Ari Rehfeld

 

Escreva Para Ari Rehfeld

 

Entrevista com Ari Rehfeld

56KPS       64KPS    128KPS

 

Pagina Inicial

 

 

 

Gestalt-Terapeuta que já na década de 80 foi o primeiro a destacar a Fenomenologia enquanto figura de um fundo – a Gestalt-terapia.  De ascendência alemã e filho de filósofo, Rehfeld é graduado em psicologia e filosofia.  Seus contatos pessoais com Tellegen[1] contribuíram para melhor amalgamar a vertente gestáltica brasileira e a Fenomenologia, que hoje se pode traduzir em uma verdadeira tendência dentro do enfoque (Holanda, 2001).  Constituiu-se aí uma atenção especial à Fenomenologia como tema de estudo.

Além de ter estabelecido uma relação de aprendizagem mútua com Tellegen, em 1980, foi o primeiro professor de Fenomenologia no primeiro curso formal de especialização em Gestalt-Terapia do Instituto Sedes Sapientiae, lecionando inicialmente em algumas aulas como professor convidado. Sabe-se que desse primeiro curso surgiram dos precursores da Gestalt-Terapia no Brasil e que grande parte do que foi ali apresentado serviu como referência para a elaboração de outros cursos por todo o país.

Em 1981 se deu, integrado ao Curso de Especialização em Gestalt-terapia do Instituto Sedes Sapientiae, um curso completo de Fenomenologia, também ministrado por Rehfeld.  Embora esse curso tenha aparecido no Catálogo de Cursos do Instituto Sedes com o título de Introdução à Fenomenologia, seu tema era Concepção de Homem, compreensão e atitude fenomenológico-existencial na Gestalt-terapia, e seu objetivo era fundamentar fenomenologicamente, tanto em termos práticos como teóricos, os futuros profissionais de Gestalt-terapia.

Em relação a pronunciamentos científicos, a primeira exposição sobre o tema se dará em 1986, por Rehfeld, através da conferência “Uma Perspectiva Fenomenológico-Existencial na formação de um Gestalt-Terapeuta” - Apresentada no I Encontro Nacional de Gestalt-Terapeutas no Rio de Janeiro.  Em 1987, acontecem duas outras conferências de Rehfeld, uma realizada no I Simpósio de Psicologia Fenomenológico Experimental, na USP, sob o título de Fundamentos da Gestalt-Terapia.  Nesse Simpósio foi estabelecida, senão uma forma mais precisa, pelo menos oficialmente para a psicologia científica paulistana, a fundamentação fenomenológica da Gestalt-Terapia.  A outra conferência foi realizada na Universidade Católica de Goiás sob o tema Fenomenologia e Gestalt, no evento intitulado: “Refletindo sobre a evolução da Gestalt-Terapia”.  Essas exposições, somadas aos vários grupos de estudo realizados por Rehfeld em muito influenciaram vários gestalt-terapeutas que, no reconhecimento da importância do tema na Gestalt-Terapia, se dispuseram a produzir mais trabalhos vinculando, propondo interseções, examinando ou sugerindo mais profundidade nas relações entre a fenomenologia e a Gestalt-Terapia.

 

(Texto de Silvério Lúcio Karwowski extraído da dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas como parte dos pré-requisitos para conclusão do curso de Mestrado em Psicologia clínica de intitulado “ O método Fenomenológico Segundo Formadores de Gestalt-Terapeutas”  Páginas15 a 17)

                                          

 

·        Psicoterapeuta há mais de 25 anos.

·        Coordenador do Núcleo "Abordagem Fenomenológico-Existencial em Atendimento Clínico” da PUC-São Paulo.

·        Supervisor na Clínica Psicológica da PUC-São Paulo.

·        Precursor da Abordagem Fenomenológico-Existencial na Gestalt-terapia

Brasileira.

·        Ex-Coordenador e Diretor de 16 escolas em São Paulo.

 

 

 

 



[1] Terèse Tellegen