Os desafios lingüísticos e suas conseqüências.
Objetivo.
Explicitar a importância do uso do desafio lingüístico e da
adequada comunicação
durante o processo terapêutico.
Demonstrar que o terapeuta pode se aproximar da maestria de Fritz.
Metodologia:
Curso teórico participativo, com apoio áudio-visual, versando
sobre o tema em questão.
Resumo:
Se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem pode também corromper
o
pensamento.
George Orwell
A comunicação é
o diferencial do ser humano.
Através do uso da linguagem o homem consegue se sobressair no Planeta.
Verdade se diga, que a mesma linguagem que enriquece os seres acaba sendo fonte
de inúmeros enganos e complicações.
Durante o processo de comunicação lingüística mecanismos
paradoxais funcionam, propiciando: generalizações, eliminações
e distorções, estes estratagemas muito úteis de um lado
acabem transformando-se em pedras de tropeços de outro.
O ser humano como falante nativo de uma língua, desde tenra idade, entra
em contato com a mesma através da audição, da visão
e da fala, consegue comunicar-se oralmente com os outros seres.
Assim sendo acredita que entende perfeitamente bem tudo que está sendo
explicitado por um emissor, porém, até pela facilidade que, aparentemente
sente no manejo lingüístico, crê que o que decodificou está
correto e engana-se com freqüência.
Na prática terapêutica as representações internas
e os mecanismos citados acabam causando incompreensões muitas vezes difíceis
de clarificar.
Ao ouvir-se uma outra pessoa falando fecha-se no consciente o sentido da comunicação,
quer através de imagens que se formam na mente, quer através de
sensações e sentimentos que parecem provir do interior em resposta
ao que foi explicitado.
O terapeuta ao imaginar que entendeu se relaciona com seu cliente do alto de
sua autoridade e ao paciente, em posição uni-inferior, só
resta acatar. Algumas vezes o cliente procura esclarecer, mas nem sempre consegue.
Richard Bandler, ainda recém formado em Psicologia, tendo feito vídeo-tapes
do trabalho de Fritz Perls percebeu que este apresentava uma forma muito particular
de perguntar que propiciava ao cliente a encontrar em seu interior respostas
antes jamais concebidas.
Ao estudar os vídeos com um lingüística, John Grinder, eles
chegaram a um novo conceito na comunicação, surgindo assim –
o metamodelo de linguagem.
Através deste trabalho começam a perceber que desafiando a linguagem,
superficial, utilizada naturalmente pelo cliente chegavam à estrutura
profunda, que normalmente o cliente não estava consciente do que se encontrava
no subtexto e através do desafio lingüístico tornava possível
conscientizar-se de enganos, erros e bloqueios.
O metamodelo apresenta um grande número de modelos lingüístico
e apresentaremos os que são mais freqüentes no cotidiano dos indivíduos.
Nosso escopo neste trabalho é o de facilitar a inter-relação
terapeuta –cliente.
O Mini-Curso é adequado a qualquer ser humano que deseje aprimorar suas
qualidades e recursos (independente de ser estudante ou profissional).
Referências
bibliográficas:
BANDLER, R. e GRINDER, J. - - A Estrutura da Magia - - Guanabara.
“ - - The Structure of Magic II—Science and Behavior Books, Inc.
Palo Alto, California.
O’ CONNOR, JOSEPH – Manual de Programação Neurolingüística
– PNL – Qualitymark –Editora - Rio de Janeiro.
PERLS, FRITZ – Abordagem Gestásltica e Testemunhar Ocular da Terapia-
Editora
Guanabara- Rio de Janeiro.