O uso da música na clínica gestáltica: dialogando com a musicoterapia na pr´ática<br>The use of music in the Gestalt clinic: dialoguing with music therapy in practice
di
Palavras-chave:
Música, Clínica, Experimentação, Musicoterapia, Gestalt-terapiaResumo
Este artigo buscou compreender como se dá o uso da música na clínica gestáltica,
bem como estabelecer um diálogo entre a Musicoterapia e a Gestalt-terapia. Para
tanto, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, que se valeu
de artigos, monografias e livros para compreender melhor o tema. Desse modo,
percebeu-se a riqueza de se usar a música no contexto terapêutico, o quanto este
recurso simples e lúdico contribui para o bem-estar, o partilhar, o olhar para si e para
o outro, e o crescer junto, na relação terapêutica. Tudo isso se dá num contexto que
busca aliviar as dores e dificuldades dos clientes e trabalhar em cima de seus
recursos e possibilidades, sendo algo empreendido tanto por gestalt-terapeutas
quanto por musicoterapeutas.
Referências
AGUIAR, Juliana. Gestalt-terapia com crianças: teoria e prática. 2 ed. São Paulo: Summus, 2014.
ALMEIDA, Josiane Maria Tiago de. Reflexões Sobre a prática clínica em Gestalt-terapia: possibilidades de acesso à experiência do cliente. Revista da Abordagem Gestáltica, v. 16, n. 2, p. 217-221, jul. 2010. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3577/357735614012.pdf. Acesso em: 13 dez. 2022.
ARAÚJO, Stéfany Cristine Silva. A música como recurso psicoterapêutico na clínica gestáltica. Orientador: Natalí Máximo dos Reis. 2021. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Faculdade de Educação e Meio Ambiente, Ariquemes, Rondônia, 2021. Disponível em:https://repositorio.unifaema.edu.br/handle/123456789/3021. Acesso em: 01 jan. 2023.
BAPTISTA, Márcia Cristina. A música como facilitadora do processo grupal. Revista IGT na Rede, v. 16, n. 30, p. 111-134, 2019. Disponível em: http://igt.psc.br/ojs3/index.php/IGTnaRede/article/view/588/760. Acesso em: 01 jan. 2023.
CIORNAI, Selma. Experiências psicológicas, psicoterapia e arteterapia em tempos de pandemia. In: ABG – Associação Brasileira de Gestalt-terapia e Abordagem Gestáltica (Org.). Vozes em Letras: olhares da Gestalt-terapia para a situação da pandemia. Curitiba: CRV, 2020. P. 55-64.
CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; BEGGIATO, Sheila Maria Ogasavara. Musicoterapia – definição. UBAM União Brasileira Das Associações de Musicoterapia, 2018. Disponível em: https://ubammusicoterapia.com.br/institucional/musicoterapia/definicao/. Acesso em: 01 jan. 2023.
FIGUEROA, Mauro. As técnicas em Gestalt-terapia. In: FRAZÃO, Lilian Meyer; FUKUMITSU, Karina Okajima (Org.). A clínica, a relação psicoterapêutica e o manejo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus Editorial, 2015. P. 103-128.
FRAZÃO; Lilian Meyer. Compreensão clínica em Gestalt-terapia: pensamento diagnóstico processual e ajustamentos criativos funcionais e disfuncionais. In: FRAZÃO, Lilian Meyer; FUKUMITSU, Karina Okajima (Org.). A clínica, a relação psicoterapêutica e o manejo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus Editorial, 2015. P. 65-80.
FREITAS, Julia Rezende Chaves Bittencourt de. A relação terapeuta-cliente na abordagem gestáltica. Revista IGT na Rede, Rio de Janeiro, v. 13, n. 24, p. 85-104, 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/igt/v13n24/v13n24a06.pdf . Acesso em: 13 dez. 2022.
JÚNIOR, Francisco Alberto de Brito Monteiro. Da teoria à terapia: o jeito de ser da gestalt. Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina, v. 3, n. 1, p. 49-53, Jan 2010. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/view/15887033/da-teoria-a-terapia-o-jeito-de-ser-da-gestalt-novafapi. Acesso em: 13 dez. 2022.
JÚNIOR, Hermes de Andrade. Eficácia terapêutica da música: um olhar transdisciplinar de saúde para equipes, pacientes e acompanhantes. Revista de enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 26, p.1-7, 2018. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/pdf/reuerj/v26/0104-3552-reuerj-26-e29155.pdf. Acesso em: 31 dez. 2022.
LAKATOS; Eva Maria, MARCONI; Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MONTEIRO; Daniel Henrique Machado, FERMOSELI; André Fernando de Oliveira. Musicoterapia: contribuição como ferramenta terapêutica no auxílio a tratamentos de patologias adversas inseridas no âmbito da saúde. Ciências Biológicas e da Saúde, Maceió, v. 2, n. 2, p. 91-110, Nov. 2014. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/1547/1046. Acesso em: 31 dez. 2022.
NAGAISHI, Karen Yuriko; CIPULLO, Marcos Alberto Taddeo. Canção como recurso de trabalho para psicólogos: um levantamento de artigos publicados. Boletim de Psicologia, São Paulo, v. 67, n. 146, p. 67-82, jan. 2017. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v67n146/v67n146a07.pdf. Acesso em: 01 jan. 2023.
NASCIMENTO, Lázaro Castro Silva. Gestalt-Musicoterapia no Brasil: explorando o campo. Revista da Abordagem Gestáltica, Goiânia, v. 26, n. 1, p. 53-62, 2020. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rag/v26n1/v26n1a06.pdf. Acesso em: 01 jan. 2023.
RIBEIRO, Jorge Ponciano. Conceito de Mundo e de Pessoa em Gestalt-terapia: revisitando o caminho. São Paulo: Summus, 2011.
SANTOS, Carolina Ferreira. Setting musicoterapêutico: encontros visuais e sonoros. Revista Brasileira de Musicoterapia, v. 24, n. 13, p. 15-26, 2012. Disponível em: https://musicoterapia.revistademusicoterapia.mus.br/index.php/rbmt/article/view/258/239. Acesso em: 01 jan. 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Maria Clara Duarte Mélo Freire
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
-
Atribuição — Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
-
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
-
SemDerivações — Se você remixar, transformar, ou criar a partir domaterial, não pode distribuir o material modificado.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
- Não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
- Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.