ARTIGO

 

Filosofia e Gestalt-Terapia. Embasamento? Influência? Interlocução?

 

Philosophy and Gestalt Therapy. Basement? Influence? Dialogue?

 

 

Marcelo Pinheiro da Silva*

IGT - Instituto de Gestalt Terapia e Atendimento Familiar – Rio de Janeiro, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Neste trabalho busco desenvolver um rápido ensaio avaliando de forma crítica a relação que os gestalt-terapeutas estabelecem historicamente com a filosofia. Utilizando meu caminho pessoal como eixo, busco descrever o tipo de relação existente e avalio suas consequencias . Critico a ideia de embasamento por se mostrar incoerente com a autonomia e o desenvolvimento singular da gestalt-terapia.  Reafirmo a importância de conhecermos bem as várias influências que marcam a construção desta abordagem, e aponto a interlocução como o tipo de relação mais adequado para ser estabelecido entre gestalt-terapia e as outras áreas do saber, especialmente as que apresentam maior identidade com a mesma.

Palavras-chave: Gestalt-Terapia; filosofia; humanismo; existencialismo; Fenomenologia; bases ; influência; interlocução.


ABSTRACT

In this work I seek to critically evaluate the relationship that gestalt therapists historically established with the philosophy. Using my personal path as axis, seek to describe the type of relationship and assess their consequences. I criticize the idea of ​​grounding out to be inconsistent with the autonomy and development of unique gestalt therapy. Reaffirm the importance of knowing well the various influences that mark the construction of this approach, and point the interlocution as the most appropriate type of relationship to be established between gestalt therapy and other disciplines, especially those with greater identity with the same.font>

Keywords: Gestalt Therapy; philosophy, humanism, existentialism, phenomenology; bases; influence; interlocution.


 

 

Filosofia e Gestalt-Terapia. Embasamento? Influência? Interlocução?

[...]a Gestalt-terapia é a primeira filosofia existencial que se apóia em si própria.[...] O entrave das demais filosofias existenciais é a necessidade de se apoiarem em outras fontes como Buber do judaísmo; Tillich, do protestantismo; Sartre, do socialismo e Heidegger na linguagem. (PERLS, 1977, p. 33)

Meu caminho pela psicologia envolveu várias fases. Em um primeiro momento, nos bancos universitários, me deparei com a predominância psicanalítica da parte acadêmica da UERJ1. Meus primeiros contatos com a psicanálise me encantaram. Percebi uma construção teórica muito bem urdida. Um edifício muito bem construído. As “sacações” eram muito interessantes. Devo confessar que a percepção da dificuldade que muitos colegas tinham para acompanhar aquela teorização fazia bem para o “ego”. Era confirmador ter facilidade aonde muitos experimentavam dificuldades.

Não me lembro bem como começou, mas em algum momento do meu caminho universitário, lá para os idos de 1988, vivi uma crise em relação à psicanálise. Comecei a enxergar sérios problemas nas bases que sustentavam aquela construção tão bem elaborada. De alguma forma tive contato com a ideia de que não é possível separar observador e observado. A queda da autonomia entre sujeito e objeto me fez enxergar a teoria psicanalítica como um castelo no ar. Naquele momento se fez necessário, para mim, a busca de uma nova forma de atuação, que não desconsiderasse os limites de nossa possibilidade de perceber o mundo. Uma forma de olhar o homem que não se perdesse no dualismo moderno. Uma perspectiva menos ingênua, mais consistente.

O contato com a Gestalt-Terapia se iniciou no hall da UERJ em discussões acaloradas com estagiários da Teresinha Mello2. Na Gestalt-terapia encontrei, em certos sentidos, uma postura muito mais coerente e consistente; enxerguei nitidamente uma busca de superação do dualismo sujeito objeto, como eu procurava. Busquei me nutrir com o que parecia coerente naquela perspectiva. Fiquei com a parte bela do quadro. Percebia em alguns pontos naquela construção algo que ainda soava dualista, que ainda me incomodava um pouco, porém isto não ofuscou as amplas possibilidades que a gestalt me trazia e a coerência infinitamente superior daquela postura.

Na busca de me apropriar da gestalt-terapia senti muita nessecidade de me aprofundar nas filosofias que a bibliografia gestáltica me dizia que formavam as “bases” desta abordagem (TELLEGEN, 1984, p.41), (RIBEIRO, 1985, p.25), (RODRIGUES, 2009,p. 37), (KARWOWSKI, 2005, p.25). Com isto, ao longo dos últimos vinte e poucos anos, venho sempre namorando com a filosofia através de inúmeros grupos de estudos, da participação em congressos ligados à filosofia, etc.

Meu interesse central foi pela fenomenologia.  Isto se deu em função de como eu percebia sua importância na gestalt-terapia, afetando-a diretamente e indiretamente através de suas influências na própria Gestalt-terapia, nas várias gerações da psicologia da forma e também no pensamento existencial.

Sempre me impressionava o fato de que a imensa maioria dos gestalt-terapeutas tinham muito pouco conhecimento acerca do que de fato é fenomenologia, apesar dos gestalt-terapeutas afirmarem que a gestalt-terapia se “basearia” também na fenomenologia. Na verdade, podemos contar nos dedos os Gestalt-terapeutas que já leram sequer uma página de Edmund Husserl, o pai da fenomenologia que “fundamentaria” nossa abordagem. Percebemos em muitos Gestalt-terapeutas uma aversão à erudição. De certa forma isto é coerente com nossa valorização da experiência viva, pré-reflexiva. Porém isto também dá abrigo a uma preguiça epistemológica que termina custando caro para a Gestalt-terapia como um todo.

A perspectiva gestáltica durante muito tempo foi extremamente vanguardista. Quem é vanguardista precisa ser muito capaz em sua expressão sob a pena de ter seu discurso não compreendido e desqualificado. O gestalt-terapeuta como profissional da relação deveria saber disto e ser muito cuidadoso em sua forma de comunicar, porém não foi isto que ocorreu históricamente. 

Na interlocução com outras formas de saber, percebo o gestalt-terapeuta frequentemente podendo se nutrir de uma forma interessante, porém com dificuldades de mostrar o valor de seu discurso. Nos idos de 2012 percebo como várias abordagens vêm construindo, ao longo das últimas décadas, discursos extremamente coerentes com o discurso gestáltico sem saber disto. Esta experiência é um tanto desagradável, pois demonstra um não reconhecimento de nosso saber. Devemos aprender com isto e sofisticar nossas possibilidades de comunicar. Afinal de contas esta, a arte da comunicação, é nossa arte. Não é?

Em um primeiro momento, quem tem contato com a literatura gestáltica  de forma geral, enxerga uma espécie de unanimidade em relação a existência de uma série de correntes filosóficas e de construções teóricas, especialmente ligadas a psicologia da forma, que funcionariam como “bases” de sustentação da Gestalt-terapia (TELLEGEN, 1984, p.41), (RIBEIRO, 1985,p.25), (RODRIGUES, 2009, p.37), (KARWOWSKI, 2005,p.25).  Porém, pesquisando a obra de Perls percebemos que existe espaço para divergências acerca deste ponto. Existem autores como Claudio Naranjo que colocam em questão esta versão que já toma ares de verdade (IGT, 2007).

Perls faz muito poucas menções a correntes filosóficas ao longo de sua obra e a frase que está no prólogo deste artigo nos convida a pensar.  Nela ele exalta a importância da Gestalt-terapia se apoiar em suas próprias pernas.  Em um primeiro momento parece uma frase extremamente ingênua e arrogante, porém observando a história de nossa abordagem e o preço, muito alto, que tem sido pago pelo “aluguel” de nossas bases filosóficas.  Penso que vale a pena olhar com mais cuidado e respeito para a fala do “pai” da Gestalt-Terapia.

Porque uso o termo aluguel? Observando o todo da obra da Gestalt-Terapia, podemos perceber que os autores secundários, isto é os autores que comentam a Gestalt-Terapia, buscam fazer uma espécie de pavimentação da estrada; buscam contextualizar o saber gestáltico. Existem aqueles, como Claudio Naranjo (IGT, 2007), que afirmam que isto se deu, de forma artificial, por motivos políticos para que representantes da Gestalt-Terapia,  classificada como sendo da costa leste dos estados unidos, pudessem dizer que a Gestalt deles é melhor do que a gestalt classificada como sendo da costa oeste daquele pais. Uma outra hipótese é que esta busca esteja ligada a procura de construir uma estrutura que pudesse resistir às críticas dos representantes de outras abordagens, visto que o discurso gestaltico era muito inovador naquele tempo e por isto difícil de ser compreendido.

De toda a forma este movimento de busca de sustentar o discurso gestáltico a partir de “bases” filosóficas e teóricas antecessoras terminou gerando inúmeras críticas e estas críticas têm sentido. Como buscar sustentação em discursos que inclusive se contrapõem? Quando se fala em “bases” isto realmente fica difícil.  Fica difícil porque a ideia de tomar como “base” não traz em si a ideia de transcendência. A gestalt-terapia transcende suas “bases”. Não existe aqui nenhuma colocação no sentido de superioridade. A gestalt-terapia transcende suas “bases”, pois se constrói em harmonia com seu campo, a psicologia clínica, campo extremamente fértil no que tange a construções existenciais.

O campo da clínica: o clínico recebe em seu consultório pessoas em momentos de desencontro com seus mundos. Em momentos de crise, quando suas construções existenciais não dão conta de seus equilíbrios. Segundo Heidegger é justamente nos momentos em que as relações mundanas experimentam crises que suas dinâmicas se tornam mais perceptíveis, aparecem (HEIDEGGER, 1993). Dentro desta forma de olhar, um espaço que recebe o homem justamente nestes momentos, certamente se faz um contexto rico para a compreensão do humano. A Gestalt-terapia se constrói na interlocução com este campo e isso a afasta das tais supostas “bases”.  As ditas “bases” certamente fizeram parte do campo de influências que participou do desenvolvimento da Gestalt-terapia, mas a Gestalt não se resume a estas influências. Ela cresce performando a totalidade de seu campo e constituindo uma identidade própria.

Hoje acredito que precisamos esmiuçar nossos conceitos, e que a interlocução com as várias áreas do saber, que se debruçam com questões similares às nossas, pode ser muito útil para atingirmos este objetivo. Me refiro às áreas do conhecimento que buscam não cair no que Husserl chamava de uma aproximação natural da realidade (HUSSERL, 2012). A Gestalt-terapia precisa cuidar de seu próprio campo conceitual. Definir de forma clara suas crenças básicas e investigar o desdobramento destas crenças em nossas próprias redes conceituais. Outros saberes podem ser úteis para ajudar a mapear esta rede conceitual, mas não como uma espécie de bengala epistemológica como de alguma forma tem acontecido.

A fenomenologia, o Humanismo, o existencialismo, a teoria organísmica, a teoria de campo, a psicologia da forma em suas várias gerações e as filosofias orientais foram excelentes parceiros em nossa construção, e ainda podem ser muito úteis em nosso desenvolvimento, a partir de uma interlocução cuidadosa e exaustiva. Mas estes saberes não podem funcionar como sustentação para o nosso discurso, pois este gesto nega a integração criativa e consistente que é única e dinâmica e tem como nome Gestalt-Terapia.

Uma das formas mais comuns de definição do que é a Gestalt-terapia, vai na direção da afirmação de que “a Gestalt-terapia é uma abordagem psicoterapêutica existencial humanista fenomenológica que tem como teorias de fundo a Gestalt-teoria, a Teoria Organísmica e a Teoria de Campo”. Acredito que qualquer um que tenha algum contato com a Gestalt-terapia brasileira já tenha escutado ou utilizado esta forma de definição. Ela é rápida e prática. Eu mesmo já a utilizei várias vezes, normalmente acrescentando no final uma explicação descritiva na qual costumava apresentar as proposições principais desta perspectiva e suas consequências mais importantes. Após estas reflexões, acredito que seríamos melhor compreendidos e nos posicionaríamos de maneira mais consistente, omitindo a primeira parte desta definição e nos esmerando em sua parte final, isto é na parte descritiva na qual é feita a exposição das crenças principais da Gestalt-terapia e as decorrências destas crenças.

Para ilustrar o que venho colocando, gostaria de usar uma comparação: minhas duas filhas certamente sofrem muita influência de minha forma de ser e de pensar. Porém, não faria sentido dizer que elas se baseiam em mim. Elas certamente são muito mais do que as minhas influências, pois além de minhas influências, elas experimentam uma interlocução contínua com seus mundos e se constroem neste diálogo. O mesmo acontece com a gestalt-terapia.  Esta comparação enfatiza de certa forma um aspecto fundamental desta perspectiva: a forma viva desta abordagem. A gestalt é uma abordagem viva que naturalmente integra conhecimentos diversos, sem perder sua identidade. Cada Gestalt-terapeuta constrói seu estilo a partir de suas experiências de vida, de suas características pessoais, suas habilidades e dificuldades. Talvez esta seja uma das maiores dádivas, mas também uma das maldições desta perspctiva.

Porque dádiva? Porque maldição? Dádiva justamente porque isto fala da consistência deste saber.  Um saber que é capaz de estabelecer interlocuções com vários outros saberes e ainda se nutrir com esta interlocução, sem perder sua identidade, este “corpo”, como nos diria Nietzsche (1992), se mostra um “corpo” consistente, um “corpo” com forte poder interpretativo, com forte poder performativo.  No que se refere à epistemologia, isto nos fala de uma consistência epistemológica marcante.

Porque maldição? Porque o fato da Gestalt-terapia conviver tão bem com as diferenças, termina dando margem a uma certa confusão, onde construções incompatíveis com os princípios mais básicos desta abordagem, terminam sendo associadas a ela de uma forma muitas vezes descuidada, sem que os profissionais que buscam esta integração percebam este fato. Mais uma vez a gestalt-terapia paga um preço por estes erros de avaliação de algus de seus “membros”.

Enquanto a nossa abordagem não buscar se sustentar em suas próprias pernas, não buscar cuidar de seu próprio discurso, ela vai continuar experimentando o afastamento de muitos dos seus componentes mais estudiosos, mais voltados para a erudição. Estes, na busca de se aprimorar na Gestalt-Terapia, terminam se aprofundando em áreas próximas e, em alguns casos, de certa forma, perdem sua identidade com a própria Gestalt-Terapia.

Um rápido exercício ilustrativo sobre o esmiuçar das crenças básicas da gestalt-terapia:

Uma crença central desta abordagem, que a meu ver traz como consequência toda a construção ligada de fato ao olhar gestáltico, é a crença de que não é possível separar sujeito e objeto. Esta é uma crença extremamente básica em nossa abordagem. Se eu acredito nisso. Fica impossível me basear em crenças externas à relação. As construções teóricas assumem ar de provisoriedade.  A forma de aproximação em relação ao humano em seu processo passa a ser através da relação, onde o humano está em processo e isto só é possível no agora.

A ênfase na experiência viva traz consigo a identificação da riqueza desta experiência em processo. Isto torna evidente a impossibilidade de esgotar esta experiência através de uma construção puramente linguística. Recursos que facilitem a exploração da experiência humana em todas as suas dimensões passam a fazer todo o sentido e se tornam muito importantes para o processo terapêutico dentro desta perspectiva.

A inadequação do uso de construções metafísicas para explicarmos o que é o homem nos impõe a busca de um olhar mais para a condição humana e não para o que é o homem. Pensar o que é o homem é coisificá-lo, transformá-lo em coisa, algo que existe para além do agora de forma independente em relação a seu meio. Pensar na condição humana permite olhar para um ser dinâmico, em eterno processo, inseparável de seu contexto. Esta forma de compreender o humano é uma forma existencial de enxergar este humano.

Este artigo, em si, também pode ser utilizado como exemplo do tipo de trabalho que precisamos exercitar com o objetivo de aprimorar esta abordagem.  Nele faço uma crítica a uma nuance específica da relação entre Gestalt-terapia e filosofia (base, influência e/ou interlocução). Olhando de forma descuidada pode parecer um detalhe muito simples, porém este tipo de detalhe faz uma diferença enorme no que se refere à consistência epistemológica de uma perspectiva psicológica.

Este tipo de exercício, rapidamente exemplificado acima, no qual podemos ir de nossas crenças básicas às nossas práticas e de nossas práticas às nossas crenças básicas, traz um potencial importantíssimo no que tange ao enriquecimento e a busca de consistência no âmbito da perspectiva gestáltica.  Este tipo de trabalho no sentido de examinarmos exaustivamente nossa própria perspectiva, utilizando sim outros saberes, mas não como apoio externo, e sim como fonte de interlocução.  Este é o tipo de trabalho que me parece mais premente em nosso momento histórico, no que se refere à Gestalt-Terapia.

Considerações finais.

O objetivo deste ensaio não é esgotar nossas crenças básicas e seus desdobramentos, mas sim discutir formas de aprimoramento em relação à perspectiva gestáltica, avaliando criticamente nossa história e apontando caminhos possíveis para o futuro.

Neste sentido acredito ser fundamental modificarmos nossa forma de enxergar a relação da Gestalt-Terapia com as filosofias e teorias que parecem ter sido influências muito importantes na construção do que é hoje a Gestalt-Terapia. E, além disso, é muito importante o fomento de nossas interlocuções com estas mesmas áreas do saber e também com outras áreas que seguem caminhos parecidos, como por exemplo, o construcionismo social em sua expressão nas terapias de família; as contribuições de Heidegger; as contribuições de Maturana e Varela; a perspectiva Ator-Rede de Bruno Latour e Colaboradores; na literatura podemos citar Fernando Pessoa e Clarice Lispector,  entre outros.

É fundamental demarcar bem o que chamo de interlocução. Este conceito é empregado aqui no sentido de estabelecimento de diálogo, em um diálogo genuíno transformações acontecem. Mas estas transformações são transformações que se dão a partir de um performar em um novo campo. A interlocução constrói um novo campo e neste novo campo se dá uma nova gestalt que se reintegra a partir deste novo contexto de forma estruturalmente determinada, como nos diria Maturana (MATURANA & VARELA, 1995). Esta nova forma não incorpora introjetivamente informações externas, mas sim se reorganiza na relação com os efeitos que estas novas informações geram em seu campo.  Resgatando o “pai” da gestalt-terapia, de uma certa forma estas ideias são muito coerentes com a ideia de “assimilação” na linguagem de Frederick Perls.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HEIDEGGER, M.Ser e Tempo.Pt 1 & Pt 2. 4 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.

HUSSERL, E.A Crise das Ciências Europeias e a Fenomenologia Transcendental Uma Introdução à Filosofia Fenomenológica. Trad. Diogo Falcão Ferrer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

IGT, Edição e Filmagem: Entrevista com Claudio Naranjo (Chile) sobre a história da Gestalt-Terapia. IGT na Rede, Rio de Janeiro, RJ, 4.7, 31 08 2007. Disponível em: <http://www.igt.psc.br/ojs/viewarticle.php?id=171>. Acesso em: 22 12 2012.

NIETZSCHE.Além do bem e do mal. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

PERLS, F.Gestalt-terapia explicada. Trad. G. Schlesinger. São Paulo: Summus, 1977. (Original publicado em inglês,1969).

MATURANA, Humberto e VARELA, Francisco – A árvore do conhecimento as bases biológicas do entendimento humano – Tradução Jonas Pereira dos Santos; São Paulo: Editorial Psy II, 1995.

 

 

Endereço para correspondência
Marcelo Pinheiro da Silva

Endereço eletrônico: marcelo@igt.psc.br

 

Recebido em: 24/12/2012
Aprovado em: 26/12/2012

 

 

Notas

*Psicólogo,Gestalt-Terapeuta, especialista em psicologia clínica, especialista em atendimento de casal e família (ITF-RJ), especialista em psicologia organizacional, coordenador do curso "Especialização em Psicologia Clinica - Gestalt-Terapia (Indivíduo, Grupo e Família)", sócio-fundador do GT-Rio.
1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2 http://lattes.cnpq.br/8221977775919752