A arte de ser-terapeuta: quando a terapia re-cria a vida
Cristiane Ferreira Esch
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos” (Fernando Pessoa).
A arte de viver
No início era o caos...
O caos é
o lugar da criação por excelência. A vida nasce da dor.
É curioso perceber que desde o início da vida, estamos diante
de lutas, vencemos barreiras, superamos limitações, desenvolvemos
capacidades, descobrimos recursos. É assim que apenas um espermatozóide
vence a batalha e fecunda o óvulo, para então iniciar-se o processo
de maturação do feto até que esteja pronto para o nascimento.
E aí, estamos diante de um novo começo: imediatamente, o bebê
se depara com a necessidade de, pela primeira vez, respirar por conta própria.
Depois vêm os primeiros passos, os balbucios, o desenvolvimento da linguagem,
o início da vida escolar, e assim por diante. Uma série de aprendizados,
descobertas, conquistas vão se dando. O começo é assim,
para todos nós. O que acontece a partir daí, isso é um
outro mistério.
No decorrer de nossa vida, muitas vezes acontece de esquecermos quantas coisas
podemos realizar. Guardemos a lembrança desses primeiros anos, já
e suficiente.Pode ser que algum dia precisemos re-lembrar.
Diante do imprevisível da vida, precisamos VIVER. E para VIVER de fato,
para isso, não existem garantias, regras, caminhos já trilhados.
Viver implica inevitavelmente correr riscos. Se estamos entregues a esse processo
de viver, a cada momento, estamos diante de uma possibilidade de resposta nova,
uma não, mas várias possibilidades se abrem, se descortinam, se
apresentam, se criam. Um mundo novo se faz a cada instante.
“Ingredientes” indispensáveis ao viver são vivacidade,
ousadia, criatividade, espontaneidade, dinamicidade, qualidades comumente encontradas
nas crianças e nos artistas e, na maioria das vezes, enormemente desvalorizadas
em nosso meio familiar, cultural e na sociedade, de forma geral. Somos pouco
a pouco tolhidos e impedidos de fazer uso dessas qualidades inerentes a todos
nós e inibimos nosso excitamento criativo. Conseqüentemente, interrompemos
nosso crescimento. Precisamos, a custa de nós mesmos, nos con-formar
a “ser” e “viver” de determinado jeito, enquanto o que
é organicamente nosso é relegado e soterrado nas profundezas de
nosso self. Colocamos em seu lugar algo que não nos pertence e o nosso
“ser-si-próprio” não pode se manifestar. Passamos
a nos conter e “agir sensatamente”, fazemos uso exacerbado de certas
funções, entre elas o discurso deliberado, o pensamento, a introspecção,
o comportamento calculado e a manipulação. Até enfim chegar
o momento em que nos esquecemos de que estamos nos contendo.
O resultado: não desenvolvemos o auto-suporte; passamos a depender demasiadamente
do suporte ambiental; restringimos nossas habilidades; represamos nossa criatividade;
nos petrificamos; aprendemos a temer a desordem; a idéia do caos agora
nos assombra; passamos a tremer face a instabilidade da vida; não sabemos
o que será amanhã e nos enchemos de insegurança; e tentamos
e continuamos sempre a tentar fazer a vida parar, fazê-la sempre igual,
sempre do mesmo jeito; (se pudéssemos queríamos saltar, mas não
podemos, não temos coragem, e se tivéssemos coragem, provavelmente
não precisaríamos saltar) e nos tornamos sempre igual, sempre
do mesmo jeito; e sofremos. Diante do imprevisível da vida utilizamo-nos
sempre das mesmas respostas, as mesmas respostas prontas, as mesmas respostas
velhas, as mesmas respostas pré-existentes (conforme podemos ver ilustrado
abaixo na letra do poeta). Não podemos mais nos arriscar e esperar que
a resposta nova emerja
O velho sem conselhos
De joelhos
De partida
Carrega com certeza
Todo o peso
Da sua vida
(...)
O velho de partida
Deixa a vida
Sem saudades
Sem dívida, sem saldo
Sem rival
Ou amizade
(...)
O velho vai-se agora
Vai-se embora
Sem bagagem
Não sabe pra que veio
Foi passeio
Foi passagem
(...)
Então
eu lhe pergunto pelo amor
A vida inteira diz que se guardou
Do carnaval, da brincadeira
Que ele não brincou
(...)
Ele me diz que sempre se escondeu
Não se comprometeu
Nem nunca se entregou
(...)
Ele me é franco
Mostra um verso manco
De um caderno em branco
Que já se fechou
(...)
Me diga
agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixar
(...)
Nada
Só a caminhada
Longa, pra nenhum lugar
Nada
Eu vejo a triste estrada
Onde um dia eu vou parar
Não
Foi tudo escrito em vão
Eu lhe peço perdão
Mas não vou lastimar
O velho (Chico Buarque de Hollanda)
A Terapia vivida como Arte
“Não queremos re-inventar a roda, mas re-nascer para a vida”
Muitas vezes,
somos impulsionados a crescer e a nos desenvolver pela dor. Para re-inventar
e re-criar a vida ao caos retornaremos. A vida renasce mais viva da dor. O processo
de crescimento e desenvolvimento, uma condição intrínseca
da natureza humana, é desviado no decorrer da vida, e precisamos re-aprender
o caminho à condição natural.
Como não podia deixar de ser, o processo psicoterapêutico ocorre
de modo semelhante ao processo natural da vida: é condição
da psicoterapia que só saibamos o ponto de partida. Nele também
não temos garantias, não contamos com uma previsibilidade, não
temos idéia por quais caminhos percorreremos, e sequer onde chegaremos.
Mas de uma coisa sabemos. Se o cliente nos procura devido a algum sofrimento
que esteja passando na vida, é sinal de que ali, no local daquele sofrimento,
há um aprendizado, um dom, algo a ser desenvolvido. No lugar do sofrimento
há um potencial que, por algum motivo, não desabrochou, uma parte
do self encontra-se soterrada, perdida, ali, naquele mesmo lugar. Se o cliente
não está satisfeito com a situação atual de sua
vida, isso aponta para o fato de que a vida que ele está levando não
está lhe bastando, não está sendo suficiente, satisfatória,
e ele precisa de mais, algo está lhe faltando. Provavelmente ocorreu
uma estagnação do crescimento e a pessoa “não pode
mais” prosseguir (ou seria continuar) dessa mesma maneira. Recentemente
assisti a uma peça de teatro muito instigante e provocadora, da qual
transcrevo um trecho pertinente ao que está sendo tratado aqui. Diz assim:
“Todo lugar em que o homem cresceu e se desenvolveu um dia se torna estreito. Nenhum lugar pode ser amplo para sempre. O ventre materno é o primeiro grande exemplo. Saber entregar-se as contrações do lugar estreito rumo ao lugar amplo é um processo assustador, avassalador e mágico” (trecho da peça “A alma imoral”, 2007).
Precisamos abrir mão de uma atuação segura e determinável
se quisermos trilhar estradas nunca antes percorridas; alçar novos vôos;
conhecer novos lugares, dentro e fora de nós. Para avançar, crescer
e expandir nosso ser, precisamos contar com ousadia, criatividade e confiança.
Acontece que, freqüentemente empurrados pelo medo, nos contentamos em ficar
com o já conhecido, previsível, estável, e se possível,
imutável, e assim permanecemos no lugar estreito. Aos nos mantermos nesse
mesmo lugar, temos a sensação de uma vida sem graça, estamos
envoltos num permanente mal-estar e descontentamento, já não podemos
suportar, muitas vezes chegamos a acreditar até que não vale a
pena viver. É num momento como este que muitos de nós busca um
terapeuta.
Todo crescimento supõe riscos, pois consiste intrinsecamente na conquista
de um espaço ampliado, constituído pelo não familiar, pelo
desconhecido. Sabemos o que somos agora com base em nossas experiências
passadas; não temos idéia do que nos tornaremos depois. O presente
é sempre novo. O presente representa a ponte possível entre passado
e futuro. É no agora que estão presentes as possibilidades. Se
nos lançamos na vida, eis que surgem as oportunidades de fazermos diferente,
de encontrarmos novas soluções, de revermos conceitos, de libertarmo-nos
das “amarras” que nos aprisionam e restringem, de enfim, vivermos
criativamente.
Enquanto permanecemos limitados a um padrão de funcionamento, fazendo
as coisas sempre da mesma forma, estamos literalmente en-formados. E assim,
mal nos apercebemos de que muita coisa poderia ser diferente se estivéssemos
dispostos a correr os riscos contidos no crescimento. Falamos isso, sustentados
pela crença de que a realidade está pronta para ser recriada se
o desenvolvimento é feito na direção de si próprio.
Não estamos fazendo alusão a qualquer promessa ou garantia de
felicidade, a eterna felicidade tão almejada, quão ilusória,
encontradas tradicionalmente no desfecho dos contos de fadas sob a célebre
frase: “e foram felizes para sempre”. O crescimento e o desenvolvimento,
na maioria da vezes, estão relacionados a dores e sofrimentos. Crescer
e desenvolver não é sinônimo de felicidade, expressa antes
a capacidade de fazermos o melhor possível diante das circunstâncias,
muitas vezes difíceis do mundo, sem que nos desviemos tanto ou indefinidamente
de nós mesmos.
Mas como estávamos falando, o cliente procura um terapeuta. Nesse momento,
um pedido é enunciado, uma queixa é formulada, enfim, algo é
requerido. Comumente nos deparamos com alguém que distanciou-se imensamente
de si mesmo.
Diante do cliente, o terapeuta coloca-se a espera do que pode acontecer. Não
faz qualquer restrição ao que vem. Não prevê, não
antecipa, nem premedita nada. Sobre o futuro, ele sabe tanto quanto o seu cliente:
nada.
O terapeuta está tão-somente atento à totalidade da pessoa
a quem a partir de então acompanhará. Por totalidade entendemos
a pessoa do cliente em si, sua forma de se relacionar própria (seu contato
consigo mesmo e com os outros), seu jeito de ser, suas crenças, suas
preferências, seus hábitos; e o contexto do qual faz parte, sua
história, seu trabalho, seu meio familiar, escolar, social, cultural,
religioso, seus amigos. O cliente é uma “peça rara”
exatamente porque é único, singular e não existe ninguém
nesse mundo exatamente igual a ele.
Indivíduo e meio se influenciam mutuamente. Nós só existimos
em um campo e jamais isolados dele. Todas as atividades de contatar o ambiente
ocorrem na fronteira de contato, local de encontros para self e outro, e de
afastamento para ambos. É inevitavelmente na fronteira de contato que
ocorre o crescimento, através dos ajustamentos criativos.
O contato com o meio pressupõe que possamos satisfazer nossas necessidades
orgânicas, genuínas, autênticas, através das funções
de orientação, manipulação e discriminação
de nosso self. É assim que assimilamos o que desse meio nos serve, o
que nos é apropriado e pode ser incorporado; e o que, por outro lado,
nos é destrutivo, tóxico e precisa ser recusado, rejeitado.
Se o contato leva ao crescimento, a estagnação do crescimento
ocorre quando encontramo-nos desconectados de nós mesmos e das circunstâncias
atuais, e com isso deixamos de contatar o meio de maneira espontânea,
deixamos de vê-lo como um campo de possibilidades. Apresentamo-nos cristalizados
em uma forma de funcionamento pouco eficaz, uma vez que não temos satisfeitas
nossas necessidades; habituamo-nos a oferecer sempre a mesma velha e insípida
resposta face a qualquer situação. Encontramo-nos alienados. Vale
lembrar que, a princípio, a “resposta “ (“solução”)
encontrada foi autêntica, resultado de um ajustamento criativo. Em outras
palavras, foi a melhor resposta possível diante das circunstâncias.
Torna-se disfuncional apenas quando o uso dessa solução torna-se
indiscriminado, passando a ser utilizado para toda e qualquer situação
posterior. A função discriminação não está
mais funcionando a contento. A situação atual não pode
ser encarada como nova e agimos de modo a repetir algum comportamento passado.
Nada novo está sendo ativado. Nada novo pode ser encontrado.
Podemos comparar o processo que ocorre continuamente na situação
psicoterapêutica com o processo de criação de um artista.
A obra de um artista apresenta-se como algo novo e impredizível para
ele a medida que manuseia o meio material. Da mesma forma, terapeuta e cliente
obram juntos a partir de uma série de elementos disponíveis até
que surge algo novo, importante, em busca de uma resolução. Não
obstante, a solução vindoura é desconhecida. Contato é
“achar e fazer” a solução vindoura. (Perls, Hefferline
e Goodman, p. 48).
Ainda nessa direção podemos traçar paralelos entre a situação
terapêutica e a brincadeira das crianças. Rubem Alves afirma que
atingimos o máximo de criatividade quando incorporamos a seriedade da
criança ao brincar. Na brincadeira, a criança recria a vida. Vamos
aos passos: Precisamos, tal qual a criança, aceitar o impulso (e não
repudiá-lo) e nos deixar fluir na sensação vivida, experimentada
(espontaneamente, sem medo e com contato), para então manipularmos ludicamente
o meio material (até que o contínuo de consciência permita
com que nos lancemos ao risco), para enfim, de repente, quando menos esperamos,
ver surgir uma idéia boa, e chegarmos a invenções fascinantes,
inteiramente novas (encontramos o que precisávamos, fechamos a gestalt).
Em outras palavras, se estamos em contato tanto com a nossa necessidade autêntica,
quanto com as circunstâncias que nos cercam; se utilizamo-nos de nossa
capacidade de espontaneamente exercer nosso poder de orientação
e manipulação, deixando-nos levar e abandonando-nos ao processo,
(o que implica necessariamente que não nos contenhamos e que abramos
mão de estar no controle) nos deparamos com coisas valiosas, resoluções
impensadas, e podemos enfim reinventar a nós mesmos e o mundo.
O cliente há muito se “esqueceu” de si-próprio, é
um mestre na arte de manipular o meio, seu discurso é um “blá-blá-blá”
sem fim, um tanto quanto repetitivo, algo que ele sequer dá-se conta.
O que fazer então para quebrar essa cadeia que se repete, e se repete,
e se repete, tudo sempre igual? Primeiro, se ele repete é porque precisa
repetir. A cada vez que repete, é um pedido novo que faz. Re-petir é
um pedir-de-novo. A cada repetir existe uma oportunidade de lidar com a situação
insatisfatória e que causa dor e sofrimento, de um modo diferente, novo.
A cada repetir existe a oportunidade de uma resposta nova, inteiramente nova.
Portanto, devemos aceitar a repetição. E esperar, esperar, esperar
pacientemente. Segundo, não estamos restritos ao que o cliente verbaliza,
a pessoa não está toda aí, tampouco poderia estar. Enquanto
terapeutas, contamos com outras possibilidades, com outros recursos, com outras
formas de “encontrar” o cliente e suas coisas “perdidas”,
para então, possibilitar que as reintegre em seu ser. Somos muito mais
e além do que o nosso discurso alcança e conhece de nós.
Paulo Barros, nos fala lindamente que “a luz fecunda o que vem do escuro.
Tudo vem das trevas (...). É mais do que certo de que toda criação
é oriunda da convivência com a obscuridade” (p. 100). Portanto,
é fora do universo do discurso que podemos nos deparar com preciosidades,
e é assim exatamente porque não há como abandonarmos completamente
nosso self. Em alguma parte de nós ele respira, ele se “esconde”,
está à espreita, encolhido. Encontramo-lo em certos olhares, posturas,
num jeito de caminhar, na forma de falar, respirar, movimentar-se, na maneira
como o cliente censura, despreza, busca motivos. É “aí”
que o cliente mostra seu verdadeiro ser escondido. É “por aí”
que se expressam suas necessidades dominantes, não satisfeitas. É
precisamente no óbvio que encontramos sua personalidade inacabada. Em
Perls, Hefferline e Goodman encontramos algo que respalda o que acabamos de
colocar: “A sensação e o movimento são ambas atividades
que emergem, não respostas mecânicas, sempre e onde quer que o
organismo encontre situações novas” (p.37). Daí,
portanto, surgem coisas ignoradas pelo discurso.
A terapia é um “lugar” de possibilidades, de descobertas,
de redescobertas, de aprendizados, de relacionamento. É um lugar em que
está presente a dor, o medo, a hesitação, a dúvida,
a desconfiança, mas também onde podemos encontrar o prazer, a
coragem, o êxito, a confiança, a confirmação, a validação,
a aceitação, a paciência, o amor.
Terapeuta e cliente estão juntos nessa jornada que é o processo
psicoterapêutico. Nela, o terapeuta assume diversos papéis: às
vezes é lixeiro; noutras, arquivista; e ainda cozinheiro; noutras tantas
são como os bruxos, mágicos, transformadores; e num instante podem
aparecer como pesquisadores, exploradores, garimpeiros, jardineiros; para finalmente
serem vistos como o acompanhante, o guia, que após uma longa caminhada
podem ver brilhar um tesouro.
Com todo o respeito às coisas velhas, algumas “não valem
a pena” serem guardadas, depois de vistas podem ser abandonadas, porque
não servem mais, já outras podem ser restauradas revelando verdadeiras
preciosidades. Muda a cor da parede, troca as coisas de lugar, coloca um enfeite
ali, um quadro acolá, e pronto, é outro recinto, inteiramente
novo. Mas calma!! Não vá se colocar na frente. O cliente escolhe
a cor, a nova disposição dos móveis e os utensílios
que após cuidadosamente eleitos passarão a compor o ambiente.
Do lixo ao precioso muita coisa acontece. Haja trabalho para enfrentar essa
travessia. As metáforas são tantas como é tanto o resultado
do trabalho realizado.
Por fim, se tomamos o significado etimológico da palavra terapia, que
vem de therapeia, encontramos que é o mesmo que fazer o trabalho dos
Deuses, ou, estar a serviço dos Deuses, a serviço do Todo. Assim,
ser terapeuta é também um sacerdócio, ser terapeuta é
em última instância “estar tão somente a serviço
da alma” (Bonaventure, p. 83).
“E
ao final de nossas longas explorações
Chegaremos ao lugar de onde partimos
E o conheceremos pela primeira vez”.
(T. S. Eliot)
Referências consultadas
ALVES, Rubem.
Reverência pela vida. DVD parte integrante do livro Reverência pela
vida. In ALVES, Rubem. Reverência pela vida. Campinas, São Paulo:
Papirus, 2006.
BARROS, Paulo. Vivências de um terapeuta. In PORCHAT, Ieda (org). As psicoterapias
hoje. São Paulo: Summus, 1982.
BONAVENTURE, Leon. In PORCHAT, Ieda; BARROS, Paulo (org). Ser terapeuta. Depoimentos.
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GUEDES, Abel Marcos. In PORCHAT, Ieda; BARROS, Paulo (org.). Ser terapeuta.
Depoimentos. São Paulo: Summus, 1985.
HOLLANDA, Chico Buarque de. O velho. HOLLANDA, Chico Buarque de, vol 3 (1968).
LATNER, Joel. Saúde. In LATNER, Joel. The Gestalt Therapy Book. Tradução
e adaptação de Fatima Barroso, 1987.
NASCIMENTO, Milton. Maria, Maria. Letra na Internet. www.vagalume.com.br.
NISKIER, Carice. A alma imoral. Peça de teatro, adaptada do livro “A
alma imoral”, de Nilton Bonder, 2007.
PERLS, Frederick; HEFFERLINE, Ralph; GOODMAN, Paul. Gestalt-Terapia. São
Paulo: Summus, 1997.
POMPÉIA, João Augusto. A análise existencial: alguns fundamentos.
In PORCHAT, Ieda (org). As psicoterapias hoje. São Paulo: Summus, 1982.