ARTIGO

 

 

A Abordagem Gestáltica na universidade: desafio, construção, possibilidades...


Gestalt approach at the University: challenge, construction , possibilities...


Eleonôra Torres Prestrelo
Laura de Toledo Quadros

Endereço para correspondência

 


RESUMO

A universidade se constitui como um lugar de transmissão do conhecimento envolvido na tradição positivista, o que restringe o espaço para criar, privilegiando-se mais o saber instituído em detrimento de novas possibilidades. Dessa forma, atuar inspirada numa abordagem de vanguarda e considerada “alternativa”, constitui-se num desafio e, por que não dizer, numa ousadia, já que falamos, aqui, do lugar de representantes dessa abordagem na universidade. Consideramos nosso lugar na academia a marcação política de um espaço necessário e indispensável para a possibilidade de uma mudança de visão de mundo. Nos propomos, então, a apresentar a essa comunidade uma outra forma de compreender o mundo através da Abordagem Gestáltica. Embora esta seja mais conhecida como uma abordagem psicoterapeutica, é muito mais que isso, se constitui, como seu próprio criador Fritz Perls ressaltava, uma forma de apreensão do mundo, de entendimento da realidade em que vivemos e é seguindo essa premissa que temos nos colocado.

Palavras-chave: Abordagem gestáltica; Universidade; Visão de mundo, Educação.


ABSTRACT

University is a place of transmission of knowledge oriented by the positivist tradition, what restricts the room to creation and favors the institutionalized knowledge to the detriment of new possibilities. This way, to act inspired by an avant-garde and alternative approach means a challenge and, why not to say, a daring, since here we talk from the place of this approach representatives. We think our place in the academy as the political marking of a necessary and essential room to the possibility of to change worldviews. So, we aim to present to this community another form to understand the world by the Gestalt Approach. Although it is more acquainted as a psychotherapeutic one, our approach is much more than this; it is, as its own creator, Fritz Perls, pointed out, a way to apprehension of the world and understanding of the reality around us. And it is based on this premise we have placed ourselves.

Key words: Gestalt approach; University; Worldview; Education.


 

A universidade se constitui como o lugar, por excelência, de construção e transmissão do conhecimento. Sua referência de construção do conhecimento continua, no entanto, em pleno séc. XXI, baseada numa tradição positivista. Dessa forma, o espaço para criar e experimentar nem sempre é constituído, privilegiando-se mais o saber instituído em detrimento de novas possibilidades Na graduação de psicologia essa questão torna-se um pouco mais delicada visto que nosso objeto de investigação assume diversas nuances e não pode ser compreendido de uma única maneira. Porém, o predomínio de uma lógica racionalista e explicativa, não raramente exclui o que não cabe nessa roupagem. Considerando essa realidade, e considerando que temos uma trajetória como professoras universitárias, de que lugar estamos falando?

Falamos do lugar de professoras de Gestalt-Terapia em universidades na qual essa abordagem se constitui em uma disciplina de graduação, em campo de estágio especializado no SPA - Serviço de Psicologia Aplicada e da coordenação de um projeto de extensão o “Laboratório Gestáltico: perspectiva fenomenológico existencial em clínica, pesquisa e atenção psicossocial.” O que isso significa?

Historicamente no contexto acadêmico, algumas abordagens são mais amplamente divulgadas que outras performando, assim, uma visão de mundo alicerçada na crença de que este pode ser observado objetivamente, e de que todo fenômeno estudado pode ser comprovado sem a interferência do pesquisador. O ideal de neutralidade e de hierarquização do saber constituem, nesse sentido, um modelo de atuação a ser seguido. O espaço legitimado de construção do conhecimento e a sabedoria que advém do contato com nossa dimensão sensível, torna-se limitado ou até mesmo nulo, pois há o predomínio do modelo da racionalidade, da busca das certezas ou do conhecimento estabilizado e da mera transmissão de informação. Dessa forma, atuar inspirada numa abordagem de vanguarda e considerada “alternativa”, constitui-se num desafio e, por que não dizer, numa ousadia

É pregnante na trajetória de Fritz Perls, principal articulador da abordagem gestáltica, seu combate aos intelectualismos excessivos, sua busca pela autenticidade e sua ênfase na experimentação. Toda originalidade de seu pensamento encontra um fértil espaço de desenvolvimento na América dos anos 60. Nos tempos de contracultura, da pílula anteconcepcional , do flowerpower e das pequenas e grandes “revoluções”, a emergência de uma abordagem terapêutica que privilegiava o aqui-e-agora, a expansão de consciência e a idéia de um contato pleno encontra ecos favoráveis, ainda que equívocos tenham sido cometidos e que algumas distorções tenham trazido mal entendidos nada promissores para a nossa abordagem. Não é objeto deste trabalho aprofundar essa constituição histórica que define a inserção da Gestalt-terapia nos espaços formais (saúde, universidades, instituições), mas é importante ressaltar que a Abordagem Gestáltica não se reduz a técnicas expressivas e não é uma intervenção sem fundamentação teórico-conceitual. Antes, acreditamos que esta é uma abordagem de e para vida, compreendendo a idéia de vida como movimento, intensidade e emoção. A contemporaneidade e o arrojo dessas bases propostas revelam uma possibilidade mais humanizada para a psicologia que, ao nosso ver, pode se “desamarrar” do compromisso de se afirmar como ciência dura e dogmática.

Consideramos nosso lugar na academia a marcação política de um espaço necessário e indispensável para a possibilidade de uma mudança de visão de mundo que nos interessa como gestalt-terapeutas e muito mais como pessoas. Uma postura política se faz necessário ao considerarmo-nos responsáveis pela orientação de estudo e estimulação da reflexão de sucessivas gerações de alunos para os quais transmitimos a base de conhecimentos da Psicologia.

Nos propomos, então, a apresentar aos alunos uma outra forma de compreender o mundo através de uma Abordagem Gestáltica. Embora esta seja mais conhecida como uma abordagem psicoterapeutica, se constitui como algo muito maior, como seu próprio criador Fritz Perls ressaltou, é uma forma de apreensão do mundo, de entendimento da realidade em que vivemos, uma filosofia de vida e é seguindo essa premissa que temos nos colocado.

Uma Abordagem gestáltica busca, como sua própria denominação indica, abordar o objeto como um todo significativo, buscando apreender sua configuração num determinado espaço-tempo. Embora seja muito mais difundido que nosso referencial se aplica a clinica privada, tradição na formação de psicólogos clínicos, temos desenvolvido através dos anos, referenciais para a pratica de uma clinica ampliada, que sai do espaço restrito dos consultórios para uma atuação nas diversas esferas da sociedade, seja em hospitais gerais, serviços de saúde publica, comunidades, etc.
Quando Kampler nos fala da perspectiva gestáltica diz,

Em outras palavras, é primeiro uma filosofia, uma forma de ser, e com base nisto, há maneiras de aplicar este conhecimento de forma que outras pessoas possam beneficiar-se dele. Gestalt-terapia é a organização prática da filosofia da gestalt. (Kampler in Stevens,1977:14).

Diante disso, pensamos nossa condição de terapeutas, e aqui, muito especialmente de professores, no caso da nossa inserção acadêmica, como participantes desse processo e responsáveis pela elaboração do conhecimento de forma reflexiva e não meramente reprodutora de formas de pensamento e atuação cristalizadas, descontextualizadas.

A Psicologia da Gestalt demonstrou , há algum tempo, que a realidade é uma construção intencional por parte do indivíduo, que de maneira alguma atua como uma máquina passiva, receptora de dados, mas, ao contrário, organiza seu entorno ativamente, de acordo com seus propósitos, necessidades e metas.
Especialmente, Lewin e Goldstein (que tiraram a Gestalt do laboratório e levaram-na à vida cotidiana) trouxeram, através de seu trabalho de campo e investigações, dados difíceis de avaliar de como nossa visão do mundo é uma visão subjetiva, sendo objetivo unicamente o mecanismo universal de organização da experiência. (SPANGENBERG, 2004, p.42)


Fundamentados nessa premissa objetivamos resgatar, no meio universitário e na comunidade leiga, uma outra possibilidade de olhar o mundo, diferente do modelo essencialmente teórico. Assim, apoiamo-nos na idéia de aproximar o conhecimento dos aspectos vivos e dinâmicos do cotidiano e na possibilidade de olhá-lo através do resgate de nossa dimensão sensível, através da nossa experiência, pois

A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça.” (BONDÍA, 2002, p. 21)

Com essas palavras Bondía consegue expressar com toda sensibilidade a noção do que pretendemos resgatar com nossos interlocutores sejam alunos, colegas ou o publico em geral. Ao elaborarmos, por exemplo um projeto de extensão universitária que se propõe a discutir temas diversos sob o enfoque da abordagem gestáltica, não só ampliamos o espaço de inserção dessa abordagem, como também criamos um campo coletivo de pesquisa e construção do conhecimento alicerçado no compartilhamento de experiências.

Moraes (2010), nos traz uma valiosa contribuição ao discorrer acerca da arte de pesquisarCOM. Para esta autora, incluir o outro como detentor de um saber implica em deslocar o cientista de uma posição de poder para o lugar daquele que formula suas questões a partir de uma experiência vivida onde o pesquisador e o pesquisado são afetados mutuamente e, dessa forma, participam igualmente do conhecimento que vai sendo ali constituído:

Pesquisar com o outro implica em torná-lo não como “alvo” de nossas intervenções. Não se trata de tomar o outro como respondente, um sujeito qualquer que responde às intervenções... o outro que interrogamos é um expert, ele pode fazer existir outras coisas... ( p. 29)

Essa é uma perspectiva que nos permite não só uma mobilidade como também uma outra possibilidade que, se por um lado nos retira do pseudo conforto das certezas, por outro nos permite criar novas formas de intervenção e tornar nosso aluno um sujeito ativo, responsável também pela sua formação. Ao compreendermos o processo ensino/aprendizagem como um campo de afetações, enfatizamos a crença de que somos orientadores de uma jornada, que tal qual ao psicoterapeuta, nos cabe “apenas” ( como se pouco fosse!) apontar e criar caminhos e acompanhar (Juliano, 1999) seres em sua formação profissional. Tal qual nos aponta Ribeiro (1992), nosso ofício pode ser aproximado do jardineiro: aramos a terra, jogamos as sementes e preparamos o solo para uma maior possibilidade de germinação... Tendo a clareza, no entanto, que afetamos e somos afetados durante todo o percurso. Portanto, essa é uma ação integrada, fundada no diálogo, na mutualidade e na inclusão.

O contexto das Universidades no país vem sofrendo alguns processos de mudança visando adaptar a formação profissional à realidade social vigente. Apesar dessa perspectiva, ainda há muitos hiatos nessa relação entre a educação superior e os desdobramentos das práticas possíveis alimentando, com frequência, uma dicotomia entre teoria e prática.


Ao longo de nossa experiência como docentes na formação de psicólogos, percebemos que a forma de transmissão das teorias psicológicas para os alunos era identificada, por eles, como um tanto desconectada de suas experiências, numa predominância do ensino teórico e das técnicas psicológicas, sem a aproximação necessária a sua apreensão no cotidiano.

Se essa distância existe no meio universitário, também podemos identificá-la na comunidade leiga, onde uma busca constante de indícios “científicos” (baseados num modelo de ciência positivista) se faz presente, numa ênfase em técnicas de diagnóstico, técnicas de ensino, dentre outras. Por outro lado, o modelo no qual buscam fundamento proporciona um significativo distanciamento de si mesmos, da possibilidade de leitura dos sinais de seu corpo, traduzido na constante entrega de seus corpos e mentes ao outro, o “especialista”, “senhor do saber”, o que só alimenta a valorização de um tipo de sabedoria instituída por um sistema de “verdades” hierarquizadas e dominantes.

Assim, apesar das tentativas de aproximação entre a academia a realidade social, a articulação entre teoria e prática ainda se faz à sombra de uma hieraquiazação, privilegiando-se a lógica explicativa, bem como as idéias de subtancialização, de controle e de reparação. Existe lugar para o que não pode ser nomeado? A única forma legítima de constituirmos um saber na psicologia fundamenta-se na causalidade? Podemos, de fato, separar natureza/sociedade, sujeito/objeto, razão/emoção? É possível resgatar a dimensão sensível das relações na formação universitária?

Bruno Latour(2000) introduz no âmbito das ciências uma perspectiva de articulação entre as dicotomias clássicas que predominaram nos modelos científicos dos últimos séculos, considerando a inviabilidade de fragmentar as ordens sem descaracterizá-las por completo.
Latour acredita que não há um mundo puramente cartesiano, “arrumado” em seqüências ordenadas pela causalidade. Somos “nós” que estabelecemos esta ordem. Será, então, que a busca de leis universais que expliquem e justifiquem os “fatos” ainda deve ser uma tarefa do cientista?

Sob esta ótica, os acontecimentos são movimentos onde objetos e pessoas estão em conexão formando elementos híbridos com uma certa indissociabilidade. Portanto, a ênfase está nas conexões, articulações, alianças, constituindo redes que produzem formas, relações, deslocamentos impermanentes. Se considerarmos que a ciência produz outros mundos e ao trazer novos fenômenos ela também interfere no mundo, é importante destacar que nada nos é dado de saída; nossas experiências estão sendo constantemente retecidas numa rede de infinitas articulações. O mundo se constrói com a participação do mundo e, talvez, não caibam mais a busca de afirmações substancializadas e universalizantes.

Portanto, a emoção deve ser acolhida não como um produto e sim como um processo de múltiplos eventos de diversas ordens.Talvez os poetas e artistas tenham descoberto antes de nós esta possibilidade, expressando-se com recursos líricos, imagéticos, metafóricos, transformando a realidade sem compromisso com uma explicação lógica, mas fazendo-se entender através de uma linguagem que é compreendida de diversas formas, muitas vezes transcendendo culturas, etnias, classes sociais. A expressão das emoções deve ser resgatada sem a sua tradicional oposição à razão, para que ela possa interagir com a ciência destituída do lugar de objeto e envolvida na implicação que atua sobre as relações humanas.

O que podemos realizar na formação universitária? Acreditamos que uma prática de formação que se restringe a repetição ou a transmissão formal de conhecimento, se constitui pela reprodução de uma pedagogia dissociada da demanda daqueles a quem se destina. Essa identificação pode ser delineada pela demanda dos alunos do curso de Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da UERJ, um dos lugares onde atuamos mais cotidianamente e outras universidades, em ampliar seus estudos através do conhecimento das diversas formas de aproximação de seu objeto de estudo, sua condição de Humanos, de forma mais próxima de seus anseios, como podemos constatar no relato de um ex-aluno, expressando a distância do vivido do aprendido:

Através do teatro de rua, as mulheres diziam a que vinham. Os idosos, em grupo, discutiam o envelhecer, suas angústias, seus anseios. Os adolescentes, jogando com questões de sexualidade, mostravam outras dimensões de suas vidas. E as crianças...sempre com seus convites irresistíveis a adentrar seus mundos brincantes encantados. E nesse universo extramuros universitários, esses estudantes perceberam que o saber das pessoas da praça estava separado do saber da academia, da sala de aula. (FERNANDES, 2006, p.216).


Acompanhando esse apelo e demarcando o que efetivamente acreditamos, propomos, então, um espaço para a problematização desse modelo, oferecendo outra possibilidade de construção do saber, onde professor e aluno, palestrante e ouvinte podem trocar informações, experiências e construir, a partir daí, uma leitura própria do vivido. Aprender, então, torna-se um processo vivo, uma descoberta que envolve todos os integrantes da ação, sejam eles alunos, professores, ouvintes, clientes, funcionários, enfim todos transitam nesse campo.

A Gestalt-Terapia, abordagem de inspiração fenomenológico-existencial está presente na grade curricular de diversas universidades do Rio de Janeiro e do Brasil e vem ampliando fronteiras de atuação no contexto acadêmico, gerando novas produções de conhecimento e práticas de intervenção social. Pois acreditamos que

Ao contrário, educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem – por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais – em diálogo com aquêles que, sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais (FREIRE, 1977, p. 25).

Nos afinamos ao pensamento deste educador, visto que todos tem um saber próprio, peculiar, costurado em suas experiências e possibilidades de elaboração. Saberes que só precisam ser resgatados, incluídos e legitimados. Portanto, atuar com uma abordagem gestáltica na universidade certamente nos traz um desafio, nos permite novos arranjos na construção desse percurso e, sobretudo, amplia nossas possibilidades. E ter possibilidades nos permite continuar e persistir.

Para finalizarmos esse artigo gostaríamos de compartilhar uma estória que convida à reflexão sobre o estabelecimento de verdades e que nos ajudou a performar outras formas de produção do conhecimento.
Diz uma lenda africana sobre a criação do mundo:

Olofi, o Senhor que criou tudo – o bem e o mal, o bonito e o feio, o claro e o escuro, o grande e o pequeno, o cheio e o vazio, o alto e o baixo – criou também a Verdade e a Mentira. Fez, no entanto, a Verdade forte, marcante, bela, luminosa, e fez a Mentira fraca, feia, opaca. Ao ver assim a Mentira, deu a ela uma foice com a qual pudesse se defender. A Mentira sentia inveja da Verdade e queria eliminá-la. Certa ocasião a Mentira se defrontou com a Verdade e a desacatou. Brigaram. Empunhando sua foice, a Mentira, com um golpe, degolou a Verdade. Esta, vendo-se sem cabeça, começa a procurá-la tateando por volta. Apalpa um crânio que supõe ser o seu. Com esforço agarra-o e o arrancando de onde estava coloca-o sobre seu pescoço. Mas aquela era a cabeça da Mentira. Desde então, a Verdade anda por aí enganando a toda gente (CRITELLI, 1984, p.21)

REFERÊNCIAS

BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n.19, p.20-28 Jan/Abr. 2002. Disponível em http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/275/27501903.pdf

CRITELLI, D. M. Ontologia do cotidiano ou resgate do ser: poética Heideggeriana In MARTINS, J. e DICHTCHEKENIAN, M. F. S. F. B.(orgs.) Temas Fundamentais em Fenomenologia: Centro de Estudos Fenomenológicos de São Paulo. São Paulo: Editora Moraes, 1984.

FERNANDES, R. G. Uma Historia In Vasconcelos, E. Perplexidade na Universidade: vivencias nos cursos de saúde. São Paulo: Editora Hucitec, 2006.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 3ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

JULIANO, Jean Clark, A arte de restaurar histórias, S. Paulo,Summus, 1999.

LATOUR, B., A Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: UNESP, 2000.

MORAES, Marcia. PesquisarCOM, Política Ontológica e deficiência visual, in O Exercício de ver e não ver, MORAES,M. e KASTRUP, V. (Orgs), Rio de Janeiro, Nau, 2010.

RIBEIRO, W. da R. O Gestalt terapeuta e o chacareiro In Revista de Gestalt, ano II, nº 2, pp.61-66., 1992.

STEVENS, J.O. e STEVENS, B., Introdução de Isto é Gestalt, São Paulo: Summus, 1977.
SPANGENBERG, A. Terapia gestáltica e a inversão da queda. São Paulo: Livro Pleno, 2004.

 

 

Endereço para correspondência

 

Eleonôra Torres Prestrelo

E-mail: eprestrelo@gmail.com


Laura Cristina de Toledo Quadros

E-mail: lauractq@gmail.com

 


Recebido em: 03/11/11
Aprovado em: 17/11/11