MESA REDONDA 05 – PARTE II: ECOS NA PSICOLOGIA: CONEXÕES DO PENSAMENTO GESTÁLTICO E ECOLÓGICO COM AS QUESTÕES DO CONTEMPORÂNEO.

Autores: Patrícia Albuquerque Lima e Marco Aurélio Bilibio

 

RESUMO

Nossa proposta nesta mesa-redonda é promover uma reflexão nos participantes sobre a visão ecológica da Gestalt-terapia e da Ecopsicologia e das conexões destas escolas com a realidade sócio-ambiental que vivemos no momento. Buscaremos falar um pouco da experiência do homem na atualidade através do olhar de alguns autores que tem tratado sobre os temas específicos da relação do homem com os fenômenos da contemporaneidade. A partir destas questões, pretendemos discutir o “como” a Gestalt-terapia se coloca frente a estes fenômenos e de possíveis propostas de atuação do gestalt-terapeuta neste contexto.

 

ECOLOGIA HUMANA E GLOBALIZAÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo promover uma reflexão sobre Ecologia Humana no contexto contemporâneo. E assim promover uma interrogação das questões existenciais e relacionais das possibilidades humana na era da Globalização. Com o desenvolvimento atual da tecnologia, novos espaços virtuais sugiram e, aos poucos, esse quadro está alterando os padrões sociais de comportamento. É necessário explorar sua influência nas mudanças das relações afetivas e suas conseqüências psicológicas e sociais. Quais são as possibilidades relacionais da existência humana na era das relações virtuais? Quais os impactos que as novas redes relacionais que estão sendo desenvolvidas trazem para o indivíduo e para os grupos sociais?

O tema central visa explorar o cenário contemporâneo a partir das inovações tecnológicas ocorridas nas últimas décadas em nossa sociedade. Ecologia Humana e Globalização, como os humanos estão praticando esse diálogo?

A relevância deste tema surge a partir dos questionamentos acerca do modo peculiar com o qual a sociedade caracteriza suas redes de relações sociais. Fazendo um paralelo com as idéias de alguns sociólogos e filósofos e o advento das novas tecnologias, o ponto de partida será a compreensão do homem contemporâneo diante do processo da revolução tecnológica.

O presente trabalho provém de inquietações e reflexões pessoais oriundas da atividade de psicoterapeuta individual e de grupos, sobre a experiência relacional de diversos clientes de terapia ao longo últimos anos e das conseqüentes mudanças ocorridas no comportamento humano.

É importante ressaltar que as transformações tecnológicas que impactaram o cotidiano das relações geram conflitos significativos no funcionamento do indivíduo e, por conseguinte, na sociedade. Que tipos de relações estamos vivendo? Quais os efeitos psicológicos no panorama da globalização? Que tipos de controle estão inseridos neste novo contexto contemporâneo?
Segundo Deleuze: “Estamos entrando nas sociedades de controle, que funciona não mais por confinamento, mas por controle contínuo e comunicação instantânea.” (2006, p.216)

Ao longo das duas últimas décadas, os clientes de terapia vêem apresentando novos tipos de relacionamentos que emergiram a partir das novas ferramentas tecnológicas disponíveis. O espaço e o tempo nas relações humanas foram alterados definitivamente com a nova realidade tecnológica. Como nossas fronteiras estão sendo configuradas?

Como o avanço tecnológico e científico se manifesta na qualidade das relações humanas e regem a organização social contemporânea? Segundo Bruno Latour define a modernidade não como um tempo, uma época, mas como uma atitude.

A partir de uma descrição do sociólogo Zymunt Bauman, é apresentada a idéia de uma mudança significativa da condição humana com o surgimento de uma “modernidade líquida”, uma sociedade que não se fixa no espaço e que contrasta com a solidez de um ambiente previsível.
Em outro livro, Amor Líquido, Bauman retrata essa nova condição: “Vai levar muito tempo para que se assimile a nova situação global, e particularmente para que se possa confrontá-la de maneira efetiva – o que ocorreu com todas as transformações realmente profundas da condição humana.” (2003, p.141)

A idéia de uma sociedade líquida, talvez possa nos colocar na presença de uma complexidade das interações humanas e ambientais. É importante se refletir sobre as relações e interações que são estabelecidas dentro de um novo enfoque.

Com um olhar dialógico para a Ecologia Humana, a Gestalt-terapia é uma abordagem de psicoterapia que acredita no ser holístico, o ser integrado ao meio. O propósito da Gestalt-terapia é a conscientização e, conseqüentemente, a compreensão do indivíduo em seu momento presente. Partindo desse princípio, a abordagem gestáltica sustenta uma concepção do ser integrado ao meio num processo de ajustamento criativo e alinhado com os novos paradigmas de ciência, cultura e subjetividade.

Durante o desenvolvimento do trabalho, pode-se buscar entender através das teorias de base da Gestalt-terapia – Organísmica, Holística, de Campo – quais as verdades inerentes a essa nova realidade relacional do indivíduo. Uma vez que sua meta principal é a conscientização do indivíduo consigo mesmo, com o outro e com o mundo, gerando um ajustamento mais criativo para uma vida mais saudável.

A concepção de Fronteira de Contato, na estrutura de crescimento proposta pela Gestalt-terapia, estabelece a experiência de fronteira entre o organismo e o meio, dentro de uma visão biológica, psicológica e sociológica, definindo-se como um estudo dos ajustamentos criativos. Segundo seus autores, Perls, Hefferline e Goodman: “O organismo/ambiente humano naturalmente não é apenas físico, mas social. Desse modo, em qualquer estudo de ciências do homem, tais como fisiologia humana, psicologia ou psicoterapia, temos de falar de um campo no qual interagem pelo menos fatores socioculturais, animais e físicos.” ( 1997, p. 42-43)

Nas afirmações desses autores, o homem precisa estar incluído na sociedade e, por conseguinte, considerar a importância da experiência de integração. O ser humano é dinâmico e, talvez seja possível refletir a importância do processo criativo de ajustamento dentro das situações de um sistema de contatos para o homem contemporâneo.

Um dos pressupostos mais importantes desse trabalho é identificar e investigar os padrões e processos da Ecologia Humana na era da globalização, assim como investigar qual a resposta emocional gerada nessa sociedade globalizada.

 

A TEORIA DA GESTALT-TERAPIA E A “FALTA DE TATO” DO HOMEM CONTEMPORÂNEO

A Gestalt-terapia é uma das abordagens em Psicologia reconhecida com pertencendo ao eixo das escolas fenomenológicas e existenciais. Tem como alguns dos seus pressupostos básicos a Teoria de Campo, o pensamento holístico e a Teoria organísmica. Diante destes pressupostos podemos afirmar que a Gestalt¬terapia possui afinidade com o olhar holístico e ecológico sobre o homem enquanto um ser bio-psico-social e cultural.

A principal influência do pensamento holístico se faz através da importância da obra de Smuts na formação intelectual de Fritz Perls, o criador desta abordagem. Segundo Lima (2005), O conceito de Holismo é apresentado no livro “Ego, Fome e Agressão” de Fritz Perls, escrito com a colaboração direta de Laura Perls e publicado no ano de 1942, no período em que o casal residia na África do Sul. É importante comentar que o termo Holismo foi tirado do livro “Holism and Evolution” (1926) cujo autor, Jan Smuts, residia também na África do Sul, exercendo funções bastante significativas no governo daquele país. No entanto, o contato de Perls com a obra de Smuts era anterior a sua ida para lá pois, desde que fora assistente direto de Kurt Goldstein, em 1926, já conhecia e admirava a obra deste autor. Na introdução desta primeira obra de Perls (1969), ele declara a intenção de utilizar-se do Holismo como “uma nova ferramenta intelectual” (p. 7) condizente com a concepção de campo.

Segundo Perls, o Holismo é uma atitude pela qual nos damos conta de que “o mundo consiste “per se” não apenas de átomos, mas de estruturas que possuem um sentido diferente do que o da mera soma de suas partes.” (op.cit., p. 28)*. Ele recomendava a leitura do livro de Smuts não só para os profissionais das áreas biológicas mas também para aqueles das diversas áreas das ciências.

Smuts, em sua obra, havia feito uma séria crítica ao modelo científico que dominou o século XIX e, para contrapor-se a este modelo, propôs a adoção da Teoria de Campo como a mais adequada. Acreditava que só através do conceito de campo a visão da natureza poderia ser restituída de seu caráter fluido e maleável. Para ele, a limitação dos conceitos mecanicistas teve a função de simplificar os problemas das ciências e do pensamento da época mas, se não houvesse uma reconsideração desta visão, a ciência continuaria tratando dos processos da natureza dentro de uma ótica reducionista e superficial. O Holismo seria uma tendência sintética do universo em evoluir através da formação de todos (wholes). A realidade é ordenada e agregadora. Até mesmo as células são sistemas ajustáveis que funcionam em um modelo de auto-organização semelhante aos sistemas sociais. Para ele: “Matéria e vida consistem, atômica e celularmente, de unidades estruturais ordenadamente agrupadas em conjuntos naturais que denominamos corpos ou organismos.” (op. cit., p. 97)

Fica evidente nas idéias de Smuts, e adotadas por Perls, que uma visão da teoria de campo já se fazia presente na obra deste autor, desde seus primórdios. Pois, pensar o universo nesta perspectiva é pensá-lo como um sistema de forças que interagem e se inter-conectam produzindo mudanças constantes.

Outra influência bastante marcante na construção das bases epistemológicas da Gestalt-terapia é a Teoria Organísmica de Kurt Goldstein, que por si só já apontava suas afinidades também com o pensamento holístico e com uma visão de campo. Grande parte das considerações feitas por Kurt Goldstein em seu livro “The Organism”, publicado na década de 50 e recentemente reeditado nos Estados Unidos graças ao esforço do neurofisiologista Oliver Sacks, são transpostas pela Gestalt-terapia para explicar o processo de auto-regulação organísmica do homem de modo abrangente.

No livro “The Organism” Goldstein revela a intenção de propor um novo método para o estudo dos seres vivos, principalmente o homem. Este método, que Goldstein nomeou de holístico, propunha-se a entender o organismo como um todo e não como a soma de partes isoladas. Pelo método holístico, nenhum tipo de experiência deve ser excluída, ao se estudar os seres vivos -toda e qualquer forma de experiência é válida para o entendimento global do funcionamento deste ser. Quanto à visão de ser humano, contida na teoria holística de Kurt Goldstein, este defendia que o sentido de “ser” só é possível através da experiência conjunta de existência com os outros e no mundo. Esta visão fenomenal trazida pela teoria organísmica de Kurt Goldstein é bastante próxima ao descrito também por Kurt Lewin na sua Teoria de Campo, sendo uma das premissas da abordagem gestáltica.

Deste modo, o homem na Gestalt-terapia é entendido como um ser em constante relação e que se constitui no mundo, ao mesmo tempo em que modifica a realidade constantemente. A base deste pensamento é a Teoria do Contato que acredita que a auto-regulação organísmica se dê em um fluxo interacional permanente entre o homem e o meio que o circunda. Estar em contato siginifica apreender as informações que o meio nos dá e, ao mesmo tempo, agir neste meio. Para que este fluxo interacional se dê de forma satisfatória é imprescindível que os sistemas de contato do sujeito estejam funcionando de modo eficaz, de modo a lhe oferecer informações precisas sobre as condições do meio e sobre si mesmo (contato consigo mesmo e contato com o meio). Quando existem bloqueios neste ciclo do contato, o homem pode perder, em maior ou em menor grau, critérios de julgamento adequado daquilo que condiz com seu processo de auto-regulação organísmica. Perde a possibilidade de discriminar suas próprias necessidades e, do mesmo modo, de poder identificar quais as ações no meio adequadas à satisfação das mesmas, sem deixar de levar em consideração as implicações holísticas e ecológicas de suas próprias ações.

O “adoecimento” na Gestalt-terapia pode ser compreendido como um processo de desconexão do homem com suas próprias necessidades e, ao mesmo tempo, com seu sentido de ser-no-mundo. Quando o homem experiencia um empobrecimento no seu ciclo de contato, ele perde um tanto do “tato” necessário no seu lidar com o mundo que o cerca.

 

A RELAÇÃO NATUREZA/NATUREZA HUMANA NO CONSULTÓRIO: UM DIÁLOGO ENTRE A GESTALT-TERAPIA E A ECOPSICOLOGIA

Muito foi debatido na última década sobre a responsabilidade das ações humanas sobre as alterações do clima do planeta. Após o relatório do IPCC/ONU governos, empresas e cidadãos foram chamados a assumir essa responsabilidade e encontrar formas de mitigar o impacto ecológico de nossa civilização, cujas conseqüências tem sido alvo de alertas há décadas. As pretensões tecnológicas de emancipação que vieram com a modernidade são vistas agora sob olhar crítico, na medida em que vamos nos dando conta do impacto ambiental da sociedade tecno-industrial.

A Política e Economia, no entanto, talvez não sejam as únicas responsáveis por esse quadro. Até onde nossa visão de nós mesmos, como seres dissociados de um sistema maior, não está por trás da atual situação de risco ambiental, para além das dimensões políticas e econômico-tecnológicas? E quais as origens dessa visão dissociada? Até onde a Psicologia, como ciência, tem parcela de responsabilidade nisso? Esses questionamentos, que bem podem soar como provocações a nós gestalt-terapeutas, foram feitos por Theodore Roszak (1995) em sua palestra como convidado especial da Décima Sexta Conferência Anual do The Gestalt Journal. Como resposta a essas provocações, a edição de primavera de 1995 do Gestalt-Journal foi totalmente dedicada às conexões entre Ecologia e Gestalt-Terapia.

A visão de ser humano sustentada pelos fundamentos teóricos da abordagem gestáltica, um ser em relação, permite profundas reflexões sobre a qualidade das interações entre o ser humano e seu meio. Até onde essas relações são funcionais? Até onde não esconderiam elementos de psicopatalogia? Onde se perdeu o sentimento de pertencimento ao ambiente, que outros povos souberam preservar, e que está de acordo com a visão sistêmica e holística da Gestalt-Terapia com respeito a uma psicologia da saúde? Que respostas poderia nos oferecer a Gestalt-Terapia para um entendimento de nossas relações com os ambientes naturais intocados como, por exemplo, no que Greenway (1995) chamou de wilderness effect, uma qualidade especial de awarness relatada após longos períodos em ambientes naturais? Muitas perguntas surgem destas reflexões, e nos remetem a uma Ecopsicologia – termo cunhado pelo próprio Roszak (1992) para definir o diálogo necessário entre os dois campos. Torna-se urgente explorar o alcance dos pressupostos teóricos da Gestalt-Terapia em situar e compreender o homem em crise com seu habitat planetário pois, de fato, trata-se de um quadro de relações disfuncionais com o mundo natural.

Na medida em que podemos admitir a presença dessa disfuncionalidade podemos fazer algo a respeito, e isso nos remete tanto à proposição de Freud (1994) da necessidade de um psicanálise da cultura, como à afirmação de Paul Goodman na Introdução do Gestalt-Terapia (1997), sobre nosso afastamento de uma percepção sistêmico/gestáltica da realidade, coerente com a Teoria do Campo, que é a forma natural e não fragmentada com que ocorre a percepcão. Profundas implicações éticas, esclarecidas em Buber (1977), estão presentes na transição para a consciência da interconexão e interdependência entre organismo e meio.

Permeando essa reflexão, serão apresentados sucintamente os principais pontos do pensamento de Theodore Roszak (1995) expostos na citada Conferência, bem como as respostas de gestalt-terapeutas a seus pontos de vista, à luz da visão gestáltica de saúde, neurose, ajustamento criativo, maturidade, responsabilidade e auto-regulação. Serão focalizadas as implicações para o conceito de crescimento, quando este se dá na direção de um ego urbano, a serviço de um roteiro social centrado na polaridade industrialismo/consumo, dissociado da ordem e dos ciclos observados apenas pelo contato direto com a natureza.

Algumas crenças que condicionam valores e sentimentos estão tanto na raiz da cultura Judaico-Cristã como também na raiz da disfuncionalidade ambiental, como o antropocentrismo dominador em relação aos outros sistemas de vida. Porém, são também nossas referências como pessoas, e podem ser incoerentes com nossos papéis de gestalt-terapeutas. Em outras palavras, até onde nós como cuidadores e parceiros do resgate da saúde não guardamos em nosso íntimo os valores disfuncionais da cultura? É sabido que os conteúdos psicológicos reprimidos na vida pessoal de um psicoterapeuta não são acolhidos quando trazidos por um cliente. Compartilhamos nós da mesma insensibilidade cultural aos sistemas que dão suporte à vida? Não é improvável que um gestalt-terapeuta carregue tais introjeções. E como refazer o caminho?

Quais os limites do setting terapêutico gestáltico para integrar a vivência do aceitar-se natureza, rompendo a dissociação com nossa raiz biológica? Teoricamente nenhum. Ao contrário, o setting gestáltico está, teórica e filosoficamente, entre os mais preparados para acolhida da ruptura, na esfera afetivo-existencial, do antropocentrismo, já que nossa abordagem foi a primeira das grandes escolas terapêuticas a assumir a então revolucionária perspectiva sistêmica. Porém, na prática, até onde isto ocorre? Quantos terapeutas foram testemunhas de tamanha mudança numa esfera que está além dos interesses e necessidades organísmicos? Ou será que são nossos condicionamentos culturais é que não nos permitem considerar que a esfera transindividual – organismo/meio, natureza/natureza humana – de sentir-se parte do mundo natural, são necessidades igualmente organísmicas, porém desqualificadas culturalmente?

Embora imersa nesse contexto, a Gestalt-Terapia traz uma perspectiva que, se revolucionária na época de seu surgimento, torna-se rapidamente a visão mais inspiradora da atualidade, e que por ser sistêmica torna-a uma interlocutora privilegiada da Ecopsicologia. Essas reflexões exigem um aprofundamento de nossa compreensão sobre suas aplicações à nossa prática clínica. Integrar a dimensão humana que Roszak chamou de Inconsciente Ecológico a um quadro de referência gestáltico pode ser uma necessidade na formação de gestalt-terapeutas.

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