ESTOU AQUI... E AGORA?!

Abstract

OBJETIVO: Este trabalho tem a finalidade de refletir sobre a importância dos encontros de grupo, partindo do eu silencio interior, ao outro que percebo e sinto, aos outros, na possível construção de um grupo. Contato é achar e fazer a solução vindoura. A preocupação é sentida por um problema atual, e o excitamento cresce em direção à solução vindoura, mas ainda desconhecida. O assimilar da novidade se dá no momento atual à medida que este se transforma no futuro. (PHG, 1977, p. 48). JUSTIFICATIVA: Diante dos Workshops, aqueles que visam a capacitação dos profissionais em sua formação, os que contribuem valiosamente para o desenvolvimento sócio afetivo emocional do indivíduo em seu processo terapêutico, aos encontros de curta duração em Seminários e Congressos, qual a importância, reconhecimento e responsabilidade do indivíduo, do grupo e facilitador neste acontecer? Como este processo é visto? “Terapia de grupo versus terapia individual”: ... Durante algum tempo, tentei resolver este conflito em Gestalt-terapia, pedindo a meus pacientes que se submetessem a ambas [...] ultimamente, entretanto, eliminei totalmente as sessões individuais, exceto nos casos de emergência. De fato, cheguei à conclusão que toda terapia individual é obsoleta e deveria ser substituída por workshops, de Gestalt-terapia. Em meus workshops agora integro o trabalho individual e grupal. Entretanto, isto somente tem resultado com grupo se o encontro do terapeuta com o paciente individual dentro do grupo for efetivo. (Perls, 1977b, p.35) METODOLOGIA: O silêncio que promove um mergulho interior, a respiração que revela as sensações corporais, a música relaxante que pode facilitar uma integração corpo/ambiente, eu/tu/nós. A percepção de como e onde estou, com quem quero estar e o que pode me levar a esta aproximação ainda no silêncio. O sair do lugar, para onde me dirigir, movimento/transformação. Meu sentimento diante do todo, meu sentimento diante da parte neste todo (grupo em construção). O que sinto agora, neste momento e confirmo registrando (escrevendo em um local) e confirmando o meu “ser”. A partir destes vários sentidos e utilizando a fala (ainda que mínima), algumas escolhas serão formadas para que possam entender o que fazem estar neste novo lugar e o que os uniram. Todos participarão como figura ou fundo contribuindo e estimulando o grupo como um todo. Mais adiante, acrescenta: [...] Em meus Workshops de Gestalt, quem sentir necessidade pode trabalhar comigo. Estou disponível, mas não faço nada. Uma dupla é desenvolvida temporariamente entre mim e o paciente, mas o resto do grupo é totalmente envolvido, embora raramente como participantes ativos. Na maioria das vezes, eles agem como uma audiência, que é estimulada pelo encontro a fazer um pouco de autoterapia silenciosa. (Perls, 1977b, p.35) Público: Aberto, entre vinte e quarenta pessoas. Material: Pequeno aparelho com CD, Cavalete Flyp chart, canetas coloridas. Modalidade de apresentação: Workshop