Cão que ladra acolhe

os pets como heterossuporte

Autores

  • Maria Clara Duarte Mélo Freire UFAL

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.17434526

Palavras-chave:

Pet, Saúde mental, Heterossuporte, Psicoterapia, Gestalt-terapia

Resumo

Esta pesquisa buscou compreender, à luz da Gestalt-terapia, como os pets podem se tornar heterossuporte de clientes em psicoterapia, bem como investigar o impacto da relação pessoa-animal sob sua saúde mental. Para isso, empreendeu-se uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, que fez um apanhado de materiais já elaborados sobre o tema. Percebeu-se que o pet atua como heterossuporte para clientes em psicoterapia, lhes auxiliando a suprir algumas necessidades básicas, como de afeto, companhia, proteção, alívio do estresse, da ansiedade e da solidão. Desse modo, cabe ao terapeuta validar a importância desta relação e acolher sentimentos e experiências do cliente, sem apressar, direcionar ou desviar o foco da conversa. Apesar da riqueza deste modo de atuação, há uma carência de pesquisas a respeito do assunto, sendo necessário que mais estudos sejam feitos, com a finalidade de ampliar o olhar e o modo de atuar de mais psicoterapeutas.

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Publicado

2025-10-27

Como Citar

Duarte Mélo Freire, M. C. (2025). Cão que ladra acolhe: os pets como heterossuporte. IGT Na Rede ISSN 1807-2526, 22(43). https://doi.org/10.5281/zenodo.17434526