Mesa 05 - A presença e a vivência. Um ponto de vista fenomenológico-existencial sobre a psicoterapia

Autores

  • Teresa Amorim
  • Celana Cardoso Andrade
  • Lílian Meyer Frazão

Palavras-chave:

Gestalt-Terapia, psicoterapia, fenomenologia, Sartre, Buber

Resumo

TL 1. A presença na psicoterapia Autora: Lilian Meyer Frazão Resumo Nesta apresentação desejo fazer algumas considerações a respeito da questão da “presença” de uma maneira geral e em seguida refletir sobre uma presença particularmente importante - ainda que pouco discutida - na psicoterapia: a do terapeuta. Abordarei questões que embora simples configuram “obviedades complexas”, devido a suas implicações e desdobramentos. TL 2. A vivência do cliente no processo psicoterapêutico: um estudo fenomenológico na Gestalt-terapia. Autor 1: Celana Cardoso Andrade. Resumo: A vivência do cliente no processo psicoterapêutico: um estudo fenomenológico na Gestalt-terapia (pesquisa de mestrado), teve como objetivo investigar a vivência do cliente no processo psicoterapêutico, de acordo com sua própria perspectiva. O ponto de partida teórico é a Gestalt-terapia, e a Fenomenologia, a sua abordagem metodológica. TL 3. O diálogo e existência humana. Autora: Teresa Waismarck Amorim. Resumo: A proposta desse tema livre é abordar o diálogo e a existência humana no contexto clínico contemporâneo da Gestalt-terapia. Seguindo o método fenomenológico-existencial, a idéia desse encontro é pensar na existência humana como uma filosofia de encontro e ação. Explorando o cenário existencial de alguns filósofos existencialistas como Sartre e Buber, dentro da abordagem gestáltica, a palestra tem como objetivo uma reflexão da visão existencial de como experimentar o diálogo e a responsabilidade existencial, buscando uma psicoterapia de presença e vivência. Como terapeutas, somos convidados a explorar a subjetiva e a inter-subjetividade e assumir uma postura dialógica e existencial, onde terapeuta e cliente, vivem a experiência imediata do ser., onde há apenas a possibilidade da construção da própria existência - do homem como um ser para si mesmo, mas também do homem como um ser-no-mundo. O ser não se realiza como um simples observador imparcial, ele precisa ser introduzido, tomar partido da relação, precisa estar participativo na sua existência.