ARTIGO

 

Por uma política da esperança ou reflexões acerca do ensino da Abordagem Gestáltica na universidade.*

 

Towards a hope politics or reflections on the gestalt approach in the university

 

 

Eleônora Torres Prestrelo**

Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ, Rio de Janeiro, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Ensinar, como toda forma de expressão no mundo, se constitui num ato político na medida em que interfere diretamente na vida e nas relações entre pessoas. Afirmando essa perspectiva consideramos nosso lugar na Academia a marcação política de um espaço necessário e indispensável para a possibilidade de uma mudança de visão de mundo. A partir da identificação de um fenômeno identificado como “a morte contemporânea: a perda dos afetos” problematizo o nosso lugar nesse tipo de instituição, fundamentando nossa pratica num projeto que implica em parcerias que incluam e valorizem a importância dos afetos nas relações, num espaço de convivência, produção e reflexão desse estado da arte como uma política da esperança.

Palavras-chave: ensino; gestalt-terapia; perda dos afetos.,


ABSTRACT

As in all forms of expression teaching is a political act as it affects directly people’s lives and relationships. According to this perspective we consider our position in the academy as a place for politic statement, necessary to a further change of worldview. Supported by “contemporary death: the loss of affection” phenomenon we put in question our place in the university basing our practice on partnership projects that include and enrich the importance of emotions in the relationships, in the living space, production and reflection of this state of art as a hope politics.

Keywords: education; gestalt-therapy; loss of affection.


 

Ensinar para mim consiste em muito mais que a transmissão de conhecimentos, constitui-se numa pratica constante e ininterrupta de estabelecer contato com o outro, no caso, alunos, estagiários, colegas de profissão... Nesse sentido, não considero o ato de ensinar como algo distanciado de outras práticas no exercício do viver, mas apenas um momento onde tudo o que sei e vivi se configuram numa estrutura peculiar, definida pelos atores envolvidos naquela rede, uma sala de aula, de supervisão, uma conversa, enfim, na construção de parcerias.

Ensinar, como toda forma de expressão no mundo, se constitui num ato político na medida em que interfere diretamente na vida e nas relações entre as pessoas, e como tal tento desempenhá-lo com esperança e alegria, como continuo a aprender com Paulo Freire,

“Há uma relação entre a alegria necessária à atividade educativa e a esperança. A esperança de que professor e alunos juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos à nossa alegria. (FREIRE, 1996, p.80)”

Acho importante destacar aqui essa reflexão da relação ensino-esperança na atividade educativa trazida por Paulo Freire, pois contatá-la me nutre, alimenta, ser de desesperança que me reconheço em alguns momentos. Como ele nos lembra, a esperança é parte do humano, sem ela não existiríamos. Somos seres de faltas, incompletos, portanto, seres em eterna construção. O movimento da vida é esperança, “Eu sou, pelo contrário, um ser da esperança que, por “n” razões, se tornou desesperançado (1986, p.81)”.

Afirmando-me nessa perspectiva considero nosso lugar na academia a marcação política de um espaço necessário e indispensável para a possibilidade de uma mudança de visão de mundo que nos interessa como gestalt-terapeutas e muito mais como pessoas. Na academia, espaço legitimado de construção do conhecimento, a sabedoria que advém do contato com nossa dimensão sensível, e no meu caso, constituindo-se isso como fator essencial a alimentação dessa esperança a qual Paulo Freire se refere, tem pouco ou nenhum espaço, pois ali impera o modelo da racionalidade, da transmissão de informação, processo objetivo, não havendo lugar para a emoção.

Interferir nessa concepção dominante, creio, é trabalho nosso, pois como nos diz Jorge Ponciano Ribeiro, “O mundo não pode constituir sua própria noção de mundo, pois ela passa, necessariamente, pela mente pensante do ser humano e dela decorre (2011, p.43)”

Rubem Alves nos diz “Todo ato de pesquisa é um ato político (2000, p.101)”, eu diria que ensinar também, bem como de forma ampliada, viver também o é, já que nos impõe nesse processo, tomada de decisões, afirmações, valores, ética.

Reafirmo, nosso lugar na academia como professores, supervisores, parceiros de trabalho na construção de conhecimento, é um exercício político.

Nessa direção nos considero, professores da Abordagem Gestáltica, como fomentadores de uma política da esperança: por uma vida mais “humana”, por uma psicologia mais “humana”, por uma ciência mais “humana”, pois como diz Alves (2000), “Quanto a mim, faço minhas as palavras de Brecht: “Eu sustento que a única finalidade da ciência está em aliviar a miséria da existência humana (p, 97)”, no que também concordo. Essa linha de pensamento também é desenvolvida por Jurandir Freire Costa, quando reflete sobre as práticas do psicólogo

(...) a prática do psicólogo não mais busca redescrever os sujeitos com vista a uma vida melhor e mais humana; tende a tornar-se um manual de rotinas e atitudes e protocolos de investigação, sem vínculo com a criatividade, a variabilidade e a imprevisibilidade da vida (2000, p.12)”.

Muito tenho refletido sobre minha inserção de professora de Gestalt-terapia na universidade, a minha função nesse espaço, peculiaridades de uma visão de mundo que me orienta, confrontos, possibilidades e um dos aspectos em que me reconheço é o de problematizar “o fenômeno que aparece” e é desse lugar que tratarei o tema a seguir:

A morte contemporânea: a perda dos afetos

Ao comentar esse tema, me deparei com várias expressões de acolhimento /reconhecimento/ identificação, seja que nome queiramos dar como delineadoras de falas tais como: “adorei esse tema”, “achei lindo esse titulo”, etc.

A escuta dessas falas me leva a pensar o quanto essa experiência está presente no nosso cotidiano, o que falta, talvez, seja a oportunidade de nomeá-las. Para iniciar a tratar do tema tomarei, então, um caminho curto e intimista... “Perda: Ato ou efeito de perder; Privação de uma coisa que se possuía (MICHAELLIS²)

Quando falo desta perda, falo da privação de uma forma de contato que me parece inerente a nós, humanos. Inerente porque necessária: é através do olhar do outro que me formo, afirmo, reafirmo. Se essa forma perde a representação afetiva, perdemos a possibilidade de nos reconhecermos e afirmarmos enquanto seres construtores e reprodutores de afeto.

Perdemos a forma de ser... Difícil identificar para onde foi o carinho, onde paramos de expressar o amor, desde quando deixamos de ver o outro.

Então vejamos, de forma bastante sintética, onde podemos nos apoiar teoricamente, para fazer uma cartografia contemporânea de alguns elementos dificultadores ou impossibilitadores da manifestação de uma vinculação afetiva nos dias de hoje:

. A fragilidade a que somos expostos no nosso dia a dia. Diante do convívio com um mundo de incertezas, temos que viver o mais rápido possível para não perder nada do que temos para viver, podemos estar mortos amanhã (BAUMAN, 1998);

. O reconhecimento de que a realidade não é fixa, nossa visão dela muda conforme o ângulo que a vemos, conforme os tempos vividos (a própria Psicologia da Gestalt já nos fala disso (RIBEIRO, 2011);

. A constatação de que não temos apenas uma identidade, que não somos um e sim muitos, e isso, ao mesmo tempo em que nos abre um número infinito de possibilidades, nos assusta - por elas em si, e pela condição de mutabilidade identitária que ela traz (HALL, 2005; ROBINE, 2006)

Baseados nesse rápido mapeamento podemos entender porque a sociedade contemporânea se apresenta tão fóbica. Porque o medo é a mola mestra das ações mais usuais, buscamos segurança em casa, nos carros, etc, etc, etc.

Não estamos acostumados a nos apoiar nas incertezas. O mundo das “verdades”, apoiado na noção de cientificidade, tão familiar a nós, nos vendeu a idéia de que a certeza residia na constância, no conhecido, no previsível.

Pois bem, diante do que pudemos levantar aqui rapidamente, podemos identificar uma crise nos alicerces de suporte de nossas relações. Como diz Boff: “Crise, portanto, é uma descontinuidade e uma perturbação dentro da normalidade da vida provocada pelo esgotamento das possibilidades de crescimento de um arranjo existencial (2002, p.25)”. Diante de uma crise, segundo a perspectiva gestáltica, a pessoa se encontra em conflito, vivendo, com freqüência o que chamamos de impasse. Mas, se a crise se estabelece por um esgotamento do arranjo existencial utilizado, o que nos leva a permanecer nele?

Utilizando o referencial gestáltico para pensar essa questão, podemos nos apoiar numa de suas premissas básicas: existe um conflito básico entre preservação e crescimento. Preservar o que conhecemos, o familiar – mesmo que disfuncional! Rejeitar o novo, o diferente – por mais sedutor que se apresente! Como diz Walter Ribeiro, “Até hoje não há modificações fundamentais nesse aspecto: somos instados desde muito cedo a desconfiar de estranhos e/ou de diferentes (1998, p.83)” e ressaltado por Spangenberg, “La neurosis es por tanto, una respuesta personal, creativa y adaptativa a las circunstancias de nuestra existencia.( 2006, p.43)”.

Se o homem de nosso tempo não confia suficientemente nas relações que estabelece como fontes de suporte e complementação, como se entregar a relações mais profundas e duradouras? Se o homem contemporâneo parece valorizar muito mais o “mundo das coisas” do que o “mundo dos afetos”, como posso expressar o que sinto?

Parece-me plausível pensar numa resposta funcional ou o que poderíamos chamar de ajustamento criativo a essa cartografia social: o fechamento em si mesmo, numa perspectiva individualista; se apoiar numa cultura do consumo (quanto mais tiver, mais serei visto, desejado, por ex.), expressar pouco suas emoções para não se expor e se frustrar... Se defender para não sofrer!!!

Como bem o sabemos, toda vez que nos protegemos por muito tempo (padrão funcional repetitivo, portanto, rígido) também perdemos a possibilidade de renovação, atualização. Talvez estejamos precisando atualizar nossas formas de proteção. Porque, se por um lado nos protegemos do sofrimento nos distanciando dos afetos, por outro estamos invalidando o que há de mais humano em nós! Estamos “matando” o que nos caracteriza como diferentes entre os seres vivos, nossa capacidade de desenvolver, cultivar e expressar afeto.

Utilizar-me-ei de um tema que Leonardo Boff desenvolve em seu livro “Virtudes para um outro mundo possível: Convivência, Respeito e Tolerância “ para explorar um aspecto fundamental, para lidarmos nesse momento de crise nas nossas relações: a convivência com a diferença!

Utilizando a estória do bom samaritano como ponto de partida, ele ressalta alguns elementos essenciais à convivência. Lembra ele essa estória:

“Descia um homem de Jerusalém a Jericó. Pelo caminho caiu nas mãos de assaltantes.
Estes, depois de lhe tirarem tudo e de o espancarem, foram embora, deixando-o quase morto.
Por acaso, desceu pelo mesmo caminho um sacerdote. Vendo-o desviou-se dele.
Do mesmo modo, um levita, passando por aquele lugar, também o viu e passou adiante.
Mas um samaritano, que estava de viagem, chegou até ele. Quando o viu, sentiu compaixão.
Aproximou-se, tratou das feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois colocou-o em cima de sua própria montaria, conduziu-o à hospedaria próxima e cuidou dele.
Pela manhã, tirando do bolso duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e disse-lhe: “Cuida dele e o que gastares a mais, na volta te pagarei”. (2002, pp.18-19)

Boff ressalta como importante elemento para a convivência, ver o outro com os olhos do coração desenvolvendo a “com-paixão”1

Segundo a perspectiva budista, diz ele, a atitude de compaixão envolveria dois momentos:

- Um primeiro, de despojamento, que envolveria o esquecimento dos próprios interesses para concentrar-se no outro. Ver o outro como outro e não como um prolongamento de si;

- Um segundo, de cuidado, que consistiria na saída de si em direção ao outro, que seria a solidariedade.

Esses movimentos fazem do outro um próximo: “O próximo é um outro qualquer do qual me aproximo”(p.22) e “Portanto, eu sou responsável por fazer ou não do outro o meu próximo” (p.24)

O outro, como diferente, representará sempre um desafio à minha compreensão.

“Compreender implica, inevitavelmente, fazer uma representação e uma concepção do outro, processo que tem a ver com conceber. Por sua vez, o conceber envolve sempre os dois, que trocam entre si e interpenetram suas vidas. Desta concepção nasce algo novo, fruto dos dois. A palavra francesa para conhecer, con-naître, traduz esse fenômeno da mútua elaboração: conhecer equivale a nascer junto” (BOFF, 2002, p.28)

É importante frisar que a convivência não apaga as diferenças, pelo contrário, as torna mais visíveis. No entanto, “A convivência só surge a partir da relativização das diferenças em favor dos pontos em comum (BOFF, 2002, p.33)”, caso contrário se desenvolve a competição, a solidão acompanhada, a invisibilidade, o distanciamento, e, quando menos esperamos, a perda dos afetos...

Longe de querer esgotar o assunto, acho que aprendermos realmente a conviver com a diferença, fazendo do outro um próximo, não um inimigo, uma ameaça, pode ser um primeiro degrau para a construção de uma saída para a crise das relações afetivas que vivemos nos dias atuais.

No audiovisual A Canção dos Homens³ vemos o relato de uma forma de convivência muito bonita, costume de determinada tribo africana que traduzirei de forma livre aqui: Quando nascia uma criança nessa tribo os componentes dela se reuniam e cantavam-lhe uma canção que a partir dali seria a sua música. Cantavam-lhe quando nascia e quando estava prestes a sair desse mundo. Quando, durante a vida, a pessoa cometia algum erro, a tribo se reunia e lhe cantava a canção, assim registravam que continuavam a reconhecê-lo e lembravam-lhe de quem ele era.

Penso que relembrarmos nossa própria canção e a dos amigos e, juntos, podermos cantá-las uns para os outros, pode ser um bom início para apostarmos num novo modelo de convivência...

Porque, talvez, afinal, como diz Marta Medeiros em sua crônica “O sentido da vida”,

“Quando chegar a nossa hora, o que realmente terá valido a pena? Os rostos, nomes, risadas, pernas, beijos, olhares que nos fizeram felizes por variados e eternos instantes. (...) “A única coisa que nos imortaliza – mesmo - é a memória de quem amou a gente.” (2007:131)

Nesse sentido, fundamentamos nossa pratica em parcerias que incluam e valorizem a importância dos afetos nas relações. Como uma das iniciativas possíveis criamos um espaço de convivência, produção e reflexão desse estado da arte, o  “Laboratório Gestáltico: configurações e práticas contemporâneas” onde nos  propomos a resgatar,

“(...) no meio universitário e na comunidade leiga, uma outra possibilidade de olhar o mundo, diferente do modelo essencialmente teórico, racional, predominante na linguagem acadêmica. Assim apoiamo-nos na idéia de aproximar o conhecimento dos aspectos vivos e dinâmicos do cotidiano, e na possibilidade de olhá-lo através do resgate de nossa dimensão sensível. ( PRESTRELO (ET Al.), 2012, p.213)”

Estamos cientes da dificuldade deste movimento, lidamos com a dificuldade “dentro do olho do furacão”, condição muito mais dificultante em qualquer processo de mudança, pois somos seres formados/deformados por esse sistema de valores, crenças, configurações no qual tentamos interferir (RIBEIRO, 2010), mas acreditamos que podemos levar em frente esse empreendimento, afinal de contas, como nos afirma nosso mestre, buscamos uma Gestalt , e essa é uma configuração integrada, significada da vida (PERLS, HEFERLINE e GOODMAN, 1997).

Assim como Ratto (2010) muito bem pontua, embora num outro contexto, o da saúde mental, mas que podemos alinhavar com a nossa temática, a do cuidado, acreditamos nessa luta, pois:

“São essas lutas locais e parciais, aparentemente pequeninas, mas que vão formando linhas de fuga que podem, ao longo do tempo, se aproximar umas das outras, se aglutinar e se tornar assim mais e mais fortes, a ponto de ser possível mudar o paradigma que sustenta as leis, as crenças, as práticas, as submissões. Nenhum paradigma muda sem o respaldo desse processo, que é feito de muitas experiências anteriores. (p.45)”

Isso nos torna detentores de uma responsabilidade a mais, pois ao confiarmos na afetividade, apostamos na delicadeza, na sutileza como norteadores de sustentação das relações, sejam pessoais, sejam institucionais. Retomando o tema trazido inicialmente, o de nossa função enquanto professores da Abordagem Gestáltica na universidade, talvez uma delas seja tecer a vida, a vida dos afetos, semeando, nesse contexto, uma política da esperança.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, R.Conversas com quem gosta de ensinar( + qualidade total na educação). Campinas, SP: Papirus,2000.

BAUMAN, Z.O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,1998.

BOFF, L. Virtudes para um outro mundo possível: convivência, respeito e tolerância. Vol. II. Petrópolis, Vozes. 2006

________ Crise: oportunidade de crescimento.  Campinas: Versus. 2002

COSTA, J. F. Prefácio in Baptista, L. A. dos S. A fábrica de interiores: a formação psi em questão. Niterói: RJ: EdUFF, 2000.

HOLANDA, A. B. de. Dicionário do Aurélio on line: http://www.dicionariodoaurelio.com/

FREIRE. P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Ed., 2005.

LIMA, F. R de, A experiência do cuidado de si: a clínica entre o cuidado do tempo e o tempo do cuidado 2010, 161 f., Dissertação de Mestrado defendida  na Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, 2010.

RIBEIRO, W. Da dificuldade de “conversão” à mentalidade gestáltica. Revista da Abordagem Gestáltica – XVI(1): 85-90, jan-jul, 2010.

________ Existência → Essência: Desafios Teóricos e Práticos das Psicoterapias Relacionais. São Paulo: Summus. 1998.

ROBINE, J. O self desdobrado: perspectiva de campo em Gestalt-Terapia. São Paulo: Summus, 2006.

SPANGENBERG, A. Terapia Gestalt: um caminho de vuelta a casa: teoría y metodología. Montevideo-Uruguay: Psicolibros Universitário, 2006.

MEDEIROS, M. Coisas da vida. Crônicas. Porto Alegre: L&PM. 2007.

PERLS, F., HEFFERLINE, R. & Goldman, P. (1997) Gestalt-Terapia. São Paulo:Summus Editorial.

PRESTRELO, E. T., QUADROS, L. C. de, ROCHA, V. L. de M., PEREIRA, T. S C., Laboratório Gestáltico: uma tentativa de resgate da dimensão sensível do humano. Revista Conexão UEPG, Ed. 7, vol. 1: 212-221, 2012.

 

 

Endereço para correspondência
Eleônora Torres Prestrelo

E-mail : eprestrelo@gmail.com

 


Recebido em: 28/11/2012

Aprovado em: 20/12/2012

 

Notas

* Esse texto contém, em parte, as ideias expostas por mim quando da participação na mesa-redonda "Pensando a questão da formação do Gestalt-Terapeuta no contexto atual" durante o "I Congresso do IGT de Gestalt-Terapia: Um olhar para o ensino da Gestalt-Terapia" em maio de 2012.
** Psicóloga; gestalt-terapeuta; especialista em Metodologia de Pesquisa em Saúde Mental pela ENSP/FIOCRUZ ( Escola Nacional de Saúde Pública / Fundação Oswaldo Cruz); mestra em Psicologia Clínica pela PUC/RJ ( Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro); especialista em Psicooncologia pela Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia; professora assistente da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e Supervisora de estágio especializado na área de Gestalt-Terapia. Coordenadora dos Projetos de Extensão Universitária: "Laboratório Gestáltico: configurações e praticas contemporâneas" e "GAPsi- Grupos de Apoio Psicológico"; ocupando atualmente a função de Coordenadora do Nucleo de Extensão do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora dos cursos de Especialização em Gestalt-Terapia do Instituto de Gestalt-Terapia e Terapia Familiar; da Pós Graduação Lato Sensu Psicologia Clinica: Gestalt do IPGL - Grupo Lusófona.
1 Compaixão: Dor que nos causa o mal alheio; comiseração, dó, pena, piedade. Disponível em http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php, Acessado em 18 de novembro de 2012.
2 disponível em http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=perda,Acessado em 18 de novembro de 2012)
3 ³http://www.youtube.com/watch?v=5D9ZOaOArj0