts of Gestalt-therapy

Authors

  • Isolda Cecília Bravin Universidade Estácio de Sá

Keywords:

Late adoption, Gestalt-therapy, Parenting relationship

Abstract

Late adoption is characterized by the insertion of children over two years of age and adolescents in substitutes families. In Brazil, the legal process begins with the qualification of the adopters and their inclusion in the National Adoption Registry. Next, the future parents go through a moment of approximation and adaptation with the child or adolescent. During all these phases, psychological issues can be analyzed in the light of the concepts brought by studies in the Gestalt-therapy area. The objective of this work was to carry out this analysis in a qualitative way. For this, a bibliographic search of scientific publications present in online databases such as LILACS, Dynamed Plus, EBSCO, Google Scholar and SciELO, among others, was carried out. This research enabled the construction of a theoretical framework on the psychological process of construction of late adoption, from the perspective of Gestalt-therapy, in addition to bringing elements related to psychosocial preparation, waiting in the adoption queue and the role of Adoption Support Groups. The work is a contribution to research in the area of adoption, clinical psychology, application in the field of Legal Psychology, as well as a source of information for adopters.

References

AGUIAR, L. Gestalt-terapia com crianças: teoria e prática. São Paulo: Summus, 2014.

AYRES, L. S. M. Adoção e mídia televisiva: a telenovela Amor à vida em análise. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de Janeiro, v. 68, n. 3, p. 92-109. 2016. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672016000300008 &lng =pt&nrm=iso. Acesso em 06 jun. 2021.

ANDRADE, A. M. M. de; SENO, J. F. B. Laços e afetos da alienação parental: a criança e a família sob a perspectiva da Gestalt. CES Revista, Juiz de Fora, v. 32, n. 2. 2018. Disponível em: https://seer.cesjf.br/index.php/cesRevista/article/view/ 1706/1053. Acesso em: 15 nov. 2020.

ANDRADE, C. C. Autossuporte e heterossuporte. In: FRAZÃO, L. M.; FUKUMITSU, Karina Okajima (Orgs.). Gestalt-terapia: Conceitos fundamentais. São Paulo: Summus, 2014. p. 147-162. Disponível em: https://www.bvirtual.com.br/ NossoAcervo/Publicacao/42248. Acesso em 06 jun. 2021.

ANTONY, S. M. R. A criança em desenvolvimento no mundo: um olhar gestáltico. IGT na Rede, Rio de Janeiro, v. 3, n. 4, p. 1-11. 2006. Disponível em: http://www.igt.psc.br/Artigos/a_crianca_ em_desenvolvimento_um_olhar_gestaltico.htm. Acesso em: 15 nov. 2021.

ANTONY, S. M. R. A criança com transtorno de ansiedade: seus ajustamentos criativos defensivos. Revista da Abordagem Gestáltica, Goiânia, v. 15, n. 1, p. 55-61, 2009. Disponível em: http://www.igtb.com.br/producao_cientifica/a_crianca_com_transtorno _de_ansiedade .pdf. Acesso em: 20 abr. 2022.

ARAÚJO, L. F. O perfil da criança e do adolescente desejado: processo de adoção no Brasil e a escolha do perfil pelos pretendentes. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito). FGV Direito SP - Escola de Direito de São Paulo. São Paulo, 2019. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/29327. Acesso em: 26 mai 2022..

BANDEIRA, C. C. et al. Relação entre sistema self e camadas de neurose em gestalt-terapia. Revista Nufen, Belém, v. 10, n. 2, p. 91-107, ago. 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-259120180002000 07&lng= pt&nrm=iso. Acesso em: 21 nov 2021.

BARTH, J. O desenvolvimento infantil sob a perspectiva da Gestalt-terapia: análise de uma trama cinematográfica. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia). Faculdade de Psicologia do Centro Universitário de Brasília, Brasília. 2017. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/11486/1/21365771.pdf. Acesso em: 06 jun. 2021.

BASSO, F. S. (2016). Reflexões sobre a internet à luz da Gestalt-terapia. IGT rede, Rio de Janeiro, v. 13, n. 25, p. 273-297, 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php ?script=sci_arttext&pid=S1807-25262016000200007 &lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 06 jun. 2021.

BICCA, A.; GRZYBOWSKI, L. S. Adoção tardia: percepções dos adotantes em relação aos períodos iniciais de adaptação. Contextos Clínicos, São Leopoldo, v. 7, n. 2, p. 155-167, 2014. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S1983-34822014000200005. Acesso em: 06 jun. 2021.

BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266. Acesso em: 16 dez. 2020.

BRASIL. Lei n. 12.010, de 03 de agosto de 2009. Dispõe sobre adoção; altera as Leis nos 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, 8.560, de 29 de dezembro de 1992; revoga dispositivos da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, e da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 ago. 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12010.htm. Acesso em: 14 abr. 2022.

CAMARGO, M. L. A adoção tardia no Brasil: desafios e perspectivas para o cuidado com crianças e adolescentes. In: Simpósio Internacional do Adolescente, 2., 2005, São Paulo. In: Proceedings of the 1th Simpósio Internacional do Adolescente. Disponível em http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC00000000820 05000 200013&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 mai 2021.

CAMPOS, N. M.V.; COSTA, L. F. (2004). A Subjetividade Presente no Estudo Psicossocial da Adoção. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 17, n. 1, p.95-104, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/prc/a/DsgxVq PckSgQsyr4fRZnsYK/?lang=pt. Acesso em: 17 mai 2022.

CARVALHO, F. A. Um estudo psicanalítico sobre adoção e devolução de crianças: a preparação dos pretendentes, a fase de aproximação e o acompanhamento do estágio de convivência. 2017. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: doi:10.11606/D.47.2017.tde-05102017-104807. Acesso em: 15 nov. 2021.

CECILIO, M. S.; SCORSOLINI-COMIN, F. Avaliação de Candidatos Pretendentes no Processo de Habilitação para Adoção: Revisão da Literatura. Psico -USF, Campinas, v. 23, n. 3, p. 497-511, July 2018 . Disponível em: http://www.scielo.br/ scielo.php?script =sci_arttext&pid=S1413-82712018000300497& lng=en&nrm=iso. Acesso em: 14 Nov. 2021.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Relatórios Estatísticos Nacionais. Brasilia: CNJ, novembro, 2020. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/adocao/. Acesso em: 22 nov. 2020.

EMÍLIO, C. de S. Adoção no Brasil: análise do instituto e morosidade do seu procedimento no país. Revista da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, n. 25, p. 96–118, 2019. Disponível em: https://revista.defensoria .rs.def.br/defensoria/article/view/64. Acesso em: 26 mai 2022.

ERTHAL, T. C. S. Treinamento em psicoterapia vivencial. 1 ed. São Paulo: Livro Pleno, 2004. 158 p..

FINAMORI, S.; SILVA, A. B. M. Identidade e pertencimento: Grupos de apoio à adoção e direito às origens. Sexualidad, Salud y Sociedad, Rio de Janeiro, n. 33, p. 295-317, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1984-64872 019000300295&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 mai 2022.

GAGNO, A. P.; WEBER, L. N. D. A adoção na mídia: revisão da literatura nacional e internacional. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 13, n. 25, p. 111-118. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2003000200010. Acesso em: 06 jun. 2021.

GALLI, L. M. P. Comunicação Contemporânea: uma visão da Fenomenologia, da Gestalt-terapia e da Hermenêutica. 2007. Tese (Doutorado em Comunicação Social). Faculdade de Comunicação Social - Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Tecnologia do Imaginário, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2007. Disponível em: https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/ 2007/1/000389069-Texto%2BCompleto-0.pdf. Acesso em: 06 jun. 2021.

GONDIM, A. K. et al. Motivação dos pais para a prática da adoção. Boletim de Psicologia, São Paulo, v. 58, n. 129, p. 161-170. 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud. org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432008000200004&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 17 mai 2021

HOLANDA, A. F.; PEREZ, M. B. A Noção de Angústia na Prática Clínica: Aproximações entre o Pensamento de Kierkegaard e a Gestalt-Terapia. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 97-117. 2013. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812003000200007. Acesso em: 12 jun. 2021.

HUBER, M. Z.; SIQUEIRA, A. C. Pais por adoção: a adoção na perspectiva dos casais em fila de espera. Psicologia: Teoria e Prática, 12 (2), 200-216. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872010000200014 &lng= pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 26 mai 2022.

LEVINZON, G. K. Adoção. Clínica Psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

LEVINZON, G. K; LISONDO, A. D. Adoção: Desafios da contemporaneidade. São Paulo: Blucher, 2018.

MAUX, A. A. B; DUTRA, E. A adoção no Brasil: Algumas reflexões. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 10, n.2, p. 356-372. 2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812010000200005. Acesso em: 21 nov 2021.

MENDES, F. M. P.; BARATIERI, I. L. R. Fronteiras do contato. Gestalt terapia e as fluências de Wilhelm Reich. In: VOLPI, H.; VOLPI, S. M. (Org.). Anais. 16º Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais. Curitiba/PR. Centro Reichiano, 2011. Disponível em: https://www.centroreichiano.com.br/artigos/Anais_2011/ MENDES-Francisco-BARATIERI-Iara-fronteiras-do-contato.pdf. Acesso em: 21 nov 2021.

MONTEIRO-JUNIOR, F. A. B. Da Teoria à Terapia: o Jeito de Ser da Gestalt. Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina, v. 3, n. 1, p. 49-53, 2010. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2021.

NAKAMURA, C. R. Criança e adolescente: sujeito ou objeto da adoção? Reflexões sobre menorismo e proteção integral. Serviço Social & Sociedade (on line), n. 134. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0101-6628.172. Acesso em: 06 jun. 2021.

ORGLER, S.; D'ACRI, G. Dicionário de Gestalt-terapia: Gestaltês.1. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2012. 527 p.

PAJARO, M. V.; RIBEIRO, J. P. Gestalt-terapia com crianças: uma análise de sua produção teórica no Brasil. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica). Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, Brasília. 2016. Disponível em: https://repositorio.unb. br/handle/ 10482/19080. Acesso em: 06 jun. 2021.

QUEIROZ, A. C. A.; BRITO, L. Adoção tardia: o desafio da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 55 - 67, 2013. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/ article/view/13161. Acesso em: 06 jun. 2021.

SILVA, R. V. B. Os Conflitos na Fronteira de Contato entre Pais e Filhos Adolescentes. IGT rede, Rio de Janeiro, v. 12, n. 22, p. 53-66, 2015. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-2526201500010000 4& lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 21 nov. 2021

SILVA, C. G. G.; MATHEUS, C. P. R. Adoção tardia: a concepção dos profissionais envolvidos no processo de adoção. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Faculdade de Educação e Meio Ambiente. FAEMA. Ariquemes, 2018. Disponível em: http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/ 123456789/2329. Acesso em: 14 nov. 2020.

SILVA, T. R; GONTIJO, C. S. A Família e o Desenvolvimento Infantil sob a Ótica da Gestalt-Terapia. IGT na Rede, Rio de Janeiro, v.13, n. 24, p. 15-36, 2016. Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs Acesso em: 22 nov.2021.

SCHMITT, F. M.; ARPINI, D. M.; KOSTULSKI, C. A. Percepções de participantes de um grupo de apoio à adoção acerca desta experiência. Contextos Clínicos, São Leopoldo, v. 13, n. 1. 2020. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/ contextosclinicos /article/view/ctc.2020.131.08/60747845. Acesso em: 17 mai 2021.

SPECK, S., QUEIROZ, E. F. & MARTIN-MATTERA, P. Desafios da clínica da adoção: devolução de crianças. Estudos de Psicanálise, v. 49, p. 181-186, 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S010034372018000100018&lng =pt& nrm=iso. Acesso em: Acesso em: 31 mai 2022.

VALÉRIO, T. A. M.; LYRA, M. C. D. P. A construção cultural de significados sobre adoção: um processo semiótico. Psicologia & Sociedade, v. 26, n. 3, p. 716-725, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/CK8s3BVSVH6qpVHQJm38Rhy/abstra ct/?lang=pt. Acesso em: 31 mai 2022.

VARGAS, M. M. Adoção tardia: da família sonhada à família possível. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

WRENCH, J. Experience of Being Adopted as a Child: Recommended Guidelines for Post-Adoption Support and Therapy. 2008. 101 p. Dissertação (Mestrado Diaconologiae). University of South Africa, Pretoria, 2009. Disponível em: http://igt.psc.br/ojs3/index.php/IGTnaRede/about/submissions. Acesso em: 31 mai 2022.

Published

2023-10-30

How to Cite

Bravin, I. C. (2023). O processo de construção da relação de parentalidade na adoção tardia: Uma análise a partir dos conceitos da Gestalt-terapia<br>The process of building the parenting relationship in late adoption: an analysis from the concepts of Gestalt-therapy. IGT Na Rede ISSN 1807-2526, 19(37). Retrieved from https://igt.psc.br/ojs3/index.php/IGTnaRede/article/view/681