MESA REDONDA 11 – PARTE I: GRUPO DE PAIS: CONSTRUINDO NOVOS CAMINHOS NO ATENDIMENTO CLÍNICO
Autor: Daniela Magalhães da Silva
Eixo temático: Prática da Gestalt-terapia na atualidade e os seus
caminhos.
Constituir um ser humano, um nós, é trabalho que não dá
férias nem concede descanso: haverá paredes frágeis, cálculos
malfeitos, rachaduras. Quem sabe um pedaço que vai desabar. Mas se abrirão
também janelas para a paisagem e varandas para o sol. O que produzir
-casa habitável ou ruína estéril -será a soma do
que pensaram e pensamos de nós, do quanto nos amaram e nos amamos, do
que nos fizeram pensar que valemos e do que fizemos para confirmar ou mudar
isso, esse selo, esse sinete, essa marca. (p.22) Lya Luft
Diante da prazerosa tarefa de escrever a experiência com a formação do Grupo de Pais, inicio este texto trazendo falas de pais e filhos que foram decisivos para criação deste grupo.
Fui mãe muito nova, não estava preparada. Hoje sinto necessidade de fazer coisas que não fiz quando era mais jovem. Sei que não tenho muita paciência como mãe, sempre achei um saco brincar! Se eu pensar bem não sou uma boa mãe. Adriana, mãe de Beatriz de 9 anos.
Não sou de conversar com meus filhos, não tive isso com meu pai. A Marta pede para eu conversar com os garotos sobre sexualidade. Não tenho jeito para isso, aprendi tudo com a vida, eles vão aprender na escola. Atualmente eles falam de tudo com a garotada.
Carlos Alberto( pai de um menino de 10 anos e outro de 14) Adoro vir aqui. Você é muito legal! A gente brinca, conversa... queria que a mamãe fosse igual a você. Carolina, 8 anos.
Não consigo dar limites para o Yan. Não quero parecer uma pessoa má, já passo tanto tempo fora... No fundo acho que estou errada, ele está ficando insuportável, cheio de vontades e birrento. Por isso a escola pediu que eu viesse, acho que nós dois estamos precisando de ajuda. Márcia, mãe de Yan de 5 anos.
Estou com muita raiva da faculdade da mamãe, quase não vejo mais ela...Tem dias que fico com tanta saudade que peço para vovó me levar no trabalho dela. Danilo, 7anos.
Há treze anos venho atuando como psicoterapeuta infantil. Sinto-me privilegiada pela possibilidade de ajudar as crianças a passar por situações de vida tão adversas, oferecendo acolhimento para que situações delicadas sejam explicitadas e suporte para que novos caminhos sejam percorridos em busca de fortalecimento.
Minha experiência com estes pequenos clientes revelaram ao longo dos anos que apesar das crianças terem um potencial para crescer e transformar o seu meio, o forte vínculo entre elas e a família são particularmente significativos e necessários para seu desenvolvimento saudável.
O trabalho com crianças e pais na prática clínica e escolar tem revelado de forma contínua e crescente que o tempo para o sentir e o espaço para estar junto estão cada vez mais raros. Pais e filhos estão se distanciando. O tempo para convivência, para troca de idéias ou valores e para experenciar sentimentos estão perdendo espaço na rotina das famílias.
Noto a preocupação dos pais em suprir as necessidades de crianças e adolescentes. Trabalham exaustivamente para proporcionar conforto, uma boa educação, além de cursos e brinquedos. Na corrida desenfreada para ganhar cada vez mais dinheiro, já que as despesas não cessam nunca, desviam a atenção do que os filhos geralmente mais precisam: carinho, proximidade, diálogo.
Concordo plenamente com Luft (2003) quando afirma “ Preparar alguém para viver não se faz com frases, mas convivendo. Preparar alguém para futuros relacionamentos, para um dia ter sua profissão, sua família, sua vida, se faz sendo humano, sendo terno, sendo generoso, sendo firme, sendo ético.” Enquanto nos deixarmos aprisionar por nossos compromissos perderemos a oportunidade de testemunhar o crescimento de nossos filhos, de acalentar suas angústias, de compartilhar suas conquistas. Somente abrindo espaços no cotidiano apressado e difícil é que teremos chance de passar nossa maneira de ser, de viver e de pensar, e é essa bagagem que os ajudarão a conduzir suas próprias vidas no futuro.
Outro elemento decisivo na criação dos filhos e tema de muitas discussões entre os educadores é o uso de limites, caracterizado como um recurso que permite que a criança perceba uma fronteira entre o espaço dela e do outro, o limite sinaliza até onde o filho pode ir. No entanto é consenso entre muitos autores (Tiba, 1996: Zagury,1999; Shinyashiki,1992) que a atual geração de pais está completamente perdida na imposição de limites. Receosos de frustrar os filhos e com desejo de agradá-los como forma de compensar sua ausência, muitos pais deixam de fazer uso da autoridade na rotina das famílias. Sem essa referência os filhos crescem sem a noção dos seus direitos e deveres, com dificuldades de aceitar regras e respeitar seus semelhantes.
Estou de acordo com o pensamento de Aguiar (2005) quando afirma:
A criança precisa de regras: o convívio social exige isso e as regras costumam dar a sensação de conforto e segurança. Pode ser muito ameaçador para uma criança, a responsabilidade de sempre escolher o que é bom para ela, segundo suas motivações e desejos pessoais. A sociedade é muito complexa, e a criança precisa e quer uma mão guia para entrar neste emaranhado de valores que é a cultura. O valor do limite é exatamente dar-lhe uma determinada concepção de mundo, para que depois, ela possa questioná-lo e transformar.
Os conflitos e dificuldades na relação pais e filhos são temas de publicações, programas de tv em horário nobre, entrevistas e palestras. Mesmo assim a sociedade contemporânea assiste perplexa a cenas de abandono, maus tratos e violência contra crianças. Ao mesmo tempo que pais são testemunhas da crescente marginalização de jovens, do aumento do consumo de drogas e ao desprezo por normas de cidadania e valores éticos.
A ausência de limites e autoridade na formação dos filhos, associados a falta de diálogo, tem ocasionado muitas dificuldades e conseqüências negativas na vida de jovens e crianças. Muitos estudos corroboram com esse pensamento, sob a ótica de Zagury (1999) o comportamento permissivo dos pais prolonga bastante a permanência na adolescência gerando jovens dependentes, agressivos e sem responsabilidades. Para Tiba (1996) os pais estão pagando um preço caro por não terem usado a autoridade com seus filhos, a atual geração parece “ príncipes e princesas” , jovens com mais liberdade do que responsabilidades, mas direitos do que deveres.
Segundo uma pesquisa feita pelo Núcleo de análise do comportamento da Universidade Federal do Paraná, coordenado pela psicóloga Lídia Weber com mais de 3000 jovens, a maioria dos pais com crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos são negligentes, o que implica em jovens com mais possibilidades de envolvimento com drogas e tendências depressivas. Para autora a ausência de regras e a falta de demonstrações de amor por parte dos pais tem como conseqüências insegurança e baixa auto-estima.
(...) Não receber regras claras de como o mundo funciona ou receber regras inconscientes deixa as pessoas muito inseguras. Elas podem tanto arriscar onde não deveriam quanto ter receio de coisas que não precisariam. A baixa de auto-estima é muito freqüente em filhos de pais negligentes. O fato de não terem sentido que são amadas nem mesmo pelos pais, representantes máximos do afeto de alguém, deixa um vazio e uma insegurança sem tamanho. Weber(2005)
Durante os nove anos que atuei em uma instituição de ensino, tive a oportunidade de ficar perto das inseguranças e inquietações de muitos pais. A oportunidade de conversar sobre o tema revelou que muitos não percebem que a relação com os filhos necessita de investimentos e cuidados diários. Para alguns os laços de sangue deveriam ser suficientes para garantir uma educação com respeito e amor. A intimidade conquistada através do diálogo, da proximidade e do carinho só eram lembradas quando seus filhos tornavam-se estranhos em seus lares.
Lembro de rostos surpresos e assustados diante das atitudes dos filhos em sala de aula e nas dependências da escola. Expressões como “esse não é o meu filho”, “como eu não vi isso antes” eram comumente ouvidas por mim e pela equipe pedagógica.
Mergulhados em dúvidas e desejos de reverter esse quadro, pais e mães buscam ajuda de especialistas conferindo a eles o cuidado de seus filhos, como corrobora Quadros (1999).
Nossa sociedade contemporânea tem dado cada vez menos espaço para o que não é tão bonito, tão perfeito e tão prático, e isso se reflete nos sistemas familiares. Os pais não sabem o que fazer diante do sofrimento de seus filhos que aparece sob a forma de um comportamento reprovável, transferindo está tarefa para os especialistas. Acompanho crianças e jovens cujos pais aparentemente parecem não se importar com a agressividade ou apatia de seus filhos, acreditando que fazem o melhor que podem no projeto de vida que escolheram.
Assim, sem ter suas necessidades atendidas e sem saber o que fazer para reverter esse quadro, a criança sofre sem conseguir nomear seus sentimentos, manifestando alguma disfunção no seu equilíbrio. Somatizações, problemas de comportamento e dificuldades de aprendizagem são os motivos mais freqüentes para busca de uma psicoterapia.
É
no espaço terapêutico que a criança tem a possibilidade
de expressar suas fantasias, seus medos e desejos. A psicoterapia torna-se o
lugar de regate do contato com seus sentimentos.
Paralelamente ao acolhimento da demanda de atendimento a criança e ao
processo de psicoterapia, algumas necessidades iam tomando forma e orientavam-me
nas sessões de acompanhamento com os pais:
-sensibilizá-lo
para a dor e o vazio de seu filho,
-facilitar o contato com seu papel de cuidador,
-ajudá-lo a compreender as necessidades e desejos de seus filhos,
-a importância da confirmação no desenvolvimento de crianças
e adolescentes e no fortalecimento da auto-estima.
A família dentro de uma perspectiva gestáltica é concebida como uma totalidade inserida em outras totalidades e formada por diferentes elementos, as pessoas que as compõem. Visto que os integrantes de uma família estão em constante interação, afetando uns aos outros na busca de equilíbrio, o comportamento de um, está vinculado ao do outro, gerando um movimento constante de influências e dependências.
O processo de auto-regulação familiar é dinâmico, a criança, seus pais e demais membros se relacionam, influenciando, reagindo e respondendo às expectativas do outro em busca da satisfação de suas necessidades. Constantes reconfigurações são feitas na dinâmica familiar, a cada necessidade que emerge, a cada situação com que a família se depara: a chegada de um bebê, a perda de um ente querido, separações, mudanças de trabalho ou cidade, a saída dos filhos de casa.
A necessidade de equilíbrio faz com que os integrantes da família façam ajustamentos criativos em busca de um funcionamento saudável. No entanto, algumas famílias não conseguem alcançar esse equilíbrio, os ajustamentos criativos realizados não são satisfatórios para proporcionar equilíbrio aos seus integrantes. É assim que a criança chega à psicoterapia, ela é porta-voz da dificuldade da família de se auto-regular.
No entanto, é importante enfatizar o papel da família no desenvolvimento infantil. Concordo com Luft (2003) quando afirma: “Ter filhos é ser gravemente responsável. Não apenas por comida, escola, saúde, mas pela personalidade desses filhos: mas complicado do que garantir uma sobrevivência física saudável.”(p.30)
Como pais, cabe a nós muitos deveres, precisamos encontrar o equilíbrio entre a proteção e o desenvolvimento da autonomia. Devemos satisfazê-los em suas necessidades básicas, mas também em suas necessidades de segurança e afeto. Ao mesmo tempo em que precisamos estimulá-los a crescer, a ter seus próprios pensamentos e a frustrá-los nos momentos certos. Nossas atitudes precisam ser fluidas e dinâmicas, precisamos caminhar de um pólo a outro, respeitando as diferenças de cada filho e acolhendo suas dificuldades.
Na visão de Zinker (2001) “ as famílias funcionais são caracterizadas por fronteiras de subsistemas fluidos e flexíveis entre os indivíduos e os grupos de adultos e crianças. (...) Existe um propósito comum, solidariedade, coesão e responsividade, além de respeito pela separação e unicidade de cada pessoa. Um ritmo gracioso predomina, da união e intimidade para a autonomia individual” (p.77)
Quando recebo a solicitação de psicoterapia para crianças, comumente estou diante de dois tipos de família: as extremamente confluentes, onde as pessoas estão muito misturadas umas com as outras, expressam dificuldades de perceber e aceitar suas diferenças e desejo em agradar. Ou as famílias individualistas, que são aquelas onde há muita distância entre seus membros e há pouco espaço para troca e para o cuidado.
Tenho observado ao longo de minha experiência clínica e escolar mais casos de pais negligentes e omissos. Nessas famílias as crianças são deixadas aos cuidados de parentes próximos ou babás. O tempo de convivência entre elas e os pais é restrito, gerando crianças tristes, inseguras e carentes.
Aguiar (2005) traz contribuições nessa perspectiva quando afirma:
“Atualmente, cada vez mais nos deparamos com famílias que se apresentam nessa modalidade de cristalização de sua dinâmica: pais preocupados com o próprio crescimento profissional ou com questões da própria vida que relegam os filhos a um segundo plano; pais que ao acreditarem precisam educar os filhos para a vida dão a eles mais responsabilidades e funções que ainda não podem abarcar; pais que fragilizados em sua condição de adulto apóiam-se na criança fazendo-a de confidente e cuidadora. As crianças comumente se apresentam como mini-adultos, ou com sintomas obsessivos, agressivas, desafiadoras, fóbicas, desligadas ou com sintomas físicos”(p.97)
Diante desse contexto senti a necessidade de realizar um trabalho de caráter preventivo para os problemas citados, foi assim que surgiu o desejo de criar o Grupo de Pais, um espaço para dar voz as dificuldades e inseguranças das famílias. Tal iniciativa contou com a participação de uma profissional amiga -educadora e psicomotricista -que compartilhava das minhas mesmas preocupações.
Após a estruturação do trabalho, foi realizada uma entrevista individual com as pessoas interessadas em participar dos grupos. O intuito era esclarecer os objetivos, a forma de trabalhar e principalmente de ouvir e acolher as dúvidas e angústias dos pais, checando se a proposta era pertinente com suas questões e expectativas.
Os objetivos
do trabalho eram distintos, mas complementares. O primeiro de ordem mais prática
era propiciar a informação e a reflexão de temas geradores
de conflitos na relação pais e filhos.
O segundo, de uma natureza mais subjetiva era de facilitar a percepção
do pai sobre a forma de se relacionar e conduzir a educação dos
seus filhos, sensibilizando-o para o papel de cuidador.
O trabalho foi organizado em encontros semanais com duração de
90 minutos. Distribuímos os assuntos sugeridos por nós e pelos
pais em 8 encontros. Os temas foram:
O brincar
e o diálogo
Limites
Culpa
Auto-estima e autonomia
Agressividade e ciúme entre irmãos
Sexualidade
Divisão de tarefas entre o casal
Separação de pais
O trabalho contou com os seguintes dispositivos de mobilização:
leituras de texto, relaxamento, dramatização, questionários,
música, debates e desenhos.
É importante mencionar que todos os grupos foram formados somente por mulheres. A leitura que fizemos deste assunto é que apesar das pesquisas demonstrarem que os homens estão mais participativos na educação familiar, ainda cabe as mulheres a responsabilidade e iniciativa pelos interesses e compromissos de seus filhos, principalmente em moradores de cidades do interior como foi o caso do nosso trabalho.
As mães que participaram dos encontros tinham as mais diversas características: Eram profissionais de áreas variadas, tinham estados civis diferentes, número e idades de filhos diferentes. Sua própria faixa etária era bem variada, (desde mães jovens em torno de vinte anos, até as que se intitulavam mães-avós). Tais variações foram muito enriquecedoras, pois permitiram que a troca entra elas fosse constante, sendo interpretada como um ganho para todas.
A partir das colocações das participantes registramos muito desejo por soluções e respostas prontas, como se elas procurassem e existisse uma forma certa de educar. Percebemos com tal comportamento, o desejo de acertar e querer o melhor para seus filhos, o que é apontado como natural na visão de outros autores. Zagury (1997).
Durante todos os encontros foi dada especial atenção e ênfase ao papel do pai como cuidador e a importância da confirmação para o equilíbrio emocional de crianças e adolescentes e para o fortalecimento da auto-estima.
Procuramos auxiliá-las a responder seus questionamentos mostrando a importância de contextualizar cada assunto e perceber todos os elementos que se encontram em permanente interação, influenciando uma tomada de decisão.
Percebemos com as reflexões trazidas que algumas mães foram realmente tocadas com o trabalho e passaram por um processo de transformação no decorrer do grupo. Algumas situações de conflitos vividos em um encontro eram citadas em encontros posteriores com muito mais alívio e alegria.
Sabemos que o ser humano é um ser em constante construção, sabemos também que os pais têm uma importância ímpar na formação de crianças e adolescentes, assim procuramos passar para estas mães nossa visão do quanto somos responsáveis pela formação desses pequenos seres. Mas não só isso, procuramos resgatar a beleza do desafio de educar para a vida. É tão comum escutarmos expressões “ser mãe é padecer no paraíso, educar dá muito trabalho”, que às vezes percebemos pais paralisados diante do cansaço de tal função. Sem querer diminuir o trabalho que envolve a criação dos filhos, precisamos despertá-los para a oportunidade que eles nos oferecem de sermos pessoas ainda melhores.
Como mãe
da pequena Dominique, acredito que... Os filhos nos convidam todos os dias a
visitar lugares esquecidos da nossa alma... A ensaiar comportamentos mais criativos
e atitudes genuínas diante do mundo...
Os filhos nos relembram a arte de sorrir e gargalhar por motivos simples...
Nos emocionam com suas pequenas e grandes descobertas...
Nos surpreendem com seu choro espontâneo, desprovidos de vergonha ou da
preocupação dos que os outros vão achar...
Nos ensinam a sermos mais tolerantes e generosos com o próximo, a sermos
mais determinados e seguros com nós mesmos.
Eles são nossa missão e também nosso maior presente.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Luciana. Gestalt-terapia com crianças teoria e prática. São Paulo, Editora Livro pleno, 2005.
LUFT, Lya. Perdas e Ganhos. Rio de Janeiro, Record, 2003.
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo, Summus editorial, 1980.
QUADROS, Laura. A evitação da dor na relação entre pais e filhos.
SHINYASHIKI, Roberto. Pais e filhos companheiros de viagem. São Paulo, Editora Gente, 1992.
TIBA, Içami. Disciplina Limite na medida certa. São Paulo, Editora Gente, 1996.
TIBA, Içami. Seja feliz meu filho. São Paulo, Editora Gente, 1995.
WEBER, Lídia. Sem pai nem mãe. Revista O Globo, 2005.
ZAGURY, Tânia. Encurtando a adolescência. Rio De Janeiro, Editora Record, 1999.
ZAGURY, Tânia. Educar sem culpa – A Gênese da ética. Rio de Janeiro, Editora Record, 1997.
ZINKER, Joseph. A busca da elegância em psicoterapia-Uma abordagem gestática com casais, famílias e sistemas íntimos. São Paulo Summus, 2001.