Mini-Curso 14: A comunicação na prática terapêutica: os desafios lingüísticos e suas conseqüências.

Os desafios lingüísticos e suas conseqüências.

Objetivo.
Explicitar a importância do uso do desafio lingüístico e da adequada comunicação
durante o processo terapêutico.
Demonstrar que o terapeuta pode se aproximar da maestria de Fritz.

Metodologia:
Curso teórico participativo, com apoio áudio-visual, versando sobre o tema em questão.

Resumo:
Se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem pode também corromper o
pensamento.
George Orwell

A comunicação é o diferencial do ser humano.
Através do uso da linguagem o homem consegue se sobressair no Planeta.
Verdade se diga, que a mesma linguagem que enriquece os seres acaba sendo fonte de inúmeros enganos e complicações.
Durante o processo de comunicação lingüística mecanismos paradoxais funcionam, propiciando: generalizações, eliminações e distorções, estes estratagemas muito úteis de um lado acabem transformando-se em pedras de tropeços de outro.
O ser humano como falante nativo de uma língua, desde tenra idade, entra em contato com a mesma através da audição, da visão e da fala, consegue comunicar-se oralmente com os outros seres.
Assim sendo acredita que entende perfeitamente bem tudo que está sendo explicitado por um emissor, porém, até pela facilidade que, aparentemente sente no manejo lingüístico, crê que o que decodificou está correto e engana-se com freqüência.
Na prática terapêutica as representações internas e os mecanismos citados acabam causando incompreensões muitas vezes difíceis de clarificar.
Ao ouvir-se uma outra pessoa falando fecha-se no consciente o sentido da comunicação, quer através de imagens que se formam na mente, quer através de sensações e sentimentos que parecem provir do interior em resposta ao que foi explicitado.
O terapeuta ao imaginar que entendeu se relaciona com seu cliente do alto de sua autoridade e ao paciente, em posição uni-inferior, só resta acatar. Algumas vezes o cliente procura esclarecer, mas nem sempre consegue.
Richard Bandler, ainda recém formado em Psicologia, tendo feito vídeo-tapes do trabalho de Fritz Perls percebeu que este apresentava uma forma muito particular de perguntar que propiciava ao cliente a encontrar em seu interior respostas antes jamais concebidas.
Ao estudar os vídeos com um lingüística, John Grinder, eles chegaram a um novo conceito na comunicação, surgindo assim – o metamodelo de linguagem.
Através deste trabalho começam a perceber que desafiando a linguagem, superficial, utilizada naturalmente pelo cliente chegavam à estrutura profunda, que normalmente o cliente não estava consciente do que se encontrava no subtexto e através do desafio lingüístico tornava possível conscientizar-se de enganos, erros e bloqueios.
O metamodelo apresenta um grande número de modelos lingüístico e apresentaremos os que são mais freqüentes no cotidiano dos indivíduos.
Nosso escopo neste trabalho é o de facilitar a inter-relação terapeuta –cliente.
O Mini-Curso é adequado a qualquer ser humano que deseje aprimorar suas qualidades e recursos (independente de ser estudante ou profissional).

Referências bibliográficas:
BANDLER, R. e GRINDER, J. - - A Estrutura da Magia - - Guanabara.
“ - - The Structure of Magic II—Science and Behavior Books, Inc. Palo Alto, California.
O’ CONNOR, JOSEPH – Manual de Programação Neurolingüística – PNL – Qualitymark –Editora - Rio de Janeiro.
PERLS, FRITZ – Abordagem Gestásltica e Testemunhar Ocular da Terapia- Editora
Guanabara- Rio de Janeiro.