Amor romântico na visão da Gestalt-terapia
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.17434354Palavras-chave:
Amor, Gestalt-terapia, RelacionarResumo
A Gestalt-terapia (psicologia holística) compreende o ser humano como um indivíduo individualizado, que vivencia suas experiências de forma única e exclusiva, sendo assim afetado por suas subjetividades. Dessa maneira, o amor, com todos seus traços sócio-histórico-culturais definidos e impostos, também é vivenciado de uma forma única e exclusiva por aqueles que o experimentam, possuindo eu, um outro e um nós, sendo o eu um ser individualizado, um outro que também é individualizado e um nós que é único e exclusivo do eu e do outro, naquele momento e naquele contexto. Neste presente artigo, a relação entre o amor com a Gestalt-terapia é feita com o intuito de compreender a história da Gestalt-terapia com seus fundamentos filosóficos, bem como seus termos mais utilizados. O amor aqui apresentado dar-se-á de acordo com seu contexto histórico e seu legado nos dias atuais, nesse legado, o amor apresenta-se como heteroafetivo, monogâmico e cisgêneros de forma "natural" e é representado nos cinemas, nas músicas e em outras expressões. O relacionamento heteroafetivo é aquele que mais vemos na nossa sociedade, já o relacionamento homoafetivo é marcado por preconceito por quem acredita ser a homoafetividade uma anomalia. Por fim, num terceiro momento, trata da unificação desses dois temas, ou seja, o amor e a gestalt-terapia. Sendo assim, a Gestalt-terapia, em sua forma de visão, atua em conjunto com as experiências, angústias e soluções criativas que esse casal heteroafetivo pode enfrentar no amor que vivenciam. Esse artigo foi realizado através da pesquisa bibliográfica, nas bases de pesquisa da psicologia e na instituição Gestalt-terapia na Rede.
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