MESA REDONDA
07 – PARTE I: GESTALT-TERAPIA, PONTOS E TEATRO:
POSSIBILIDADES E DESAFIOS NO CAMPO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Autores: Ana Carolina Pacheco de Paula
INTRODUÇÃO
Há alguns anos atrás quando pensava-se sobre os locais de possível atuação de um psicólogo, cuja abordagem teórica norteadora é a gestalt terapia, imediatamente apareciam como principais locais de atuação um consultório particular, uma intervenção ludoterâpica ou a aplicação de avaliações psicológicas.
A abordagem gestáltica aparentemente era limitada ao atendimento aos chamados neuróticos e todos os portadores de alguma psicopatologia, que recebiam o rótulo de “doentes mentais”, estavam fora da lista de possíveis clientes.
Na obra “Ego, Fome e Agressão”, Perls (1942) afirma estar trabalhando em uma pesquisa sobre o que ele chamou de mal funcionamento do fenômeno figura-fundo, nas psicoses em geral e particularmente na esquizofrenia. Ele acreditava que todo ajustamento neurótico é um fenômeno figura-fundo e que a psicopatologia é um mal funcionamento deste fenômeno, resultando em uma outra forma de ajustamento, o chamado ajustamento psicótico28. Porém neste mesmo trabalho ele afirma que era cedo para afirmar os resultados de sua pesquisa, que acabou não tendo resultados conclusivos.
28 Tentativas socialmente integradas de organização do fundo de excitamentos espontâneos,estudos recentes dos autores Marcos e Rosane Muller-Granzotto em seu artigo “Clínica dos ajustamentos psicóticos, uma proposta a partir da Gestalt-terapia” (2008) relatam a possibilidade de substituição da nomenclatura ajustamento psicótico pelo termo ajustamento de busca. Essa busca significaria nesta expressão o trabalho criador de alucinações, delírios ou de identificação de um fundo que está ausente, falhado ou desarticulado.
Nas últimas décadas a sociedade tem sofrido uma metamorfose, no lugar das atitudes de exclusão daqueles que fugiam as regras de “normalidade” em hospitais psiquiátricos, os chamados “loucos” saíram do cárcere desses hospitais. Em todo o mundo iniciaram reflexões, debates, fóruns e movimentos de profissionais de saúde, portadores de transtornos mentais e seus familiares, lutando por uma reinserção familiar e principalmente social.
Essa luta pelo fim da exclusão em manicômios, daqueles que por algum motivo psíquico ou neurológico não se ajustavam às regras da sociedade, se espalhou por vários países. O Brasil seguindo o exemplo da experiência bem sucedida de Franco Basaglia, tem investido em um olhar de desinstitucionalização sendo esta a mola propulsora de nossa reforma psiquiátrica, que embora já tenha 30 anos no Brasil, tem conquistado na última década um número considerável de profissionais que apóiam este movimento e lutam por uma inclusão psicossocial, visando a promoção da saúde de portadores de transtornos mentais.
“Nesse sentido, desinstitucionalização não se restringe à reestruturação técnica, de serviços, de novas e modernas terapias: torna-se um processo complexo de recolocar o problema, de reconstruir saberes e práticas, de estabelecer novas relações. Por isso é, acima de tudo, um processo ético-estético, de reconhecimento de novas situações que produzem novos sujeitos, novos sujeitos de direito e novos direitos para os sujeitos.” (Amarante, 2009,p.1)
Dentro deste contexto de desinstitucionalização os gestáltistas precisaram ajustar-se criativamente, foi necessário reestruturar-se para participar dessa reconstrução de saberes e práticas, descrita por Paulo Amarante na citação acima, que teve um amplo reflexo em toda a sociedade.
Essa reestruturação, não se limitou à visão e atuação com os clientes portadores de transtornos mentais, mas mostrou-se necessário uma reestruturação sobre o olhar dos profissionais sobre suas próprias limitações, preconceitos, tabus e em especial sobre a “fábula” construída de que eram limitados à atender os chamados neuróticos.
Essa gestalt fixa existente no leque de atuações dos gestáltistas, teve que ser quebrada para dar lugar a um novo fechamento em conformidade com as novas relações estabelecidas na sociedade. Houve o reconhecimento dessa nova situação, e as pessoas antes excluídas, foram reconhecidos socialmente como sujeitos de direito e que necessitavam de novos direitos.
METODOLOGIA
Tendo em vista a necessidade de uma proposta de inserção social dos pacientes advindos dos hospitais psiquiátricos e portadores de transtornos psiquiátricos graves que necessitam de um atendimento intensivo ou semi-intensivo, criou-se o CAPS – Centro de atenção psicossocial.
Esta proposta de atendimento tem como instrumentos adicionais ao acompanhamento médico, as oficinas terapêuticas que são coordenadas por técnicos que compõem a equipe multiprofissional do CAPS e visam criar espaços onde o paciente pode expressar-se e optar dentro de seu projeto terapêutico, pelas oficinas que quer participar de acordo com sua subjetividade.
Quando damos à possibilidade de escolha, este paciente deixa de ser apenas passivo de nossas intervenções e passa a ser ativo, e está ação por si só torna-se algo terapêutico.
“Essa ênfase na própria experiência, e não na sua interpretação reflete o espírito de protesto contra o autoritarismo que dá poder a uma pessoa, que presumivelmente sabe mais, para colocar algo sobre outra, que presumivelmente sabe menos. Em vez de brincar com jogos de adivinhação intelectual, preferimos que um paciente penetre em sua experiência, confiando que quando ele obtiver um senso claro do que está acontecendo dentro de si, seu próprio senso de direção o impelirá para a experiência que deve vir a seguir.” (Polster, Erving; Polster, Miriam,2001,p.34)
Para muitos pode parecer algo incoerente, dizer que um usuário de CAPS portador de alguma psicopatologia pode penetrar em sua própria experiência e obter um senso claro do que está acontecendo dentro de si e através disso encontrar a direção que deve seguir, porém compreender como ele vivencia sua própria patologia é o primeiro passo para auxiliá-lo na promoção de sua saúde e sua qualidade de vida, pois essa deve ser nossa principal meta, neste trabalho.
Quando você vivencia a experiência de trabalhar em um CAPS, você percebe que tal afirmação não é incoerente como pode parecer ao primeiro olhar, deve-se ficar claro que o que acontece psiquicamente com um desses pacientes não é tão diferente de nossos pacientes de psicologia clínica em consultórios particulares.
Assim como, os chamados neuróticos a vivência dos usuários de CAPS tem um significado único, uma coerência subjetiva e riquíssima, que só temos acesso quando nos colocamos a disposição de auxiliarmos a cada paciente a encontrar o seu senso de direção, que não deve está direcionada aos “achismos” do que parece ser o melhor para o paciente, mas sim por ações que colaboram para sua qualidade de vida, de acordo com o seu modo de vida.
Dentro das possibilidades de entrar em contato com o mundo desses pacientes, compreendemos que a arte é um instrumento que nos aproxima do conteúdo presente no modo de “ser no mundo” ,de nossos pacientes. Considerando que os delírios e alucinações são constantes nos usuários do CAPS, o conteúdo expresso no desenho, na pintura e na expressão corporal são enriquecedores em nossas intervenções terapêuticas. E devem ser valorizados, não interpretados pela singularidade do terapeuta, mas sim entendido a partir de como o paciente relata sentir-se com aquilo.
Por isso, devido nosso interesse pessoal na expressão corporal e nas artes cênicas, optamos por um trabalho que utilizasse esses instrumentos como metodologia de nossa oficina terapêutica.
Inspirada pela experiência enquanto estudante de psicologia, em um grupo de estudo sobre mito e teatro, que culminou em uma oficina terapêutica em um CAPS II29 de um município da Costa Verde do estado do Rio de Janeiro e em um trabalho apresentado no I Congresso Brasileiro de Saúde Mental em 2008. Ao concluir o curso de graduação e iniciar meu trabalho como psicóloga trabalhando em um CAPS I30 de um outro município, também da Costa Verde do estado do Rio de Janeiro; decidi iniciar uma oficina semelhante à de minha experiência anterior, porém utilizando no lugar dos mitos contos infantis, contos contados pelos pacientes que fazem de sua história de vida e histórias criadas pelos mesmos.
29 CAPSII-apropriado para municípios com um número superior a 70.000 habitantes.
30 CAPS I-Atende pacientes que necessitam de um acompanhamento intensivo e semi-intensivo nos municípios que possuem menos de 70.000 habitantes.
“A função do terapeuta é assegurar direito de cidadania aos ajustamentos psicóticos produzidos pelos consulentes -estejam estes ou não em surto. Para tanto, os terapeutas devem poder promover o deslocamento seguro dos ajustamentos com menor poder de contratualidade para ajustamentos com maior aceitação social; o que de forma alguma se confunde com a eliminação dos ajustamentos psicóticos em proveito de um padrão de comportamento adaptado, freqüentemente neurótico. Trata-se, ao contrário, de apoiar o consulente para que este possa fazer valer seu modo de vida, seus ajustamentos psicóticos nos contextos nos quais se insere. O que, em última instância, ilustra o caráter também “político” do trabalho de acompanhamento terapêutico de pessoas que se ajustam psicoticamente.” (Muller-Granzotto, Marcos; Muller-Granzotto, Rosane, 2008, p.24)
Tendo em vista nossa função enquanto gestalt-terapeutas no trabalho com pacientes portadores de transtornos mentais, também chamados de psicóticos, descrita na citação acima. Entendemos que a utilização dos contos e das artes cênicas, mostra-se como um modo de fazer valer o modo de vida e dos chamados ajustamentos psicóticos dos pacientes através da arte.
DEMONSTRAÇÃO DO MATERIAL
Podemos observar que quando os pacientes participam da oficina de contos e teatro e compartilhamos com o grupo contos infantis ou histórias que já são conhecidas pelos mesmos, porém que eles nunca haviam tido a experiência de visualizar-se enquanto um dos personagens, a interpretação em forma de peça teatral, os leva a um novo olhar sobre a mesma.
Nesta oficina os pacientes também tem a oportunidade de criar ou contar uma história e participam da encenação da mesma ou a vêem sendo interpretada na oficina. Mergulhamos no conteúdo expresso, vendo o mesmo tomar forma, corpo, cores e transformando-se em algo comum ao grupo através da expressão corporal e das artes cênicas.
Na oficina utilizamos fantasias, máscaras feitas pelos próprios pacientes, tecidos, TNT e materiais reciclados, com estes materiais os próprios pacientes criam o figurino de cada personagem, utilizando sua imaginação como senso norteador para suas escolhas.
Cada encontro do grupo é singular. Em todos os encontros antes de dividimos as tarefas para apresentação da peça, promovemos um pequeno debate sobre a mensagem que a história relatada traz. Durante este debate os pacientes verbalizam o que compreenderam sobre a história, contextualizando-a com sua história de vida, com a sociedade e contemporaneidade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“A afinidade da Gestalt terapia com as artes existe desde o seu começo Frederick Perls trabalhou em teatro, teve aulas de pintura , e muitas vezes utilizava recursos de expressão artística em seus trabalhos. Laura Perls estudou dança e Paul Goodman era poeta e escritor”. (Ciornai,Selma 1995,p.1)
A utilização de contos e do teatro não é algo novo para os gestalt-terapeutas, já que o próprio Perls sofreu uma importante influência do psicodrama de Moreno, ele acreditava que a da interpretação de vivências de nossos pacientes em si era uma técnica terapêutica.
Pautada nestes pressupostos teóricos e crendo na possibilidade e importância da reinserção social e familiar dos portadores de transtornos mentais, que por tanto tempo foram lançados a margem da sociedade, investimos nesta proposta terapêutica.
“Ajustamento criativo e contato são conceitos chaves na Gestalt terapia pois implicam não apenas em “ajustamento” mas em “ajustamento criativo” e não só em “contato “ mas em “contato criativo”.” (Ciornai,Selma 1995,p.2)
Assim como os pacientes interagem de forma criativa interpretando os contos que ouvem na oficina, esse mesmo ajustamento criativo se maximiza para seu cotidiano. Resultante deste ajustamento criativo, os pacientes tem um contato criativo com a sociedade.
“Poner en evidencia la lógica social de la exclusión no debe entenderse como un argumento contradictorio con el enfoque característico de las ciencias “psi” de interpretar el aislamiento y retraimiento sociales de los afectados como resultado de su enfermedad de base, sino como un intento de rescatar el mundo social de estos actores”. (Hernáez, Angel M., 2009,p.2)
Enquanto profissionais da área psi, assim como na citação acima de Hernáez afirma; não podemos colocar em evidência a lógica social da exclusão tão contraditória, mas sim evidenciar as qualidades advindas da singularidade de cada sujeito que não se resume a um rótulo, a uma patologia. O nosso objetivo deve ser resgatar o mundo social de nossos pacientes e não reforçar a cultura de exclusão.
“Através da visão gestáltica, podemos perceber o positivo, o potencialmente transformador, mesmo diante dos limites e dificuldades mais severos. Acreditamos que aquela é a melhor configuração possível do sujeito naquele momento, que mesmo diante de tantas limitações, há ali um potencial criativo que constrói como pode sua forma particular de estar no mundo. E é somente desta forma particular de estar no mundo. E é somente desta forma que poderemos “penetrar em sua paisagem”com sua, como reflexo daquilo que o constitui e, por fim, acompanha-lo deste ponto em diante, em um caminho rumo a formas de encontro mais saudáveis e genuínas.”(Pereira, 2008, p.182)
A busca por os pontos positivos e transformadores que cada um dos nossos pacientes, dentro de seus ajustamentos psicóticos, pode ser entendida como uma ação de promoção da saúde dos mesmos, a medida que sua forma de ajustamento “a sua paisagem”, é entendida como uma forma particular de estar no mundo.
Embora haja uma lacuna a ser preenchida no que diz respeito ao olhar gestáltico sobre o trabalho com portadores de transtornos mentais, uma das teorias que mais se aproxima das “pistas” deixadas por Perls sobre o trabalho com a psicose, é a teoria dos ajustamentos psicóticos, relacionando-os com o self e o dito mal funcionamento do processo figura-fundo.
“...nos ajustamentos psicóticos, há um intenso trabalho de criação na fronteira do contato. O ajustamento psicótico não é uma doença. Ele também é um ajustamento criador... É uma forma de viver face às condições de campo que a ele se impõem e que tem relação com um funcionamento atípico da função do id. Nos ajustamentos psicóticos, o self inventa-junto os dados da fronteira de contato – a história que ele não pode reter ou espontaneamente arranjar. Quando bem-sucedida, essa invenção vem substituir os excitamentos que, diante do dado, ou não se apresentaram, ou se apresentaram de modo falhado ou, ainda, se apresentaram de modo desarticulado.” (Muller-Granzotto, Marcos; Muller-Granzotto, Rosane, 2008, p.11)
Esta teoria
apresenta um direcionamento para o nosso pensar, enquanto psicólogos,
sobre como o trabalho com pacientes portadores de transtornos mentais pode ser
compreendido teoricamente pautado nas diretrizes e conhecimentos gestálticos.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Diedrich, A. (p.385) comenta que Perls em seus seminários relatava que na dramatização há uma reintegração de fragmentos da personalidade e a reestruturação da mesma.
Sabemos que os pacientes portadores de transtornos mentais, tem a sua personalidade fragmentada e que não apresentam um prognóstico de cura apenas de remissão ou estabilidade de alguns sintomas, por isso muitas vezes ocorrem restrições de atuação terapêutica e inserção deles na sociedade. Com este trabalho cremos que contribuímos para quebra de alguns tabus e para reaproximação e reinserção social e familiar destes usuários.
A utilização de contos e teatro sob o olhar gestáltico em oficinas terapêuticos com usuários do CAPS, é algo que está sendo inserido recentemente na saúde pública e que tem dados bons frutos. Podemos não obter como resultado final uma reintegração da personalidade, porém conquistamos uma reestruturação, uma nova organização.
Mudamos a organização de uma gestalt fixa, para ter como fruto um novo direcionamento respeitando, porém os ajustamentos psicóticos, dos quais mesmo sendo diferentes dos ajustamentos neuróticos, tem como ponto de intercessão seu fator criativo.
Acreditamos que posteriormente teremos mais pesquisas sobre o tema que favoreceram a capacitação dos psicólogos para atuarem nesta área, assim como dos futuros psicólogos que se interessam pelo campo de atenção psicossocial e pela abordagem gestáltica.
No momento,
a maior parte do suporte teórico e de produções científicas
nesta área, trata-se de artigos que assim como este, descrevem uma experiência
prática bem-sucedida da união desses pressupostos teóricos.
A prática tem nos impulsionado à busca do preenchimento da lacuna
teórica.
COMENTÁRIOS
Podemos observar que os participantes da oficina entram em contato com sonhos, fantasias e lembranças reprimidas de sua infância e presentes muitas vezes em suas alucinações ou delírios. Expressando e libertando algo que antes estava enclausurado em suas mentes.
Esse chamado mal funcionamento do fenômeno figura-fundo, como era chamado por Perls, que também pode ser chamado de ajustamento psicótico. É algo que deve ser estudado e debatido pelos gestaltistas, pois mostra-se como um campo fértil de trabalho, porém que necessita de adubo e cuidados.
Devemos investir em produções científicas que explorem este tema, com o objetivo de preencher está lacuna que existe entre nossa produção teórica e nossa prática gestáltica na área de saúde mental.
A oficina descrita neste artigo é apenas uma de muitas possibilidades de atuação dos psicólogos gestaltistas no campo da Atenção Psicossocial. A arte pode derrubar barreiras, definir pontos de intercessão e dissolver desigualdades e preconceitos, o que é um desafio constante dos profissionais de saúde engajados na reforma psiquiátrica brasileira.
REFERÊNCIAS
Amarante, Paulo. Reforma psiquiátrica e Epistemologia. Cad. Brasileiros de Saúde Mental, Vol.1, nº1, Edição especial anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental “Perspectivas em Saúde Mental: Diversidade e aproximações”. Florianópolis: Abrasme: jan-abril,2009 (CD-ROM)
Ciornai, Selma. Relação entre criatividade e saúde na Gestalt Terapia. Palestra apresentada em 1995, no I Encontro Goiano de Gestalt Terapia, publicada em 1995 na Revista do ITGT (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia) nº 1 , Goiânia, 1995
Diedrich, Antej. Talent Is the Ability to Be in the Present’: Gestalt Therapy and George Tabori’s Early Theatre Practice.
Hernáes, Angel M. Más Allá De La Rehabilitació Psicosocial Metáforas de exclusión y tareas de inclusión.Cad. Brasileiros de Saúde Mental, Vol.1, nº1, Edição especial anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental “Perspectivas em Saúde Mental: Diversidade e aproximações”. Florianópolis: Abrasme: jan-abril,2009 (CD-ROM)
Müller-Granzotto, Marcos José; Muller-Granzotto, Rosane Lorena. Clínica dos ajustamentos psicóticos: uma proposta a partir da Gestalt-terapia. Revista IGT na Rede, v.5, n.º8, 2008, p.3-25. Disponível em: http://www.igt.psc.br. Acesso em: 04 de maio de 2009.
Pereira, Mabel. Gestalt-terapia e saúde mental: contribuições do olhar gestáltico ao campo da atenção psicossocial brasileira. Revista IGT na Rede, v.5, nº9, 2008, p.168-184. Disponível em: http://www.igt.psc.br. Acesso em: 04 de maio de 2009.
Perls,
Frederick. “Ego, Fome e agressão”. 1942. Trad. George Boris.
São Paulo: Summus, 2002.