LIBERDADE DE SER OU NÃO SER MÃE

Tereza Cristina Carvalho de Souza


Nos dias atuais muitas coisas parecem diferente e o são, outras continuam sendo complexas e parecendo de difícil solução, uma delas são as mulheres da atualidade que descobrem que não tem o desejo de ser mãe e ficam dividas entre o seu eu interior e o seu eu social.
Na relação dialógica Frederick Perls coloca que nos seres humanos somos livres e subjetivos para fazermos nossas escolhas, mas os sentimentos que isso provoca nos causa tanto impacto que muita das vezes, não entramos em contato com nossos desejos, negamos a trilogia de ordem- desordem-organização e optamos pela ambivalência e angustia.
Através da gestalt-terapia podemos descobrir que a vida de uma mulher pode ter dimensões ampliadas no mundo contemporâneo, fora dos limites da função que até recentemente era a única largamente aceita, ser mãe, e hoje não é mais uma condição necessária, nem suficiente para a maturidade ou a satisfação, é um potencial biológico e uma vocação psicológica que algumas mulheres reconhecem não serem adequadas.


Razão para ter um bebe:

- Novo aprendizado.

- Vivencias de acompanhamento, crescimento e desenvolvimento de uma criança.

- Gerar um filho como idéia de crescimento familiar.

Razão para não se ter um bebe:

- Ter liberdade de horários

- Privacidade com o parceiro

- Concentrar-se em sua própria vida


Falsas razões para se ter um bebe:

- Ser igual às outras mulheres

- Agradar a família

- Ter companhia no futuro


Optar por não ter filhos não destrói nem o casal nem a mulher simplesmente leva às pessoas a uma vida com opção diferenciada e ser diferente não é patológico pode ser complicado, mas existem soluções adequadas.

Fazer uma escolha genuína. Consciente é muito importante, a decisão cuidadosamente ponderada, sensível a seus verdadeiros sentimentos e nascida de uma análise introspectiva e honesta, será decisão mais acertada. Pois a pessoa que faz suas escolhas por si mesmas são mais felizes.