Crianças e Adolescentes
Palavras-chave:
criança e adolescenteResumo
Título: A clinica gestáltica infanto juvenil Rosana Zanella Resumo: Escrever sobre adolescentes faz exercitar nossa criatividade, nossa atualização enquanto terapeutas e também enquanto educadores. Requer atualização do próprio mundo, além de exercitarmos nosso ajustamento criativo. Relembrar nossa adolescência é revisitar uma fase de nossa vida permeada por descobertas, rebeldia, acomodações, sonhos possíveis e impossíveis, ousadia e angústias. A adolescência é uma fase de reencontro com o eu, de atualização corporal, de descobertas, de escolhas, de frustrações, de surpresas, de sexualidade aflorada, de ousadia. Ser adolescente implica ter novos conceitos, de preferência diferente dos pais. É preciso ir contra para alterar e incorporar novos elementos em seu fundo. Adolescência e pré-adolescência são etapas da vida muito aguardadas por várias crianças. A chegada na adolescência implica um desejo de crescer, de liberdade, de experimentar coisas “proibidas” para menores. O desejo de fazer dezoito anos e poder dirigir sinaliza um marco, uma passagem. Para PHG (1997, p. 113), o campo organismo/meio se modifica com o crescimento: os adolescentes experimentam novos sentimentos e novos significados. “Muitos traços e atitudes das crianças deixam de ser importantes; e há traços adultos que são novos, porque o aumento da força, do conhecimento, da fertilidade e da habilidade técnica constitui de fato, progressivamente, um novo todo.” É esse novo todo, essa nova configuração que nos desafia enquanto terapeutas e educadores. Atender adolescentes não é tarefa fácil. Na experiência clínica os adolescentes chegam ao consultório mais por encaminhamento dos pais ou da escola do que por iniciativa própria. Assim, nossa primeira tarefa como psicoterapeutas que é o estabelecimento de vínculo, torna-se tão primordial quanto marcar as sessões. A chegada do adolescente implica uma prédisposição para aceitá-lo em suas dúvidas, angústias, esperanças, defesas e raiva. Adolescentes às vezes preferem entrar sozinhos na sessão, sem a companhia dos pais. Outros preferem que eles entrem junto deles na primeira vez. Alguns são bastante reticentes em contar porque vieram. Outros já chegam com maior abertura porque estão em busca de ajuda. Se no atendimento com crianças utilizamos recursos lúdicos, as sessões com adolescentes também pode requerer algumas estratégias que podem se diferir do atendimento de crianças e do atendimento com adultos. Utilizamos técnicas, mas sempre com base na relação dialógica. Como nos diz Oaklander (2006 pg 114): “Para que uma sessão seja produtiva, o adolescente e o terapeuta devem estar em contato, plenamente presentes”. Ou seja, é a atitude presença do psicoterapeuta que surge na sessão, aceitando e confirmando a pessoa em seu potencial (Yontef, 1998). REFERÊNCIAS OAKLANDER, V. (2006) El Tesoro Escondido. Santiago de Chile, Editorial Cuatro Vientos. PERLS, HEFFERLINE E GOODMAN (1997). Gestalt-terapia. São Paulo, Summus. YONTEF, G.M. (1998) Processo, Diálogo e Awareness – ensaios em Gestaltterapia. São Paulo, Summus Palavra 1: adolescência Palavra 2: gestalt-terapia Palavra 3: recursos terapêuticos Modalidade de apresentação: Mesa redonda A CLÍNICA GESTÁLTICA COM ADOLESCENTES Rosana Zanella Palavras-chave: adolescência, gestalt-terapia, recursos terapêuticos. Pensar sobre adolescentes faz exercitar nossa criatividade, nossa atualização enquanto terapeutas e também enquanto educadores. Requer atualização do próprio mundo, além de exercitarmos nosso ajustamento criativo. Relembrar nossa adolescência é revisitar uma fase de nossa vida permeada por descobertas, rebeldia, acomodações, sonhos possíveis e impossíveis, ousadia e angústias. A adolescência é uma fase de reencontro com o eu, de atualização corporal, de descobertas, de escolhas, de frustrações, de surpresas, de sexualidade aflorada, de ousadia. Ser adolescente implica ter novos conceitos, de preferência diferente dos pais. É preciso ir contra para alterar e incorporar novos elementos em seu fundo. Adolescência e pré-adolescência são etapas da vida muito aguardadas por várias crianças. A chegada na adolescência implica um desejo de crescer, de liberdade, de experimentar coisas “proibidas” para menores. O desejo de fazer dezoito anos e poder dirigir sinaliza um marco, uma passagem. Para PHG (1997, p. 113), o campo organismo/meio se modifica com o crescimento: os adolescentes experimentam novos sentimentos e novos significados. “Muitos traços e atitudes das crianças deixam de ser importantes; e há traços adultos que são novos, porque o aumento da força, do conhecimento, da fertilidade e da habilidade técnica constitui de fato, progressivamente, um novo todo.” É esse novo todo, essa nova configuração que nos desafia enquanto terapeutas e educadores. Atender adolescentes não é tarefa fácil. Na experiência clínica os adolescentes chegam ao consultório mais por encaminhamento dos pais ou da escola do que por iniciativa própria. Assim, nossa primeira tarefa como psicoterapeutas que é o estabelecimento de vínculo, torna-se tão primordial quanto marcar as sessões. Alguns adolescentes às vezes preferem entrar sozinhos na sessão, sem a companhia dos pais. Outros preferem que eles entrem junto deles na primeira vez. Alguns são bastante reticentes em contar porque vieram. Outros já chegam com maior abertura porque estão em busca de ajuda. Se no atendimento com crianças utilizamos recursos lúdicos, as sessões com adolescentes também pode requerer algumas estratégias que podem se diferir do atendimento de crianças e do atendimento com adultos. Como nos diz Oaklander (2006 pg 114): “Para que uma sessão seja produtiva, o adolescente e o terapeuta devem estar em contato, plenamente presentes”. Ou seja, é a atitude presença do psicoterapeuta que surge na sessão, aceitando e confirmando a pessoa em seu potencial (Yontef, 1998). A proposta deste mini-curso teórico vivencial é compreender a adolescência e experienciar recursos terapêuticos nos atendimentos clínicos. OBS: Não foi encontrado nenhum conteúdo sobre o Gilberto Fernandes da Silva.Arquivos adicionais
Publicado
2015-12-01
Edição
Seção
Mesas-redondas