Mesa 31 - O sagrado, os mitos e os rituais no espaço da psicoterapia

Autores/as

  • Maria Cecília Souto
  • Ênio Brito Pinto
  • Ana Letícia Távora Maia

Palabras clave:

Gestalt-Terapia, Mito, Sagrado, Espiritualidade, Profano, Psicoterapia, Religiosidade, Religião, Artes Cênicas, Teatro

Resumen

TL. 1: Mitos na cena terapêutica: recursos vivenciais de acesso ao sagrado Autora: Maria Cecília Souto. Resumo: O autor pretende discutir que abrir-se para questões do sagrado, longe de afastar terapeuta e cliente do aqui-e-agora, enriquece-o, propiciando um espaço para novas e mais abrangentes configurações para o cliente. A inserção dos mitos na cena terapêutica é trazida como um recurso vivencial eficiente para a aproximação do cliente a questões relacionadas ao sagrado e à espiritualidade. Essa aproximação facilita o acesso a possibilidades humanas de ser das quais ele esteja afastado, ajudando-o a reintegrar aspectos que porventura possam estar dissociados do seu si - mesmo. A explicitação de um caso clínico visa à apresentação de um vivido que enriquece e valida as hipóteses levantadas. TL. 2: Sagrado e Profano: interfaces na psicoterapia. Autor: Ênio Brito Pinto. Resumo: Sagrado e profano são polares e interdependentes. A psicoterapia é o campo do profano. Assim como a secularização não implica em total abandono da religião, também em psicoterapia encontramos espaço para o sagrado. Como o gestalt-terapeuta lida com a religiosidade, sua e de seus dos clientes? TL. 3: O teatro ritual e suas interfaces na psicoterapia. Autora: Ana Letícia Távora Maia. Resumo: Entendendo a arte como uma forma de organização interna, de elaboração da experiência vivida através dos sentimentos, afirmando identidades, adornando corpos e contando histórias, visita-se neste presente trabalho o encantador universo das artes cênicas mais precisamente o teatro primitivo, o teatro ritual. Compreendendo o rito como possibilidade de atualização das potencialidades existenciais, a partir da expressão, vivência e presença no instante presente, pretende-se iniciar aqui uma costura entre estes conceitos artísticos e filosóficos e a psicoterapia gestáltica. Na medida em que se observa quão ritualística é, e pode ser, a própria vida, nas suas mais ordinárias ações, a partir da consciência dos movimentos performados a cada momento.