MINI-CURSO 08: “EU, CAIXINHA DE MÚSICA...; EU, BICHINHO...; EU, PIPA...”: A ELEGÂNCIA DOS EXPERIMENTOS NA GESTALT-TERAPIA INFANTIL

 

Autora: Mariângela Miranda Macedo

 

RESUMO

Em Gestalt-Terapia o uso adequado do experimento deve levar em consideração o campo, a relação terapeuta-cliente, o suporte deste para entrar em contato com aspectos alienados e difíceis de sua personalidade, a sua disponibilidade e possibilidade para o diálogo, enfim, deve ser usado sempre a serviço do cliente, com objetivo de favorecer os seus processos em curso (CARDELLA, 2002). O experimento não deve ser usado para persuadir, convencer ou treinar a pessoa, mas, ao contrário, deve facilitar a conscientização e a livre expressão do indivíduo, a fim de favorecer seu processo de crescimento. O presente estudo, nessa concepção, busca trabalhar alguns experimentos numa visão infantil, vivenciando por meio do lúdico o desempenho do psicoterapeuta na Clínica Infantil.


Palavras-Chave: Gestalt-Terapia Infantil; experimento; conscientização.

 

1-INTRODUÇÃO

O mini-curso tem como objetivo apresentar aos participantes possibilidades de explorar os diversos experimentos numa abordagem infantil, integrando os conhecimentos teóricos, técnicos e vivenciais fundamentados na abordagem fenomenológico-existencial da Gestalt-Terapia, além de vivenciar através de recursos lúdicos a atuação do psicoterapeuta na Clínica Infantil, e retomar a concepção de experimentos propostos pela Gestalt.

A carga horária mínima é de 2 horas e o público alvo são estudantes e profissionais de Psicologia, sendo que o grupo deve ser composto de, no máximo, 45 participantes.
As etapas do mini-curso correspondem a cinco momentos, explicitados a seguir:

• Primeiro Momento: Experimento nº 1 -Apresentação dos participantes: “Eu, bichinho...” (Dramatização).
• Segundo Momento: Exposição teórica dos temas (Clínica infantil e experimentos).
• Terceiro Momento: Experimento nº 2: “Eu, caixinha de música...” (Fantasia e Arteterapia). Através de uma coletânea de músicas, de literalmente caixinhas de músicas, dos diversos lugares do mundo, os participantes utilizar-se-ão das artes plásticas (pintura, colagem, modelagem, mini-bonequinhos de plástico) para suas produções.
Após o Primeiro e Terceiro Momentos, nos reuniremos em um só grupo para exploração de suas produções e vivências.
• Quarto Momento: Experimento nº 3: ”Eu, pipa...” (Arteterapia). Será apresentado na mostra de vídeo do quinto momento.
• Quinto Momento: Mostra de vídeo das produções de experimentos de atendimentos de crianças e adolescentes na contemporaneidade.

Nos dois experimentos a serem desenvolvidos com os participantes serão utilizados os seguintes materiais: caixinhas pequenas de madeira (como caixinha de música), mini bonequinhos de plástico (300 entre brancos e negros), bichos de pelúcia (100 tipos diferentes), pincéis, tinta guache (várias cores), canetas hidrocores, massa de modelar (25 caixas de 6 cores), tubos de cola (20), tesouras (55), pote descartável para tinta (1 pacote), luvas descartáveis (2 pacotes), pano perfex (2 pacotes), toalha de papel branca (2 pacotes), potes com água, panos de chão, almofadas e colchõezinhos (55), aparelho de CD (O mundo maravilhoso das caixinhas de música), notebook e datashow.

Para isso, o local do workshop deverá permitir um espaço propício à formação de círculos com os participantes e a espalhar materiais no chão para que os mesmos possam realizar suas produções.

 

2-EXPERIMENTO

Desenvolver um experimento é como desenvolver uma obra de arte – os dois processos e seu resultado podem ter elegância (ZINKER, 2007).

Zinker (2007) ressalta que uma das qualidades singulares da Gestalt-terapia é a ênfase na modificação do comportamento de uma pessoa, dentro da própria situação terapêutica. Essa modificação comportamental sistemática, quando brota da experiência pessoal do cliente, é chamada de experimento.

Nesse sentido, pode-se entender que o experimento é um exercício, ou seja, um meio de levar o cliente a uma conscientização através de uma técnica.

É exatamente essa idéia que Cardella (2002) expõe a respeito da definição do experimento: “O experimento é um instrumento, uma ferramenta do terapeuta, que se torna um guia para levar a pessoa a experenciar, ampliando sua awareness (conscientização) e a compreensão de si mesma.”

Zinker (2007) corrobora ainda ao relatar que o experimento transcorre no campo da energia psicológica entre duas ou mais pessoas. O experimento é uma ferramenta, um modo de trabalhar experiencialmente.

E Ribeiro (2006, p. 111), ainda complementa dando importância a um aspecto muito significativo: Gestalt é permissão para experimentar a dois, a três, em grupo, sem esquecer que o limite do experimento é a ética, a não violência, a não invasão, e é nesta dimensão de respeito pela privacidade, pelo limite e suporte interno do outro que o experimento tem lugar.

Sendo assim, um processo elegante é aquele bem cadenciado, em que cada parte do trabalho é facilmente observada e assimilada pelo cliente. Associo elegância com clareza e lucidez de propósito: o cliente tem certa noção da relevância do trabalho para seu problema ou dilema, e o terapeuta tem clareza acerca do propósito do experimento ou do que está buscando. Associo a questão do timing com a elegância do trabalho: cada aspecto do experimento é apresentado num certo momento da prontidão do terapeuta e, ainda mais importante, da prontidão do cliente (ZINKER, 2007). E quando nosso cliente é criança ou adolescente o trabalho flui graciosamente, sem pressa e com muita espontaneidade. É preciso deixar, muitas vezes, a escolha do experimento por conta da criança ou desse adolescente. Como descreve Zinker (2007), um experimento elegante ou, mais precisamente, a série de experimentos, é como uma sinfonia. Existe um primeiro movimento, em que se introduz a informação, assim que surge o tema geral. O segundo movimento tem qualidade de busca, na qual muitos detalhes são introduzidos e o entendimento da pessoa é enriquecido. O terceiro movimento pode expor uma importante dinâmica do desenvolvimento do tema mais amplo. O quarto movimento conclui com o sentimento de proporcionar resolução e integração, bem como a celebração de si mesmo.

Portanto, num experimento elegante, o terapeuta está aberto a um leque de sentimentos que emergem, do peso à leveza, da sobriedade ao humor, da doçura à dureza, da celebração ao luto, da profundidade à simplicidade das crianças (ZINKER, 2007).

Vale ressaltar ainda que desde o surgimento da abordagem gestáltica até sua morte, Frits Perls desejou criar um método terapêutico que alcançasse o maior número de pessoas, o que propiciou algumas distorções quanto ao uso e à compreensão do que é o experimento e a diferença entre a instância do método e a esfera das técnicas. As técnicas criadas por Fritz nos seminários e workshops eram seu próprio trabalho fenomenológico, foram reproduzidas por terapeutas mal treinados como se fossem o método da Gestalt-terapia, colocando em risco a identidade da abordagem cuja ênfase do encontro terapêutico é o aspecto relacional, a denominada relação dialógica entre terapeuta e clientes -e o foco da awareness é a situação que se organiza no aqui e agora da sessão. O experimento mais básico, portanto, é a própria relação (D´ACRI LIMA e ORGLER, 2007).

 

3-EXPERIMENTO INFANTIL

Experimento com criança e adolescentes contém um vigoroso componente comportamental (ZINKER, 2007). É como se eles realmente estivessem vivenciando o real. Ocorrem mudanças em suas fisionomias, em suas respirações, suas posturas, seus tônus musculares e movimentos.

A criança ou adolescente são mestres em criar experimentos criativos e os mesmos brotam de uma diversidade de pensamentos. Com isto, terapeutas infantis têm que ficar atentos ao modo como a ação escolhida corresponde à experiência do cliente, que se refere ao núcleo do problema em vez de referir-se a algum fenômeno sensível associado a ele. O terapeuta infantil deve estar preparado para diferentes surpresas e muitas delas bem criativas.

Dessa forma, os experimentos na clínica infantil são dos mais variados. Fazem parte, na sua maioria, de atividades lúdicas. Podemos transformar nossa sala em uma enorme floresta ou em um grande mar. Pedir às crianças que fantasiem personagens ou que dancem, cantem, mudem de voz, nocauteiem o João Teimoso, façam o que quiserem com os blocos, as almofadas, explorem os brinquedos, os materiais de arte, construam um personagem de argila e dêem vida a ele, que transformem os fantoches em pessoas de suas famílias e os bichinhos de pelúcia nos seus animais de estimação.

Segundo Stevens (1988), estas viagens serão mais válidas se forem imediatamente relatadas a alguém, na primeira pessoa e no presente, como se estivessem acontecendo agora. Este relato aprofunda a sensação de identificação com a experiência da fantasia e ajuda a perceber que não é “só uma fantasia”, mas uma importante expressão de si mesmo e de sua situação de vida.

Trabalhamos para construir o senso de eu da criança, para fortalecer as funções de contato, e para renovar o seu próprio contato com seus sentidos e sentimentos (OAKLANDER, 1980).

Daí a importância do uso adequado dos experimentos para que a criança ou o adolescente consiga de fato expressar o que sentem e suas vivências.

 

4-TIPOS DE EXPERIMENTOS

Segundo Aguiar (2005), em Gestalt-terapia entendemos o ser humano como um campo organismo-meio, em que o mundo “interno” e o “externo” estão em constante interação. Aquilo que emerge dessa interação é o que precisa ser preservado e não os recursos em si. E os critérios básicos para a escolha dos recursos lúdicos são: segurança e relevância para a tarefa terapêutica.

A arte é a expressão mais direta e pura da subjetividade humana, sendo assim, sempre que ela se revela, seja de que forma for, traz consigo conteúdo eminentemente emocional e subjetivo (KIYAN e BONANTE, 2006). E na fantasia a criança encontra outra maneira de expressar as coisas das quais ela tem dificuldade em admitir como realidade.

Viver é experienciar sempre, e não haveria nenhuma razão para que a sessão de terapia fosse algo diferente daquilo que ocorre na vida. A sessão de terapia é um experimento, competindo ao terapeuta acrescentar outros, se assim o desejar e, se for o caso, facilitando situações nas quais a pessoa possa se expressar em um nível de maior vivência de sua consciência emocional e talvez até mais criativa (Ribeiro, 2006).

Para Tellegen (1984), a utilização de um experimento dá-se por meio de uma “[...] mudança de linguagem expressiva, muitas das vezes incluindo a ação corporal.” O objetivo da utilização do experimento é promover o contato e aprofundar um tema emergente e mobilizador. Num trabalho grupal, segundo Cardella (2002), são vários os recursos e instrumentos expressivos que podem ser utilizados pelo terapeuta: pintura, desenho, colagem, modelagem, expressão dramática, música, gestos, movimentos, respiração, relaxamento (trabalho corporal), fantasias, sonhos, imagens, histórias, mitos, poesias, metáforas e textos literários.

Existem alguns experimentos tradicionais como sonhos, comportamento dirigido, fantasia, lição de casa, representação (POLSTER, 2001) que os gestaltistas podem utilizar num processo terapêutico.

Para Zinker (2007), alguns experimentos da Gestalt-terapia se tornaram clássicos como o experimento da reencenação. Neste experimento, a pessoa “revive” uma situação inacabada de sua vida para que possa ser modificada pela realidade vital do aqui e agora e por sua nova competência. A encenação pode ser usada para se trabalhar um sonho ou fantasia. Este mesmo autor cita outros experimentos, por exemplo: a cadeira vazia e a volta ao mundo como sendo maneiras de trabalhar a integração de forças opostas na personalidade.

Martín (2008) se refere ao experimento às técnicas gestálticas e que estas técnicas tomam a forma de jogos, cuja finalidade é fazer-nos consciência de nossos sentimentos, emoções e comportamentos. E o autor ainda complementa que os jogos são autênticos filões de experimentação. Cita a técnica do diálogo, da cadeira vazia ou da cadeira quente.

Para apresentar uma visão mais concreta àqueles que praticam a Gestalt, Ginger (2007) cita a amplificação (que é tornar mais explícito o que já está implícito, isto é, projetar na cena exterior o que está em jogo na cena interior, permitindo, assim, a cada um tomar mais consciência da maneira como ele “funciona” aqui e agora, na “fronteira-contato” entre ele mesmo e seu meio ambiente). Retoma o “monograma” (que é uma variante do psicodrama em que o protagonista desempenha ele próprio, sucessivamente, os diferentes papéis da situação que ele evoca). Descreve a atuação gestaltista (que consiste em representar uma cena, real ou imaginária, de modo simbólico). Não se esquece de comentar da Awareness (ou tomada de consciência global, que consiste em estar incessantemente atento ao fluxo permanente das sensações físicas, dos sentimentos, das idéias). E por último cita a Interpretação direta (que em Gestalt evita-se falar de alguém, quer esteja esta pessoa presente ou ausente, de preferência dirige-se a palavra diretamente à pessoa, o que permite passar de uma reflexão interiorizada a um contato relacional).

Portanto, é necessário fazer bom uso da técnica, e, além disso, o terapeuta deve ser capaz de colocar-se dialogicamente disponível na relação, respeitando os princípios que regem sua utilização (CARDELLA, 2002).

 

5-O TERAPEUTA INFANTIL E O AMBIENTE

O psicoterapeuta experencia a elegância no trabalho com a clientela infantil quando é capaz de focalizar e acompanhar a experiência da criança, de momento a momento, muitas vezes fazendo parte do mesmo experimento, sem se deixar distrair indevidamente por detalhes irrelevantes. Tudo ganha movimento, espaço, cores no aqui e agora da sessão terapêutica.

Da criança que fomos, guardamos lembranças e semente. Para atender precisamos resgatar nossa criança interna, presentificando-a durante as sessões: nossa parte espontânea, divertida, brincalhona é trazida nos atendimentos, fazendo do consultório um laboratório de vivências (ZANELLA, 2004). O psicoterapeuta, ao invés de observar e interpretar o brincar da criança, deve encontrar a criança no seu brincar (WINICOTT, 1984).

Zinker (2007) comenta que esse processo transforma sonhos, fantasias, recordações, reminiscências e esperanças em acontecimentos dinâmicos, fluentes, plenos de vitalidade, envolvendo o cliente e o terapeuta.

Entendemos que “resgatar a nossa criança interna”, distintamente de “atuar como criança na sessão”, diz respeito à possibilidade e à necessidade do psicoterapeuta de crianças estarem familiarizadas com a linguagem lúdica, possuírem espontaneidade e flexibilidade para lidar com as situações, terem disponibilidade para brincar e exporem-se na brincadeira, o que inclui dramatizar, movimentar-se, sentar-se no chão, tirar os sapatos, sujar as mãos de tinta ou argila, sair descabeladas da sessão, etc. (AGUIAR, 2005).

Por isso, é preciso que o espaço terapêutico seja um lugar em que a criança se sinta segura, sem medo e críticas e sim acompanhada de uma pessoa que possa ter confiança em revelar seus conflitos, alegrias e emoções no brincar e na arte. De acordo com Coutinho (2005) o brincar seria uma forma de arte ou a arte seria uma forma de brincar.

 

6-O PROCESSO GRUPAL

A sessão terapêutica pode se tornar uma série de pequenas situações experienciais, situações que estão organicamente entrelaçadas, em que cada evento serve a uma função especial para o cliente e traz em seu bojo uma possível surpresa, uma descoberta totalmente inesperada tanto para o cliente como para o terapeuta. Diversamente do procedimento científico rigidamente estruturado, o experimento gestáltico é uma forma de pensar em voz alta, uma concretização da imaginação da pessoa, uma aventura criativa (ZINKER, 2007).

E quando o processo é grupal maior ainda é a aventura. As crianças e os adolescentes buscam nas suas aventuras e nas dos seus pares, possíveis fantasias que espelham o real.

O processo grupal é sempre novo, porque é algo vivo, transformador, contido e incontido, mensurável, real e simbólico, cheio de evidência e mistério (RIBEIRO, 1994).

Na gestalt-terapia, o movimento de ir ao encontro da criança, encontrá-la em seu mundo e envolver-se em sua brincadeira durante as sessões é base da condução do processo terapêutico (AGUIAR, 2005).

De Zorzi (1991), coloco no momento minha criatividade para trabalhar em benefício da imaginação da criança.

Com crianças e adolescentes podemos resgatar os mesmos experimentos citados na literatura para adultos, mas de uma maneira bem mais lúdica e com um rapport único para cada cliente. E este precisa saber que seu terapeuta está a sua disposição, que pode ser convocado para experienciar com ele, que ele não está só, mesmo o processo acontecendo em grupo.

 

7-CONCLUSÃO
Normalmente, segundo Zinker (2007), o experimento se desenvolve na seguinte seqüência: estabelecer a base de trabalho, negociar um consenso entre terapeuta e cliente, graduar o trabalho de acordo com as dificuldades percebidas no cliente, trazer à tona a awareness do cliente, localizar a energia do cliente, focar a awareness e a energia para desenvolvimento de um tema, gerar auto-suporte para o cliente e para o terapeuta, escolher um experimento em particular, realizar o experimento, questionar o cliente: insight e conclusão.

Uma criança que vivencia um experimento expande o repertório de comportamentos, estimula seu aprendizado experiencial e evolui novos autoconceitos com base em criações comportamentais. Completa situações inacabadas e supera bloqueios/interrupções no ciclo awareness-excitação-contato. Desaloja e reintegra introjeções e sentimentos, idéias e atos geralmente deslocados, instalando-os nos pontos adequados dentro do sistema da personalidade. Enfim, estimula circunstâncias nas quais a criança ou adolescente possam sentir e agir com mais força e competência, de maneira mais exploratória e ativamente responsável, oferecendo suportes a si mesmos.

Em certa altura desse evento auto-gerado, o cliente experencia o “Ahá!” e diz: “Agora entendo como sou”, ou “É isso mesmo que estou sentindo”, ou “Agora sei o que preciso fazer, como preciso agir para conseguir o que quero nessa situação.” Ele é seu próprio professor. Seu “Ahá!” não pode ser suplantado pela experiência, sugestões ou interpretações de outra pessoa (ZINKER, 2007).

A construção do experimento é uma dança complexa, um empreendimento cooperativo (ZINKER, 2007). Pensando numa caixinha de música, podemos agregar significados nos seus mínimos detalhes: suas engrenagens necessitam de movimentos assimetricamente coordenados, que produzem a melodia, e um determinado personagem que surge como figura deste fundo, trazendo lembranças que remetem ao passado, mas ao colocá-lo no seu campo entra em contato e novamente o ciclo torna-se harmonioso. Concluímos com Lima Filho (2002), ao citar que um experimento é um ato criativo, uma peça única, irrepetível. E um processo elegante.

8-REFERÊNCIAS

AGUIAR, Luciana. Gestalt-terapia com crianças: teoria e prática. São Paulo: Livro Pleno, 2005.

CARDELLA, Beatriz Helena Paranhos. A construção do psicoterapeuta -uma abordagem gestáltica. São Paulo: Summus, 2002.

COUTINHO, Vanessa. Arte-terapia com crianças. Rio de janeiro: Waked, 2005.

D´ACRI, Gladys; LIMA, Patrícia; ORGLER, Sheila. Dicionário de Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007.

DE ZORZI. Nós crianças: uma abordagem gestáltca em psicologia infantil. São Paulo: Manoele, 1991.

GINGER, Serge. Gestalt: a arte do contato: nova abordagem otimista das relações humanas. Petrópolis: Vozes, 2007.

KIYAN, Ana Maria Mezzarana; BONANTE, Ricardo. Arte como espelho. São Paulo: Editora Altana, 2006.

LIMA FILHO, Alberto Pereira. Gestalt e sonhos. São Paulo: Summus, 2002.

MARTÍN, Ángeles. Manual prático de psicoterapia gestalt. Petrópolis: Vozes, 2008.

OAKLANDER, Violet. Descobrindo Crianças -a abordagem gestáltica com crianças e adolescentes, 1980.

PERLS, Frederick; HEFFERLINE, Ralph; GOODMAN, Paul. Gestalt-Terapia. São Paulo: Summus, 1997.

POLSTER, Erving. Gestalt-terapia integrada. São Paulo: Summus, 2001.

RHYNE, Janie. Arte e Gestalt: padrões que convergem. São Paulo: Summus, 2000.

RIBEIRO, Jorge Ponciano. Gestalt-terapia: O processo grupal. São Paulo: Summus,1994.

RIBEIRO, Jorge Ponciano. Vade-mécum de Gestalt-terapia:conceitos básicos. São Paulo: Summus, 2006.

STEVENS, John O. Tornar-se presente: experimentos de crescimento em gestalt¬terapia. São Paulo: Summus,1988.

TELLEGEN, A. T. Gestalt e grupos: uma perspectiva sistêmica. São Paulo: Summus, 1984.

WINNICOTT. D. W. O Brincar & a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

ZANELLA, R. Brincadeira é coisa séria: atendendo crianças na abordagem gestáltica. Revista do X Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica, Número 10, 2004.

ZINKER, Joseph. Processo criativo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007.