Corpo e gestalt-terapia
uma perspectiva sobre saúde e adoecimento na sociedade contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14833886Palavras-chave:
Corpo, Gestalt-terapia, Saúde, ConsumismoResumo
O presente artigo é uma revisão da literatura, que tem como objetivo compreender e discutir, de forma não sistemática, a diferença da perspectiva do corpo para a Gestalt-terapia e para a sociedade brasileira contemporânea, apresentando o seu papel no processo de psicoterapia e sua influência sobre a saúde e adoecimento do organismo. Ao olhar da Gestalt-terapia, o ser humano é interligado ao ambiente em que vive, formando assim, um campo organismo/meio e o corpo é o visível dessa relação, ele mostra sinais do que acontece nesse entre. Na psicoterapia, os Gestalt-terapeutas dão visibilidade a esse corpo, possibilitando ao organismo entrar em contato com suas necessidades e potencialidades. Concluiu-se que, perceber o corpo a partir do referencial da sociedade capitalista pode ser um gerador de adoecimento e, dar lugar ao seu caráter sensível e às expressões únicas de cada corpo, ao invés de subjugá-lo, é o que possibilita ao organismo encontrar sua forma única de ser saudável e de viver.
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