Mandalas como recurso terapêutico na prática da Gestalt-Terapia<br>Mandalas as a therapeutic resource in Gestalt therapy practice

Autores

  • Bruna Improta de Oliveira Mendonça Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Maria Alice Queiroz de Brito Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Palavras-chave:

Gestalt-terapia, Mandalas, Técnicas Gestálticas.

Resumo

Mandalas aparecem, desde as culturas mais antigas, como um símbolo de harmonia, integração e transformação. Trata-se de um recurso utilizado em práticas psicoterapêuticas, mas pouco fundamentado teoricamente na perspectiva da Gestalt-terapia. Este artigo busca empreender uma relação sobre as diversas possibilidades de utilização desse recurso na prática clínica sob a fundamentação teórica da Gestalt-terapia. Especificamente, visa revisar criticamente a literatura sobre o tema, fomentar uma ampliação da compreensão do tema em suas possibilidades terapêuticas e, por fim, ampliar a compreensão teórica dessas possibilidades a partir da Gestalt-terapia. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura. Os resultados encontrados demonstram que o tema ainda possui extensa lacuna na perspectiva teórica mencionada, contudo em sua utilização na prática psicoterapêutica, trata-se de um recurso que facilita a revelação do modo de funcionamento do seu criador, facilitando o estabelecimento de awareness, liberação de gestalten cristalizadas, integração dos conteúdos liberados, revelação dos mecanismos de defesa e o modo de operar em suas relações com o outro e com o mundo, e, consequentemente, proporcionando a possibilidade de um contato mais genuíno e fluido.

Biografia do Autor

Bruna Improta de Oliveira Mendonça, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestra em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), especialista em Gestalt-terapia (IGTBA e Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública) e psicóloga formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua em clínica individual e de grupos através da Gestalt-terapia e arteterapia gestáltica, facilita oficinas e workshops, contemplando também o foco em Orientação Profissional. Docente do curso de Psicologia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da especialização em Psicologia Organizacional da UNIFACS - Universidade Salvador, além de lecionar em especializações de Gestalt-terapia nas cidades de Salvador-BA, Vitória-ES e Feira de Santana-BA.

Maria Alice Queiroz de Brito, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Possui graduação em Faculdade de Psicologia PUC-SP pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1976) e mestrado em Programa de Pós-Graduação em Psicologia -PPGPSI pela Universidade Federal da Bahia (2012). É diretora do Instituto de Gestalt-terapia da Bahia. Atualmente é docente da Universidade Federal da Bahia. , atuando principalmente nos seguintes temas: psicoterapia; gestalt-terapia, psicoterapia breve, caixa de areia em gestalt--terapia, psicologia transpessoal, reconfiguração do campo familiar .

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Publicado

2018-07-04

Como Citar

Improta de Oliveira Mendonça, B., & Queiroz de Brito, M. A. (2018). Mandalas como recurso terapêutico na prática da Gestalt-Terapia<br>Mandalas as a therapeutic resource in Gestalt therapy practice. IGT Na Rede ISSN 1807-2526, 14(27). Recuperado de http://igt.psc.br/ojs3/index.php/IGTnaRede/article/view/544