Mini-Curso 13: Gestalt-Terapia e Gênero - Uma reflexão sobre a violência contra a mulher
Maria de Fátima Scaffo
Este trabalho objetiva contribuir para o debate sobre as questões de
gênero, como também chamar a atenção dos Gestalt-terapeutas
para a necessidade de reflexões e produções sobre um dos
graves problemas que atinge a humanidade: o fenômeno violência contra
a mulher.
O interesse em estudar o fenômeno violência contra a mulher decorre inicialmente de algumas experiências no trabalho terapêutico em consultório particular, no trabalho de supervisão de graduandos do curso de Psicologia em Instituição Particular de Ensino, e posteriormente do contato com Organizações Não Governamentais que dão suporte psicológico às mulheres vitimadas por esse tipo de ocorrência, e, em especial de duas constatações: os avanços nas conquistas em relação aos Direitos Humanos, no tange às mulheres, e, a manutenção da violência contra a mesma, em espaços públicos e privados ainda na atualidade. Este último aspecto me leva a crer que a permanência da mulher no lugar de subalternidade, ainda na contemporaneidade, é tecida pelas dimensões de gênero, que por sua vez se encontram espelhadas nas formas discursivas e no sistema de valores que circunscrevem o feminino como frágil, com menor capacidade de racionalidade, pertencente a um “plano de fundo”. Estas introjeções não operam apenas na ordem simbólica, mas, sobretudo, estruturam lugares sociais que potencializam relações marcadas pela desigualdade.
De acordo com diferentes estudiosos a pluricausalidade da violência coloca especialistas de diferentes setores frente a um objeto complexo e polissêmico. Vista dessa forma dificulta consensos e polariza diversos debates acerca de suas determinações e responsabilidades sociais.
O movimento feminista dos anos 70, entre várias questões levantou principalmente a situação de subalternidade das mulheres no âmbito da história. A perspectiva vigente na época era dar voz às mulheres silenciadas pela opressão nas esferas pública e privada. A partir de então foram desenvolvidas várias articulações objetivando a crescente participação das mulheres em contextos político, econômico, social e cultural, como também a obtenção de maior respeitabilidade nas relações afetivas. Neste cenário a discussão sobre as questões de gênero ganhou destaque, e em linhas gerais, promoveu a desconstrução das categorias “sexo feminino /sexo masculino”, apontando a naturalização de aspectos sociais antes fundidos com os aspectos biológicos nestas duas categorias. Para Giffin (1994), no combate às explicações biologicistas, antes hegemônicas, num primeiro momento foi preciso demonstrar que anatomia não era destino e que o corpo feminino não determinava a condição social da mulher. De acordo com Heilborn (1996) e Osterne (2001), o principal interesse no uso do termo “gênero” foi dar ênfase a sua base relacional, através da qual se buscava destacar a dinâmica das relações sociais a partir dos contextos históricos e afirmar que as características biológicas não são por si mesmas definidoras de identidade sexual. Já segundo Giffin (1994), foram as enormes diferenças atribuídas à sexualidade de homens e mulheres, que contribuíram para a manutenção da tradição do pensamento dualista na sociedade ocidental. Homens e mulheres passaram a ser caracterizados pela oposição: cultura/natureza, razão/emoção, sujeito/objeto, ativo/passivo, respectivamente, sendo as contradições decorrentes dessas oposições binárias ocultadas pela ideologia. Assim, as análises de gênero demonstram a concepção da sexualidade feminina como passiva e a masculina como dominante. Destacando os dualismos que sustentam a categoria gênero, a imagem de mulher foi definida como confluente, ou seja, como um ser para o outro, faltoso, incompleto e não um ser com o outro. Os efeitos dessas concepções produzem uma dinâmica de sujeições às cobranças sociais, que penalizam emocionalmente homens e mulheres que buscam se enquadrar em certos estereótipos, ou que “pagam” altos preços existenciais ao quebrar esses preceitos. Nessa direção, fica claro que tratar da violência exige uma análise multidimensional que contemple a diversidade de aspectos estruturais (economia, sociedade, cultura); históricos (grupos sociais e sua localização num tempo histórico-social) e conjunturais (contexto no qual a violência se expressa). Na contemporaneidade, em que pesem todas as mudanças ocorridas na condição feminina, na esfera privada, mas especificamente nas relações conjugais, as mulheres ainda têm dificuldade em se constituir enquanto sujeitos. Nestas relações a posição de desvalia e de assujeitamento da mulher, bem como a dependência econômica dos parceiros, são consideradas motivos principais para a permanência da mulher em relações abusivas e violentas. Hultz, Koller e Bandeira (1996), alertam que a associação da miséria afetiva à miséria econômica afeta a capacidade de enfrentamento das pessoas às situações adversas que se impõem em seu cotidiano.
Para Narvaz
e Koller (2004), as mulheres reescreveram pela transgeracionalidade do risco,
não só sua história individual ou familiar, mas a história
coletiva de subordinação. Como já sinalizado ao longo deste
ensaio, a concepção de que sua condição é
de submissão ao poder masculino se perpetuou até os dias atuais,
provocando dependência emocional e crença de que seu sucesso pessoal
está atrelado à presença masculina em sua vida, mesmo quando
a relação afetiva não é satisfatória. Para
estes autores os papéis estereotipados de gênero veiculados pela
cultura, através da família, tornam invisíveis tanto à
produção quanto a reprodução de subordinação
feminina, solo fértil para a ocorrência de abusos. No entanto,
pesquisadoras como Gregori, 1993; Grossi, 2001, destacam a contribuição
das mulheres no ciclo da violência conjugal - sendo percebidas como provocadoras
e, portanto, culpadas pela violência que sofrem. Segundo Goddar (1987),
as percepções em relação às mulheres são
ambivalentes: vítimas passivas e ninfomaníacas predatórias.
Nessa direção fica evidente a falta de reconhecimento de uma clara
identidade sexual feminina. Para Seidler (1987), na medida em que a mulher é
identificada com a natureza/corpo/emoção, e o homem com a cultura/mente/razão,
as mulheres são vistas como constantemente tentando os homens a desviarem
do caminho da razão e da moralidade. Seguindo essa concepção
a mulher é a sedutora, pecadora e responsável pela atração
sexual do homem, e, portanto culpada pelos ataques, em especial, sexuais que
ela atrai. Hoje a mulher ainda está ligada às várias construções
ideológicas sobre a maternidade, relação conjugal, fidelidade,
a que se sacrifica, boa mãe e boa esposa, enfim, a concepções
sociais que a entendem como um ser dependente e sem autonomia. Conforme Souza,
Baldwin e Rosa (2000), os significados de gênero e o modo como vivenciamos
as cobranças sociais de gênero variam e se modificam através
do tempo, de uma cultura para outra e dentro de uma mesma cultura. A propósito
desta afirmação podemos asseverar que rápidas são
as mudanças que ocorrem em nossos dias, onde uma série de crenças
e valores advindos, por exemplo, da filosofia humanista, já não
figuram no cenário atual como fundamentos para as relações
interpessoais. Além disso, é perceptível o embotamento
das formas de contato saudável e pleno. A influência da competição,
da aquisição do poder e os desequilíbrios causados pela
baixíssima tolerância à frustração têm
sido as formas de “contato” mais freqüentes nessas relações
utilitárias. Nestas, no que tange a nossa temática – a mulher
se torna, também como já marcado ao longo desta reflexão
– um objeto de consumo, que precisa ser plástico, adaptável
e passível de “correção” quando não
se “ajusta” às exigências que se espera de um ser que
é percebido dentro de uma configuração: fragilidade-irracionalidade-dependência-subordinação.
Seria esta configuração velada a causadora do exercício
do poder opressor? Da violência de gênero?
Recorro neste ponto aos experientes pesquisadores do tema que também
têm se perguntado como eu - como é conceituada a violência
contra a mulher?
Documentos oficiais através de legisladores de diferentes Ministérios definem a violência: É “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”. Acredito que a violência pode ser descrita também como uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduz à dominação e a discriminação contra as mulheres pelos homens, o que impede o pleno avanço, exercício da liberdade e autoregulação das mesmas.
É importante esclarecer que os diferentes significados violência contra mulher: violência doméstica, violência intrafamiliar e violência de gênero têm implicações teóricas e práticas distintas, embora seja observável em suas definições uma clara tentativa de homogeneização, banalização e por que não dizer naturalização.
Recorro
a Almeida (2007) para definir as categorias citadas:
-Violência contra a mulher enfatiza o alvo contra o qual a violência
é dirigida. Para esta autora é uma definição na
qual a violência não tem sujeito, só objeto, o que acentua
o lugar da vítima, além de sugerir a unilateralidade do ato, não
se inscrevendo num contexto relacional.
-Em relação à violência doméstica observa-se uma noção de ação espacializada, que configura o que é próprio da esfera privada, dimensão que historicamente se opõe ao público.
Já a violência intrafamiliar embora se aproxime consideravelmente da categoria citada anteriormente, sua produção e reprodução podem ser consideradas endógenas da violência, pois este tipo de agravo se processa no interior da família.
O Ministério da Saúde (2002) define a violência intrafamiliar como: “... é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função parental, ainda que sem laços de consangüinidade, e em relação de poder à outra”. Também acrescenta que “o conceito de violência intrafamiliar não se refere apenas ao espaço físico, onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua” (Ministério da Saúde, 2002, p. 15).
Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.
Mas de
onde vem a violência contra a mulher?
Diversos pesquisadores dessa temática atribuem este fenômeno à
influência dos padrões da sociedade patriarcal, ao uso de álcool,
drogas ilegais, ciúmes, etc, banalizando com estas atribuições
a maneira como a sociedade valoriza o papel masculino em detrimento do feminino.
Independente do tipo de violência praticada contra a mulher, todas têm
como base comum às desigualdades que predominam em nossa sociedade. Como
já foi assinalado, são múltiplas as formas de violência
de gênero: as desigualdades salariais; o assédio sexual no trabalho;
o uso do corpo da mulher como objeto nas campanhas publicitárias; o tráfico
internacional de mulheres; o tratamento desumano que muitas recebem nos serviços
de saúde, etc. Todas estas formas representam uma violação
aos direitos humanos e atingem a cidadania das mulheres. É fortuito ressaltar
que em diferentes sociedades os homens são incentivados a valorizar a
agressividade, a força física, a ação, a dominação,
a satisfação de seus desejos, inclusive os sexuais, enquanto as
mulheres são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução,
submissão, dependência, sentimentalismo, passividade e o cuidado
com os outros.
A partir desse levantamento teórico-bibliográfico que aponta em linhas gerais as definições e possíveis causas do fenômeno – violência contra a mulher - esboçarei algumas das reflexões sobre o tema baseando-me na fundamentação teórica da abordagem Gestáltica.
A Gestalt-terapia, cuja prática tem como foco maior o desenvolvimento, ou seja, a ampliação da consciência de si, do outro e do mundo, enfatiza que é fundamental que o ser humano conheça o mais profundamente possível a sua dinâmica psíquica e identifique a intencionalidade, ou seja, o propósito de suas ações. De acordo com McLeod (apud Ribeiro 2005), somos o contato que fazemos. Acrescento que somos o contato que vivemos!
São Polster & Polster (1979), que consideram o contato como o sangue vital do crescimento, o meio de modificação da pessoa e das experiências que ela tem do mundo. Para estes autores o contato envolve não somente o senso do próprio eu, mas também o senso de qualquer coisa que infrinja a fronteira de contato.
Fundamentalmente para Ribeiro (2005), somos uma permanente continuidade em mudança, somos equilíbrio e desequilíbrio, somos estabilidade e mudança, somos recolhimento e expansão e, em meio a toda essa variabilidade mesmo que paradoxal, existe algo que nos mantém no ser, que nos permite reconhecer como sendo nós mesmos, ao longo do tempo. Porém, para que tal impermanência ocorra fluidamente, num constante processo onde as figuras que emergem retrocedam ao fundo verticalizadas, refletidas e, portanto silenciosas e não silenciadas, é de extrema importância perceber os papéis desempenhados, ou seja, condutas introjetadas, e/ou projetadas pela legitimação da cultura e afins, com a percepção do que lhe é tóxico ou nutritivo.
Assentada
nestas concepções e mesmo considerando o diagnóstico como
processual, que desvela e vela sucessivamente o ser a minha frente busco tornar
figural de forma dialógica – Quem é esta mulher neste momento?
Como ela está?
E o que encontro?
-A perda do auto-suporte e da auto-sustentação;
-Uma existência baseada em deverísmos;
-Ignorância das necessidades do próprio corpo;
-Ausência de projeto existencial;
-Perda da identidade e centralidade;
-Mecanismos de evitação/escapismos. Um ser pressionado entre o
medo e a esperança no devir.
Envolta
num sentimento de “morte existencial” a mulher vítima de
violência de qualquer categoria não se encontra capaz de avaliar
o massacre que lhe é perpetrado. Desta forma, mesmo que temporariamente
se torna:
-É um ser que apresenta percepção distorcida acerca da
realidade;
-Que mesmo temporariamente permite que o Outro seja figura e ela fundo;
-Que reprime seus desejos no presente, projetando-os para o futuro e sonhando
com o passado;
-Que tem diminuída sua percepção do campo, e, conseqüentemente,
das oportunidades decorrentes do mesmo;
-Que obscurece ou evita o reconhecimento de como é a sua realidade existencial.
Neste ponto crucial, onde o desejo de mudança e enfretamento da dura
realidade que vivencia, onde os sonhos mais caros parecem defeitos, e, as defesas
estão profundamente cristalizadas, cabe ao Gestalt-terapeuta “buscar
penetrar” delicadamente e acolhedoramente na forma endurecida/cristalizada,
sem, contudo, destruir as defesas tão necessárias à sobrevivência.
É “investigando” como essa mulher se autoregula, as forças
brutais que a intoxicam e ampliando cuidadosamente sua consciência, que
se torna possível desenvolver a obtenção de mais subsídios
sobre si mesma, sobre o outro, sobre as relações que estabelece,
enfim sobre o mundo que a rodeia. Assim é fundamental que essa mulher
não somente seja colocada em contato com a complexidade de sua existência,
como também re-descubra seu potencial vital, sua capacidade de resistência,
sua sensibilidade, sua criatividade, sua capacidade amorosa de cuidar de si
mesma, o que em última análise a levaria à awareness de
sua forma de existir.
Considerando que o se humano é ímpar, complexo, intricado e único, recorro, observando a individualidade de cada mulher, que busca o trabalho terapêutico, as etapas propostas por Ginger - as cinco fases essenciais do Ciclo de Contato:
1-Pré-Contato:
início da emergência da necessidade (familiarização);
2-Engajamento: começo, momento-chave/ação;
3-Contato: ápice do desejo/ação;
4-Desengajamento: recuo/afastamento da experiência;
5-Assimilação: digestão da experiência.
Acredito que seja através da assunção desses níveis de consciência que se torna possível levá-la à implosão de crenças e idéias cristalizadas, automatizadas, o que resultaria na constituição da auto-sustentação, centralização e transcendência, entendida como elevação em termos de projetos existenciais, para além dos interesses pessoais e interpessoais que tanto amesquinham o ser humano.
Pela profunda crença nas concepções Gestálticas, me arrisco afirmar que a fixidez perceptiva oriunda da absorção e manutenção de experiências passadas, têm influenciado um percentual bastante significativo de mulheres, que mesmo bem sucedidas, nos mais diferentes campos de sua vida ainda se mantém encapsuladas pelos padrões e exigências sociais arcaicas, desenvolvendo comportamentos obsoletos e, conseqüentemente respostas anacrônicas às situações contemporâneas.
Finalizando
estas reflexões, acredito que no decurso de nossa existência percorremos
muitos e longos caminhos. Nestes sempre buscamos sucesso, realizações
dos sonhos e devaneios...
Cabe lembrar que desta incessante busca pode nascer da ausência de contato
consigo mesmo, de uma ausência de diálogo interior: uma forma de
viver sem viver, uma forma de sentir sem sentir, uma forma de estar sem estar.
Desta maneira, a subjetividade, o que há de mais sacral no humano é seqüestrada, o que permite toda sorte de violência, onde a cotidianidade da vida destas mulheres é afetada brutalmente, alterando profundamente suas existências, provocando registros de perda de si mesma, de menor valia, dor e recalque.
E o que realmente “cabe” ao Gestalt-terapeuta? Entre tantas ações dialógicas, auxiliar o encontrar de si mesma ao longo do caminho!
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